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13.12.11

O que é Responsabilidade Social?


Responsabilidade acontece quando entendemos que nossas ações geram impacto no ambiente onde estamos inseridos. 

Ou seja, nossos atos influenciam direta ou indiretamente, animais, plantas, água, solos, ar e pessoas que coabitam o mesmo espaço.

Responsabilidade Social é, percebendo a nossa responsabilidade perante a vida, passar a incorporar em processos e hábitos diários cuidados;  remodelando o que fazíamos anteriormente de forma a respeitar critérios pré-estabelecidos.

Um bom exemplo empresarial é a incorporação da logística reversa  e comércio justo na cadeia produtiva de produtos e serviços, além de exigir dos fornecedores certificação de descarte apropriado de resíduos, produção sem explorar mão-de-obra infantil, dentre tantos outros critérios.

"Logística reversa é uma nova área da logística empresarial que atua de forma a gerenciar e operacionalizar o retorno de bens e materiais após sua venda e consumo, às suas origens, agregando valor aos mesmos. Dentro do contexto econômico, ambiental e social, essa nova ferramenta vem contribuir de forma significativa para o reaproveitamento de produtos e materiais após seu uso, amenizando os prejuízos causados ao meio-ambiente pelo grande volume de bens fabricados pelos complexos produtivos."
Uma frase que sintetiza este pensamento seria: " Tudo que você faz, saiba que faz a você mesmo!"



Veja Mais:

10.12.11

Produtividade da terra em Sistema Agroflorestal


Neste vídeo o agricultor Valdir Manoel de Oliveira, em uma visita da EMATER-DF a sua propriedade, fala sobre a diferença de produtividade da sua área do sistema tradicional e depois de ter implementando o sistema  Agroflorestal.

Veja o depoimento de alguém que nasceu agricultor e é até hoje.

6.12.11

Aquífero Guarani ameaçado por agrotóxicos!

(Imagem: .jcnet.com.br)

O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo de onde sai 100% da água que abastece Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista localizada a 313 quilômetros da capital paulista, está ameaçado por herbicidas.

A conclusão vem de um estudo realizado a partir de um monitoramento do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) em parceria com um grupo de pesquisadores, que encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona leste da cidade com traços de diurom e haxazinona, componentes de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar. ( Baixe o PDF do estudo aqui )

No período, foram investigados cem poços do Daerp com amostras colhidas a cada 15 dias. As concentrações do produto encontradas no local foram de 0,2 picograma por litro – ou um trilionésimo de grama.

O índice fica muito abaixo do considerado perigoso para o consumo humano na Europa, que é de 0,5 miligrama (milésimo de grama) por litro, mas, ainda assim, preocupa os pesquisadores, que analisam como possível uma contaminação ainda maior.

No Brasil, não há níveis considerados inseguros para as substâncias. Ainda assim, a presença do herbicida na zona leste – onde o aquífero é menos profundo – acende a luz amarela para especialistas.

Segundo Cristina Paschoalato, professora da Unaerp que coordenou a pesquisa, o resultado deve servir de alerta. "Não significa que a água está contaminada, mas é preciso evitar a aplicação de herbicidas e pesticidas em áreas de recarga do aquífero", disse ela.

O monitoramento também encontrou sinais dos mesmos produtos no Rio Pardo, considerado como alternativa para captação de água para a região no longo prazo. "Isso mostra que, se a situação não for resolvida e a prevenção feita de forma adequada, Ribeirão Preto pode sofrer perversamente, já que a opção de abastecimento também será inviável se houver a contaminação".


Novo estudo realizado pela USP em 2011 constatou contaminação:


O pesquisador explica que a contaminação do aquífero acontece devido a poluição do solo, o que deve ser controlado por meio da gestão pública. “O aquífero contamina porque a qualidade da água depende muito do que você faz sobre a terra. Então, se ao invés de um aterro sanitário bem projetado você faz um lixão, isso pode contaminar o solo. Agora, se você tiver uma boa gestão de manejo do resíduo sólido do lixo, você não vai contaminar o solo. Cabe à política de gestão controlar o que se faz no solo”.

A estimativa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (CETESB) é que o estado tenha aproximadamente de 3 a 4 mil áreas contaminadas. O último balanço apresentado pela companhia, em dezembro do ano passado, analisou 24 áreas em Bauru, sendo que oito delas foram denominadas como “contaminadas” e apenas duas como “reabilitadas”.



Aquífero ameaçado

O Sistema Aquífero Guarani, que faz parte da Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, cobre uma superfície de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo 839., 8 mil no Brasil, 225,5 mil quilômetros na Argentina, 71,7 mil no Paraguai e 58,5 mil no Uruguai. Com uma reserva de água estimada em 46 mil quilômetros quadrados, a população atual em sua área de ocorrência está em quase 30 milhões de habitantes, dos quais 600 mil em Ribeirão Preto.

A água do SAG é de excelente qualidade em diversos locais, principalmente nas áreas de afloramento e próximo a elas, onde é remota a possibilidade de enriquecimento da água em sais e em outros compostos químicos. É justamente o caso de Ribeirão, conhecida nacionalmente pela qualidade de sua água.

