31.3.10

Aquecimento afetará fortemente América Latina

Aquecimento afetará fortemente América Latina, diz Banco Mundial

O aquecimento global pode provocar a drástica extinção da floresta amazônica e uma escassez de água que afetará 77 milhões de pessoas na América Latina e Caribe em 2020, segundo um relatório do Banco Mundial apresentado nesta quinta-feira em Lima.

O relatório "Desenvolvimento Mundial 2010: Desenvolvimento e Mudança Climática" adverte que os ecossistemas mais importantes estão sendo ameaçados nas nações latino-americanas e caribenhas.


O Bird destaca que ninguém está imune aos efeitos das variações do clima, mas que os países em desenvolvimento serão mais vulneráveis.

Segundo as estimativas, esses países deverão arcar com de 75% a 80% dos custos causados pelos danos provocados pelo fenômeno. Para os países dessa região, as mudanças climáticas representam "a ameaça de multiplicar as vulnerabilidades, destruindo os progressos conseguidos com tanto esforço e prejudicando fortemente as perspectivas de desenvolvimento".


Acorda Brasil!

Diante desse fenômeno, o Bird declarou que o problema das mudanças climáticas deve ser encarado com urgência e que não poderá ser resolvido se os países não cooperarem em escala mundial para melhorar a eficiência energética, desenvolver tecnologias limpas e ampliar os mecanismos que permitam absorver os gases de efeito estufa para proteger o meio ambiente.

A instituição adverte que os países desenvolvidos devem liderar esses esforços e reduzir abruptamente suas próprias emissões em até 80% até 2050, assim como colocar no mercado novas tecnologias e ajudar a financiar a transição dos países em desenvolvimento rumo à energia limpa. "O impacto mais desastroso poderá ser a extinção dramática da floresta amazônica e a transformação dessa área em grandes extensões de savana, com graves consequências para o clima da região, e talvez do mundo", informa o documento apresentado pelo colombiano Felipe Jaramillo, diretor regional do BM para Equador, Bolívia, Peru e Venezuela.

O relatório prevê também "o desaparecimento dos Andes, o que modificaria a quantidade de água à disposição de diversos países e provocaria falta d'água a pelo menos 77 milhões de pessoas em 2020".

Para o Banco Mundial, isso representa também uma ameaça para a energia hidrelétrica, fonte de eletricidade dominante em muitos países da América do Sul. "O aquecimento e a maior acidez dos oceanos podem causar a extinção progressiva dos arrecifes do Caribe, que abrigam aproximadamente 65% das espécies de peixes da bacia", afirma o Bird.

Esses corais, completa, oferecem proteção natural frente às tormentas marítimas e são fundamentais para o turismo. As mudanças climáticas também provocarão danos no Golfo do México, o que tornará essa costa mais "vulnerável a furacões mais fortes e mais frequentes", completa o estudo.

Fonte: AFP - Ecoturismo e Sustentabilidade

30.3.10

Academia - Green Microgym, recicla energia humana

Uma academia de ginástica nos Estados Unidos instalou bicicletas ergométricas que reciclam a energia gerada pelos clientes.


A The Green Microgym, em Portland, no Estado americano de Oregon, conectou um gerador às rodas das bicicletas que transforma a energia cinética em elétrica.

Ela é depois armazenada em uma bateria que coloca em funcionamento os televisores, esteiras e até um liquidificador que a academia usa para oferecer sucos e vitaminas à clientela.


Resultados:


  • Gera 36% da própria eletricidade (que combina a força humana e solar)

  • Economia de 37.000 Kilowatt /hora ou 85% (em comparação com academias tradicionais por metro quadrado).

  • Redução em 60% das emissões de carbono

37.000
Kilowatt /hora são igual a:

  • £ 74.000 de emissões de carbono
  • 15 hectares de árvores plantadas

Veja o vídeo da matéria!

Fonte: BBC Brasil

29.3.10

Botas de Sacolinha Plástica

Botas feitas com sacolas plásticas. É a ideia da designer chilena Camila Labra

A designer encontrou uma maneira interessante para criar ankle boots: reutilizando sacolas plásticas.

As botas são impermeáveis e construídas através de fusão dos sacos com calor. O processo gera um material mais espesso e resistente, que preserva as propriedades do polipropileno. Ou seja, é impermeável, flexível, leve e não-tóxico, o que permite contato com a pele. Depois de feito isso, é possível aplicar estampas.

No interior, os calçados são revestidos com tecido acolchoado, para que fiquem mais confortáveis. As cores e grafismos variam de acordo com a disponibilidade e a diversidade de sacolas.

Como será a resistência desse material? De toda forma, só o fato de reutilizar, reduzindo a quantidade desse material no ambiente mereceria um prêmio!


Conheça o trabalho de Camila, acesse aqui!

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