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8.11.11

Melhores iniciativas públicas: lixo e reciclagem


O debate do EIMA 8 ( Encontro Ibero-americano sobre Desenvolvimento Sustentável ) focou na mudança de comportamento da população.

Nas palavras de Javier Maroto, prefeito de Victoria-Gasteiz, nomeada Cidade Verde Europeia 2012 por demonstrar estratégias e políticas aplicadas ao tema em uma população local de cerca de 250 mil habitantes:  “o grande desafio é fazer com que cada habitante se preocupe com a destinação dos resíduos de seu próprio consumo”.


Josep Maria Tost, diretor da Agência de Resíduos da Catalunha, dividiu com a plateia as políticas que também fizeram da gestão catalã um modelo de sustentabilidade. “Foram vinte anos trabalhando o tema, a partir de diretrizes e leis nacionais e da União Europeia. Não foi feito de um dia para o outro.” Segundo Tost, para sanar o problema das sacolas plásticas, “foram três anos de trabalho e muitos acordos para chegarmos em consensos. Negociamos com os fabricantes de sacolas plásticas, criamos mecanismos de controle que incluíram inspeções e multas”. O diretor acrescentou também que os valores arrecadados pelo “imposto verde” são revertidos para os programas de reciclagem dos municípios.


Assim, Tost sugeriu, “no Brasil não se deve ter pressa, mas aprender conjuntamente. Reciclar é uma das obrigações dos cidadãos do Século 21. Na Espanha, nossa motivação vem principalmente da geração de empregos e economia de matérias-primas”.


Acerca da Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil (PNRS), Pedro Stech, diretor de Tecnologia Ambiental da empresa Estre, alertou sobre a importância da gestão integrada entre municípios. “A PNRS deu enfoque a um tema que antes ficava em segundo plano, entre pessoas sem conhecimento pleno do trabalho. Os resultados melhoraram, a gestão tornou-se um ponto importante e a iniciativa privada passou a ver grandes oportunidades.”


No Brasil, segundo Stech, “ainda vivemos a realidade dos lixões. O destino de muitos deles é desconhecido e o gerenciamento, inadequado”. Para ele, “existem dois marcos na Política Nacional: o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que uniu a coleta seletiva, cooperativas e consórcios, oferecendo soluções conjuntas regionais, em regiões metropolitanas. Depois, vem o fato de que em 2014 os lixões serão proibidos no país. Isto gerará um novo ciclo de negócios na área”, acredita. Para Stech, “aterros controlados são formas de esconder o problema, sou contra. O mínimo que podemos aceitar são os aterros sanitários”, defendeu.


Da Ambilamp, organização dos produtores de lâmpadas, registrada pelo Ministério de Indústria, Comércio e Turismo da Espanha, falou o diretor-geral, Juan Carlos Enrique. “Hoje contamos com 148 empresas. A legislação intensificou-se entre 2002 e 2008, acerca da destinação de aparelhos elétricos e eletrônicos. Na Federação Europeia de Produtores de Lâmpadas há um rico intercâmbio de experiências. Na Espanha, montamos um sistema de tratamento específico para a reciclagem de mercúrio e compostos do pó fluorescente”, explicou Enrique. A Ambilamp pretende duplicar a quantidade de lâmpadas que serão recolhidas, entre 2011 e 2014.


Para Maria Cecília Loschiavo, titular da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, é fundamental uma revisão do conceito de design: “uma compreensão leiga privilegiou aspectos estéticos nas práticas industriais. A PNRS nos traz vitalidade para trabalharmos a ‘desbanalização’ do termo”. Ela defendeu que “viemos de uma história de escassez para a de abundância. No Século 21, o excesso de consumo torna necessário repensarmos nossos parâmetros e estilo de vida”.


