4.3.10

O Jatobá contra a Poluição

Árvores tropicais podem ser opção para limpar atmosfera caso o efeito estufa aumente!


Transformar as florestas tropicais em aspiradores de dióxido de carbono (CO2) e, assim, livrar a atmosfera de grandes quantidades do principal gás responsável pelo aumento do efeito estufa na Terra é, por ora, uma idéia tão polêmica quanto inatingível.

Se um dia esse feito for possível, um grupo de especialistas em fisiologia vegetal do Instituto de Botânica de São Paulo acredita que o jatobá, uma árvore extremamente adaptada aos ecossistemas brasileiros e presente em praticamente todas as latitudes do território nacional, pode ser um bom candidato a desempenhar o papel de faxineiro do ar ou, no mínimo, mostrar como essa tarefa poderá ser desempenhada por outras plantas.

Esse sonho, um devaneio ainda longínquo, é baseado nos resultados de uma série de experimentos realizados com mudas de uma espécie de jatobá, a Hymenaea courbaril , cujo crescimento parece se acelerar em ambientes ricos em gás carbônico, o nome popular do CO2.

Em linhas gerais, os estudos indicam que, quando cultivadas por três meses num local com 720 ppm (partes por milhão) de CO2 no ar, o dobro da atual concentração atmosférica, as mudas de Hymenaea courbaril duplicam a absorção de gás carbônico e a produção de açúcares (carboidratos) e aumentam em até 50% a sua biomassa, sobretudo na área foliar e nas raízes, visto que, com essa idade, as plantinhas ainda não produzem caule (madeira).

"Os trabalhos sugerem que o jatobá pode continuar seqüestrando carbono enquanto cresce num ambiente com altas taxas de dióxido de carbono", diz Marcos Silveira Buckeridge, do Instituto de Botânica, coordenador de um projeto desenvolvido no âmbito do Biota-FAPESP, programa de mapeamento da biodiversidade paulista.

"Nossa proposta não é sair plantando florestas de jatobá pelo país na esperança de diminuir o efeito estufa. Mas, sim, entender o mecanismo fisiológico dessa planta, cujas pesquisas estão em estágio mais avançado, para um dia tentar otimizar a assimilação de carbono do jatobá e outras árvores tropicais, que devem ter um metabolismo semelhante."

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3.3.10

Casa Ecológica é mais econômica em vários aspectos

Casa cosntruída utilizando materiais sustentáveis fica pronta em 75 dias e desperdiça menos material.

Ao passarmos o olhar, não se percebe grandes diferenças de uma casa convencional. Agora levando em conta os sistemas de aquecimento, arrefecimento, tratamento de esgoto... percebe-se o enriquecimento da terra e dos habitantes da casa ao fechar ciclos.

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2.3.10

Pesquisa - Consumidores estão mudando seus valores

Os valores dos consumidores estão mudando em todo o mundo, e isso tem se refletido em seu comportamento diante dos produtos, das marcas e das empresas.

( Por Fátima Cardoso, do Instituto Akatu).

“Há uma nova tendência, e espero que não seja passageira: as causas sociais são a nova forma de status”, declara Mitch Markson, diretor global de Criatividade e Consumo da agência de Relações Públicas Edelman.


Markson fez essa afirmação durante a apresentação, em São Paulo, da terceira edição da pesquisa Good Purpose, realizada pela Edelman em dez países (Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra, Itália e Japão).

O estudo é realizado anualmente com o objetivo de saber como as ações de responsabilidade social e ambiental afetam os negócios das empresas. A pesquisa ouviu cerca de 6000 pessoas entre 18 e 64 anos — consumidores comuns, e não líderes de opinião.

Uma das mudanças de valores mais significativas é que encontrar felicidade em consumir parece fazer parte do passado. “Agora, mais é menos”, diz Markson, baseado nos dados da pesquisa.

“Apenas 16% dos consumidores ouvidos neste ano disseram encontrar satisfação em fazer compras. No ano passado, eram 25%. Entre os consumidores brasileiros, a diferença é ainda maior: 29% disseram encontrar satisfação em ir às compras em 2008, enquanto este ano foram apenas 14%”, revela Markson.


Causas sociais e ambientais motivam o consumidor


Entre as maiores preocupações dos consumidores, tanto no Brasil quanto no mundo, estão: proteger o meio ambiente, aumentar a qualidade dos serviços de saúde, reduzir a pobreza, amenizar a fome e a falta de moradia e que todos tenham oportunidades iguais na educação.

Muitos dados da pesquisa mostram que os consumidores reconhecem as boas causas e estão dispostos a apoiar as marcas e empresas que as praticam.

Eis a síntese de alguns números, que revelam duas tendências: as porcentagens de resposta positiva são invariavelmente superiores às do ano passado, e os índices brasileiros são sempre mais altos que a média mundial:

  • 81% dos consumidores brasileiros recomendariam uma marca que apóia uma boa causa (média mundial: 64%).
  • 82% dos consumidores brasileiros ajudariam uma marca a promover seus produtos se houvesse uma boa causa por trás deles (média mundial: 59%).
  • Entre dois produtos com preço e qualidade semelhantes, 71% dos consumidores brasileiros escolhem um deles pela causa social (média mundial: 43%). O segundo fator que pesa na escolha, no Brasil, é design e inovação, com 18% (média mundial: 34%).
  • 75% dos consumidores brasileiros disseram ter comprado, no último ano, um produto de uma marca que apóia uma boa causa, mesmo que não fosse o mais barato (média mundial: 61%)
  • Se o preço não fosse um fator determinante, 80% dos consumidores brasileiros prefeririam um carro híbrido, e apenas 20%, um carro de luxo (médias mundiais: 67% e 33%, respectivamente); 79% iriam preferir uma casa ambientalmente correta, e 21%, uma casa grande (médias mundiais: 70% e 30%, respectivamente).
  • 76% dos brasileiros têm uma opinião melhor sobre empresas que integram as boas causas aos seus negócios, independentemente dos motivos pelos quais o fazem (média mundial: 59%).
  • 89% dos consumidores brasileiros dizem esperar que as marcas façam algo para apoiar uma boa causa (média mundial: 64%)
  • 75% dos brasileiros procuram marcas que façam mais do que apenas oferecer um bom produto ou serviço (média mundial: 58%)
  • 86% dos consumidores brasileiros querem que as marcas os ajudem a fazer uma diferença positiva no mundo (média mundial: 63%).
  • 83% dos brasileiros mudariam de marca se outra marca, de qualidade semelhante, apoiasse uma boa causa (média mundial: 67%)
  • 67% das pessoas no Brasil conhecem marcas que apóiam boas causas por meio de seus produtos e serviços. Em 2008, esse número era de 50%

De acordo com Mitch Markson, os brasileiros revelaram-se os mais otimistas e os que demonstraram mais compaixão entre os consumidores ouvidos na pesquisa; os japoneses foram os mais céticos.

No Brasil, 64% disseram estar pessoalmente envolvidos no apoio a uma boa causa, enquanto a média mundial foi 52%.

Dica:
Débora Aita Gasparetto - Marketing RBS TV

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