Para o engenheiro químico Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente (Soderma), Ribeirão corre o risco de inviabilizar o uso da água do aquífero in natura. "A zona leste registra plantações de cana em áreas coladas com lagos de água do aquífero. É um processo de muitos anos, mas esses defensivos fatalmente chegarão ao aquífero, o que poderá inviabilizar o consumo se nada for feito", explica.

Já para Marcos Massoli, especialista que integrou o grupo local de estudos sobre o aquífero, a construção de casas e condomínios na cidade, liberada através de um projeto de lei do ex-vereador Silvio Martins (PMDB) em 2005, é extremamente prejudicial à saúde do aquífero. "Prejudica muito a impermeabilidade, o que atinge em cheio o Aquífero", diz.



Captação

Outro problema que pode colocar em risco o abastecimento de água de Ribeirão no médio prazo é a extração exagerada de água do manancial subterrâneo. Se o mesmo ritmo de extração for mantido, o uso da água do Aquífero Guarani pode se tornar inviável nos próximos 50 anos em Ribeirão Preto.

A alternativa, além de reduzir a captação, pode ser investir em estruturas de captação das águas de córregos e rios que, além de não terem a mesma qualidade, precisam de investimentos significativamente maiores para serem tratadas e tornadas potáveis. A perspectiva já é considerada pelos estudiosos do chamado Projeto Guarani, que envolveu quatro países com território sobre o reservatório subterrâneo. O cálculo final foi entregue no fim do ano.

O mapeamento mostrou que a velocidade do fluxo de água absorvida pela reserva é mais lenta do que se supunha. Pelas contas dos especialistas, a cidade extrai 4% mais do que poderia do manancial. A média de consumo diário de água em Ribeirão é de 400 litros por habitante, bem acima dos 250 litros da média nacional. Por hora, a cidade tira do aquífero 16 mil litros de água. Vale lembrar que a maior parcela de água doce do mundo, algo em torno de 70%, está localizada, em forma de gelo, nas calotas polares e em regiões montanhosas.

Outros 29% estão em mananciais subterrâneos, enquanto rios e lagos não concentram sequer 1% do total. Entretanto, em se tratando da água potável, aproximadamente 98% se encontram no subsolo, sendo o Aquífero Guarani a maior delas.

A alternativa para não desperdiçar esses recursos é investir em reflorestamento para garantir a recarga do aquífero, diz o secretário-geral do projeto, Luiz Amore.

Fonte: Diário Comércio Indústria e Serviços

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Excesso de ozônio prejudica desenvolvimento de plantas

O Biólogo e ambientalista Maurício Machado, explica a importância de monitorar o ozônio no ar.

( Captadora de ozônio - Jibóia - Epipremnum pinnatum)


Uma pesquisa pioneira publicada na revista científica Nature que foi realizada por uma equipe de pesquisadores de variadas instituições britânicas, comprovando a complexa relação entre o ozônio e o gás carbônico, que até então era desconhecida.

A capacidade que as árvores têm de absorverem gás carbônico (CO2) que é muito importante para reduzir este que é o principal gás causador do efeito estufa, está sendo diminuída devido ao aumento da poluição, causando assim um sério ciclo problemático para minimizar o problema.

A concentração de ozônio formada nas camadas mais baixas da atmosfera (troposfera) está extremamente alta. A camada de ozônio na estratosfera é importante para proteger a Terra contra os raios ultravioletas do Sol, mas a emissão do ozônio nas faixas internas da atmosfera que é originada principalmente pelo motor a combustão de automóveis está prejudicando as árvores.

Os vegetais clorofilados necessitam absorver gás carbônico para realização da fotossíntese, que é fundamental para seu desenvolvimento, acabam desempenhando importante função na luta contra o aquecimento global, retirando grande parte do CO2 na atmosfera.

Porém o excesso de ozônio prejudica células das folhas responsáveis por absorver o gás carbônico através de poros chamados estomas. Dessa forma foi constatado que o crescimento dos vegetais diminui, concluindo então que a capacidade de absorção do gás carbônico também diminuiu.

A interação entre o ozônio e o CO2 também pode desencadear uma elevação na concentração de outros gases. Por isso é extremamente importante manter análises sobre o impacto de uma futura ampliação da quantidade de ozônio nas camadas mais baixas da atmosfera.



Sintomas do excesso de Ozônio na camada de ar próxima ao chão, que é a que o ser humano respira e por isso se torna um poluente que prejudica a saúde:

  • Uma das reações negativas mais comuns causadas pelo excesso de ozônio é a ardência nos olhos e o cansaço.

Certamente, a maneira indireta em que o ozônio prejudica as plantas pode representar um risco maior para o futuro diante das mudanças climáticas do que algumas interações diretas, já que, o ozônio pode contribuir indiretamente para uma elevação entre 0,5 e 1,25ºC na temperatura, de acordo com cálculos superficiais realizados pelo pesquisador Sephen Sitch do Centro do Serviço Meteorológico Britânico Hadley, e é importante destacar-se a preocupação de um aparente pequeno aumento na temperatura.