Citando Guimarães Rosa, Loschiavo convocou os participantes para “uma conversa desarmada” em torno do bem comum: “o design deve servir à sustentabilidade, precisamos pensar cidades criativas, pontos de coleta com sistemas informatizados, oferecer educação e estímulo aos cidadãos por meio de cartilhas, guias e experiências. Todavia, estas por mais que sirvam enquanto referências, nem sempre poderão ser reaplicáveis”, ponderou.


Representando o Ministério do Meio Ambiente, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Nabil Bonduki, ofereceu um panorama das iniciativas correntes para viabilização da PNRS, como uma “responsabilidade compartilhada”.

“Os municípios deverão entrosar planos estaduais e federais, ou então serão punidos. É essencial o apoio dos Estados para a regionalização das políticas intermunicipais. Economicamente, municípios com menos de 150 mil habitantes tornam-se inviáveis. Todos os Estados participam, por meio de 380 agrupamentos. Esta é a forma encontrada para levar a Política adiante”, explicou Bonduki.


No Chile, a política para resíduos sólidos também passa por aperfeiçoamento. Segundo a avaliação de Mayling Yuen, diretora de Metodologia da Fundação Casa da Paz, “é um trabalho de formigas, vamos de lugar em lugar. O processo se aprimorou a partir de 2008, com o plano de ação da Comissão Nacional do Meio Ambiente. Em 2009, criou-se o Santiago Recicla, estratégia de linha nacional”.


“Focamos no trabalho do reciclador, e tivemos que oferecer medidas como privatização da reciclagem para fomentar condições e poder avançar em processos de separação mecânica dos materiais e capacitação daqueles que coletam para reciclagem”, explicou Yuen.


Por fim, Helio Mattar, diretor do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, chamou atenção para o papel do consumidor, “que é o final e o início da questão” nos mecanismos de ação para a sustentabilidade dos resíduos sólidos. Segundo Mattar, “a solução só virá da conscientização dos consumidores, futuros multiplicadores de novos hábitos”. Mencionando a experiência do Akatu, Mattar compartilhou a dificuldade de provocar uma reação positiva nos consumidores.


 “Para retirar o consumidor da zona de conforto não existe mágica, é preciso mostrar o problema e o repertório de ações que existem. É importante dimensionar para o indivíduo o peso que ele tem na conta final do município. Podemos educar o consumidor por metodologias e dinâmicas, dar motivação para que ele possa agir, além de formar grupos de referência para o consumo consciente que tenham melhores parâmetros”, observou Mattar.


Fonte: Texto adaptado de Marília Arantes, da Envolverde

1.11.11

MicroFueler - Produz combustível a partir de lixo residencial


Parece bom demais para ser verdade: um sistema residencial que permite às pessoas fazer combustível a partir de resíduos e utilizá-lo como combustível veicular.

Isso é o que os inventores da MicroFueler criaram, a E-Fuel! MicroFueler é uma micro destilaria caseira de etanol. Consiste em dois tanques relativamente pequenos, facilmente deslocáveis, que exercem a função de micro usina de etanol.Um tanque que recebe 250 litros de matéria-prima ( orgânica ), como o vinho resíduos e cerveja, e outro que converte em 100% de etanol..

Embora MicroFueler seja mais eficaz com os resíduos que já estão em alto teor de álcool, segundo Quinn, o etanol "pode ​​ser feito de qualquer resíduo - sobras de gramado, produtos lácteos, produtos químicos velhos, papelão, papel e sobras de frutas da mercearia. O fermentado é transformado em combustível em questão de minutos ".


O segundo tanque ainda funciona como uma bomba de combustível, semelhante às que estão em postos de gasolina tradicionais. O único resíduo é a água destilada, que pode sair pelo ralo ou ser usada para irrigar as plantas.

"Se você der a todos a capacidade de fazer seu próprio combustível, você quebra a indústria de petróleo", disse o inventor Tom Quinn, um empresário do Vale do Silício, que também desenvolveu o sistema de controle de movimento para o sistema de jogos Nintendo Wii.

