4.10.10

Sacola plástica no País pode reduzir 6,7% em 2010

Consumo de sacola plástica no País deve encolher 6,7% em 2010, diz jornal do Grande ABC paulísta.

As campanhas de conscientização para o uso consciente de sacolas plásticas no varejo brasileiro, associadas à decisão de municípios e estados de restringir o uso do produto, devem levar o consumo de sacolas a encolher em 2010, pelo terceiro ano consecutivo.

De acordo com projeções dos organizadores do programa de qualidade e consumo responsável de sacolas plásticas, a demanda interna deve alcançar 14 bilhões de unidades este ano, uma retração de 6,7% em relação ao total utilizado no ano passado.

Desde o início da implantação do programa, o consumo de sacolas já caiu 2,9 bilhões de toneladas no Brasil. Caso a projeção para este ano venha a se confirmar, a retração no acumulado desde 2007 deve atingir um total de 3,9 bilhões de sacolas, o equivalente a mais de 20% do consumo reportado naquele ano (17,9 bilhões).

O programa de qualidade e consumo responsável de sacolas plásticas é uma parceria entre a indústria e o varejo, cujo principal objetivo é conscientizar o consumidor para que pratique o consumo responsável, além do descarte adequado das sacolas plásticas.

Entre as redes varejistas que participam da iniciativa estão Pão de Açúcar, Zaffari e Gbarbosa, além de dezenas de outras redes pelo Brasil. Além disso, mais de 5 mil pessoas, entre supervisores e operadores de caixa dos supermercados participantes foram treinados para orientar os consumidores sobre o uso responsável das sacolinhas.

RECICLAGEM

Além da redução no desperdício das sacolas plásticas, a iniciativa, idealizada pela INP (Nacional do Plástico), Plastivida, Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e a Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), visa também a conscientização para a importância da reutilização dessas embalagens, assim como seu descarte adequado.
O Brasil hoje tem uma taxa de reciclagem mecânica (conversão em grânulos para transformação em outro produto) dos plásticos de 22%, que cresce cerca de 13% ao ano. Ainda assim, há ociosidade na indústrias recicladoras (30%) por falta de uma coleta seletiva mais eficiente no país.

Fonte: Diário do Grande ABC

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