Ainda nos resta alternativa para resolver o problema, não bastando apenas plantar árvores achando que elas vão absorver todo gás carbônico que eliminamos na atmosfera. É necessário frear a poluição, investir em fontes alternativas de energia que não poluem, para reduzir a emissão de gás carbônico e substituir também a tecnologia utilizada em motores de automóveis, como motores a combustão interna a hidrogênio e utilização de biocombustíveis, diminuindo além da emissão de gás carbônico outras fontes de poluição como a emissão de ozônio.

Veja mais:

2.12.11

Livro - Educação Ambiental para Professores

O Livro do Professor - Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO

O Ministério do Meio Ambiente vem desenvolvendo, desde 1996, o PROBIO.

Esse projeto tem como objetivo identificar ações prioritárias para a conservação e uso sustentável da  biodiversidade, apoiando subprojetos que promovam parcerias entre os setores público e privado, gerando e divulgando conhecimentos e informações sobre a diversidade biológica brasileira.

Os subprojetos, 144 ao todo, abrangem uma gama de temas que vão de áreas e ações prioritárias para conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros, fragmentação de habitats, relação entre biodiversidade e as comunidades tradicionais no Brasil, manejo de espécies ameaçadas, uso sustentável da biodiversidade no entorno de Unidades de Conservação, até temas atuais como os prognósticos sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade, entre outros.

Uma das grandes preocupações deste Ministério é fazer chegar o saber adquirido por meio do desenvolvimento desses subprojetos aos estudantes, aos tomadores  de decisões, aos pesquisadores, enfim, ao grande público, e assim temos investido em publicar livros que possam contribuir para o conhecimento e o uso sustentável  da biodiversidade brasileira.

Este é um trabalho inédito no âmbito deste Ministério e foi realizado a muitas  mãos, mentes e, sobretudo corações. Ele chega agora a vocês e esperamos que, em futuro breve, muitos e muitos educadores e crianças conheçam mais e se orgulhem desse imenso e diversificado patrimônio natural, social e cultural que recebemos; que ampliem sua sensibilidade às diferenças inerentes à diversidade e que usufruam com responsabilidade de nossas riquezas naturais.

Baixe o livro aqui!

29.11.11

Porta toco de cigarro para uso na bolsa!

Mais uma boa ideia de reaproveitamento simples e acessível! Potes plásticos amplamente usados pela indústria para embalar temperos, podem ser facilmente utilizados como porta " bituca ".

As bitucas são incômodo a quem fuma e ao ambiente. Portanto leve na bolsa, que esses potinhos são hermeticamente fechados.


De acordo com uma nova pesquisa, filtros de cigarro têm efeitos potencialmente tóxicos sobre os ecossistemas, por exemplo, em um teste de laboratório, uma ponta de cigarro embebido em um litro de água foi letal para metade dos peixes expostos. 

Pontas de cigarro contêm metais pesados ​​que podem contaminar cursos de água, representando uma ameaça para a vida aquática. Os novos dados são parte de um suplemento especial - financiado pela fundação nacional de saúde pública Legacy ® - no jornal Tobacco Control.

Infelizmente, o fato de que a nicotina por si só é um veneno extremamente tóxico não é mencionado. Poucas pessoas percebem que a nicotina também é vendida comercialmente na forma de pesticida! 

A cada ano, muitas crianças chegam a pronto-socorros depois de comer cigarros ou bitucas de cigarro. Sessenta miligramas de nicotina (a quantidade de três ou quatro cigarros se toda a nicotina deles fosse absorvida) é capaz de matar um adulto, mas consumir a quantidade de nicotina presente em apenas um cigarro já é o bastante para deixar um bebê gravemente doente!

Filtros de cigarro representam cerca de 38% de todos os itens coletados como lixo em estradas e vias.
Se você é fumante, faça sua parte! Carregue um porta bituca e descarte adequadamente. Pesquise junto a órgãos públicos municipais e peça orientação de como proceder.


Veja Mais:



28.11.11

Rede Social para Amantes da Natureza - iNaturalist


iNaturalist.org é um lugar onde você pode publicar o que você vê na natureza, conhecer outros amantes da natureza e aprender sobre o mundo natural.

Funciona como uma rede social de amantes da natureza para troca de informações e identificação de espécies. Você também, pode acessar e pesquisar sobre seres vivos diversos. ( A única limitação é o idioma: inglês ).

Um pouco de história

Tudo começou com projeto final de mestrado de Nate Agrin , Kline Jessica, e Ken-ichi Ueda na UC Berkeley School of Information em 2008.

De caminhantes a pesquisadores, observadores de aves, o mundo está cheio de naturalistas, e muitos de nós registramos o que encontramos. E se todas essas observações pudessem ser compartilhadas online entre todos, seria bacana.

Você pode descobrir alguém que encontra flores silvestres no local que frequenta para observar aves, ou aprender sobre comportamento das aves que você vê, não seria bacana?

Essa é a visão por trás iNaturalist.org. Então se você gosta de fotografar e registrar suas descobertas ou se você apenas quer aprender mais sobre a vida, aqui é seu lugar.

Acesse aqui!

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