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31.10.11

Energia eólica transformada em hidrogênio

Que tal dirigir até seu posto de gasolina local e abastecer o carro com 50 litros de vento?

Utopia? Não, um produto realista de nossas instalações de geração híbrida de energia, diz a empresa ENERTRAG.

Primeiro projeto desse tipo no mundo. Energia eólica transformada em hidrogênio, que é muito mais fácil de armazenar. (Clique na imagem para ampliar)

Desta forma de energia renovável pode ser 100% flexível e pode ser usada quando e onde for necessário.

Estará em demonstração na estação de CO2 neutro, que deverá ser aberta no centro de Berlim no final da de 2011, e em 2012 no novo aeroporto de Berlin Brandenburg International.

Para a construção da primeira usina híbrida, a Chanceler Federal da Alemanha, Angela Merkel, colocou a primeira pedra em Prenzlau (Brandenburg) em abril de 2009.
Esta tecnologia é um avanço importante para o setor energético que permite o armazenamento de energia eólica em forma de gás hidrogênio, não poluente.


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Primeira bicicleta de plástico reciclado é do Brasil!

O artísta plástico uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil há 40 anos, é o inventor e fabricante da primeira bicicleta de plástico reciclado do mundo!

Há doze anos, com dinheiro próprio, estudava modelos, até finalizar nos melhores. A partir de novembro os primeiros exemplares serão distribuídos. “Tenho a patente da primeira bicicleta de plástico reciclado do mundo”, diz.

Para cada bicicleta, são usadas 200 garrafas PET. Muzzi também possibilita ao próprio interessado levar o material reciclável.até sua fábrica para produzir seu próprio quadro.

Já imaginou sair com lixo seco e voltar com uma bike prá casa?

No processo de produção, o plástico granulado entra em uma máquina e é injetado no molde de aço. “Cada quadro demora dois minutos e meio para ser fabricado e, se for feito só de PET, usa 200 garrafas”, diz Muzzi..

As encomendas devem ser feitas pelo site MuzziCycles – pedidos de quadros, apenas. Cada um custa R$ 250,00. Mas também é possível comprar a bicicleta completa, que pode chegar a R$ 3 mil.

Um modelo infantil começa a ser produzido no ano que vem. E mais: “Em maio começamos a fazer um modelo de cadeira de rodas. Mas nesse caso vamos doá-las. A pessoa só terá de trazer o material plástico”, conta Muzzi.

Fonte: V Congresso da Cidade

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28.10.11

Como será ter uma casa na árvore?


Casas em árvores ( Tree Houses), a princípio pode soar estranho ou remeter a ideia de casas que os pais constroem no jardim para os filhos brincar, mas a realidade é que parecer mais comum do que se pudesse imaginar.

Na Costa Rica, um casal fez um projeto audacioso, construiu uma casa com todo conforto básico de uma casa normal, próxima a área de proteção ambiental, localizada a 5 minutos de distância do Oceano Pacífico, na Península de Osa para locação.

A casa tem 3 ou 4 dormitórios e aloja de 6 a 8 pessoas. Cada quarto está localizado em um nível diferente. Não importa o nível em que você acorda, você está cercado por animais selvagens, macacos, aves exóticas e árvores gigantes.


Esses foram apenas exemplos! Existe inúmeros, faça uma busca na internet e confira.

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21.10.11

Que tal assar Biscoito ou Pizza com calor do carro?

Foi exatamente o que Sandi Fontaine fez em Bedford, assou biscoitos no painel de seu carro.



( Bob LaPree / New Hampshire Union)

Se é saudável, não sabemos, mas que boa parte das pessoas no mundo quase escaldam ao entrar em seus carros no verão, principalmente se for deixado algumas horas exposto ao sol, isso sabemos.

E por que não usar o calor gerado nos carros para algo útil? Pense no que se poderia assar no carro: biscoitos, pão de queijo, pizza, bolos, tortas de forno, fazer tomates secos, desidratar frutas....



Fonte: MSN

19.10.11

Bônus para quem anda a pé ou de bike em Londres

Empresa vai premiar quem anda a pé ou de bicicleta em Londres, diz matéria da Exame.

Várias iniciativas têm surgido ao redor do mundo para incentivar a mudança de hábitos. A mais recente é essa: bônus para quem opta por meios não poluentes de deslocamento pela cidade, incluindo descontos em cinema e lojas conveniadas

Que tal ir de bicicleta ou a pé para o trabalho e ser recompensado por isso? Londres pretende usar essa estratégia para estimular a mobilidade sustentável, reduzir a poluição e os níveis de congestionamento.

O ciclismo gera R$ 7,9 bi aos cofres britânicos. A criadora do bônus verde é a empresa Recyclebank, que formatou um aplicativo para smartphone capaz de mensurar e pontuar os deslocamentos por meios alternativos de cada pessoa. Esses pontos serão convertidos em prêmios, que poderão ser resgatados na forma de descontos em lojas e cinemas conveniados.

Até o final do ano, um grupo de pessoas vai testar o programa antes do lançamento, previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto de incentivo verde foi anunciado nesta segunda e conta com o apoio da prefeitura de Londres.

Sede das próximas Olimpíadas, a cidade conhece bem os efeitos benéficos do transporte alternativo não só para o meio ambiente, mas para a economia. Segundo estudo da London School of Economics, a prática do ciclismo gera R$ 7,9 bilhões para os cofres britânicos anualmente.

Recyclebank

O Recyclebank nasceu como um programa de incentivo à reciclagem, recompensando consumidores que descartam corretamente o lixo. As famílias participantes do programa conseguem receber até 200 dólares por ano.

Fonte: Exame

13.10.10

Academia Ecológica - León

"A Academia Ecológica Lumen " é modesta, rústica, mas original.

O Professor de Educação Física,
Manuel de Arriba Ares, usou toras de madeira e sucata para reproduzir os aparelhos de musculação das academias convencionais.


"Eu realizei este trabalho inteiramente à mão: nada de mecânica ou elétrica. Minhas ferramentas foram um machado martelo, furos, as montanhas , além do meu conhecimento como um humilde como professor de educação física. Trabalhei três anos, testando dicas e solicitando a cooperação dos cidadãos para obter os itens, em seguida, comecei a construir (...)".

O Professor deixa seu recado de sustentabilidade:

A academia particular, nascida da natureza, volta para ela.

O que não é possível com um pequeno alongamento da imaginação?

Saiba mais:

1.10.10

Envirobank - Contêiner de Reciclagem

Envirobank chega com a proposta inovadora de recompensar por produto reciclado.

A proposta é incentivar a reciclagem pública local através de incentivos e da educação.


Com funcionam esse contêiners?


Envirobank é um sistema automatizado e usa unidades de reciclagem para entregar uma solução de reciclagem inovadora a lugares públicos, eliminando completamente a contaminação.

Ainda está em fase de testes (parece que na Austrália já tem alguma), mas funciona na base do "bônus por produto".


Cada latinha, garrafa ou caixa de leite que você joga lá dentro, se transformam em pontos - que serão trocados por descontos em shoppings associados. O "banco do meio ambiente" tem capacidade para 3000 containers.


O programa Envirobank visa:


  • Garantir que 100% das embalagens recolhidas cheguem as etapas finais da reciclagem para a reutilização

  • Recompensar consumidores ao reciclar através de um sistema de pontos, voucher ou devolver dinheiro

  • Prover um veículo único promocional para patrocinadores e anunciantes para mostrar seu compromisso com a sustentabilidade usando a tela LCD.

  • Educar os consumidores sobre os benefícios da reciclagem.

  • Reduzir os custos de eliminação de resíduos e coleta.

  • Reduzir as emissões de CO2.

  • Fornecer informação ambiental global - até o último contentor.

  • Oferecer uma oportunidade de captação de recursos para escolas e clubes desportivos.
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