Oito imagens foram as finalistas! O premiado foi o alemão Florian Schulz pelo registro de um grande grupo de arraias na costa do México.
(Alex Marttunen foi finalista da categoria Sub-16. Intitulada 'Lar, Doce Lar', a foto mostra um caranguejo usando o gargalo de uma garrafa em vez de uma concha)
A edição de 2010 do prêmio Fotógrafo de Meio Ambiente do Ano da ONG britânica Instituto para a Gestão do Meio Ambiente e da Água (CIWEM, na sigla em inglês).
A competição aceita inscrições de amadores e profissionais contanto que seus trabalhos reflitam questões climáticas, sociais e a natureza. Criado em 2008, o prêmio já é considerado uma referência internacional.
As fotos são julgadas em cinco quesitos: impacto, criatividade, originalidade, composição e qualidade técnica.
Os vencedores nas diversas categorias do concurso neste ano irão participar de uma mostra na galeria londrina The Air entre 25 e 30 de outubro.
Fonte: BBC Brasil
Veja mais:
Flo Coigny é uma artista, que trabalha com pintura e ilustração, vive atualmente em Genebra (Suíça) e após ter tido uma experiência fantástica com golfinhos selvagens, decidiu que também poderia fazer algo pelo planeta.
Durante uma viagem à África do Sul, morou em uma casa em frente à Baía de Plettenberg e por algumas semanas os golfinhos apareciam de manhã,"... pareciam nadar e brincar livremente nas ondas."
Flo conta em seu depoimento, que foi fortemente influenciada pela observação desses animais e, desde então, decidiu oferecer parte de seus quadros para as ONG que trabalham em proteção ambiental.
Como ela disse:
"Eu sou uma amante do nosso belo planeta, e dez anos atrás, quando fui abençoada por nadar sozinha com uma família de golfinhos selvagens, decidi que tinha que fazer o que pudesse para honrar o mundo maravilhoso em que vivemos.
Assim, desde 1990 eu ofereço parte do meu trabalho para as organizações cujos objetivos são proteger a natureza, resgate de animais e aumentar a nossa consciência. "
"No momento, me propus a ajudar uma ONG no Japão que está tentando parar com a matança de golfinhos, um Bureau de Turismo nas Ilhas Maurício, que se dedica a conscientização da vida selvagem no oceâno, o famoso hotel Sharm El Sheik no Egíto que tenta proteger os recifes de coral do Mar Vermelho e, finalmente, uma organização que está resgatando cavalos mal tratados em Genebra."
Nas mãos dos designers da Etsy Ruff House Art, banheiras de ferro fundido viram sofás. As banheiras recicladas têm um corte lateral aberto, em que são feitos acabamentos personalizados com pintura de cores vivas e equipadas com almofadas de tecido.
Dê asas a sua imaginação. Quanto ainda pode ser feito com aquela boa e velha banheira?
Segundo o proprietário da Casa Ruff Arte e designer gráfico Jill Morrison, sua inspiração para a banheira reciclada veio quando "estava tentando criar peças únicas de mobiliário para uma sala de jogos 'retro' ."
Quer saber se você está no caminho certo para reduzir impactos ambientais? Faça o teste!
No simulador, você responderá e minutos perguntas como mão de obra utilizada, fundação da casa, qual material foi utilizado na estrutura, como é feita a coleta e o tratamento do esgoto… são 15 categorias para você identificar qual ponto que falta mudar para a sua casa ficar mais ecológica.
Veja lá!
O documentário Lixo Extraordinário retrata a parcecia inusitada entre arte e lixo. 
O filme mostra a iniciativa de Vik Muniz, um dos artistas brasileiros de maior projeção internacional, que transformou em obras de arte o cotidiano dos catadores de lixo do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Ele inspirou os catadores a criar autorretratos com o lixo que apanham.
"O que eu queria fazer era mudar a vida de um grupo de pessoas usando o mesmo material que elas usam todos os dias", explica Vik Muniz no documentário. Os telas criadas com os resíduos do maior aterro sanitário da América Latina foram leiloadas nas prestigiosas casas de leilões internacionais e, ironicamente, muitas vezes retornam ao Brasil para decorar as paredes das casas da alta sociedade.
Professora de Artes Decorativas Vera Neujahr desenvolveu um fio de sacolinhas plásticas que serve para inúmeros usos.
Começou a estudar técnicas de aproveitar as sacolinhas plásticas em 2006, onde fez testes com tapete de crochê até chegar a um fio ideal, que não repontasse e fosse resistente.
Como em sua casa havia algumas armações de cadeiras de praia sem revestimento, portanto sem uso, e ocupando espaço na garagem, resolveu testar o fio para revestí-las. E deu certo!!!
Cada cadeira com esse tipo de trançagem, leva em média 350 sacolas e 10 dias para serem produzidas.
Vera reside em Santa Maria - RS e ministra oficinas onde ensina a técnica do encordoamentro da cadeira, almofadas com retalhos de sacolinhas plásticas e tapetes.
Aceita encomendas enviando via SEDEX.
Para mais informações, ligue para (55) 8414 - 4165 / 3211 - 3908
A designer encontrou uma maneira interessante para criar ankle boots: reutilizando sacolas plásticas.
As botas são impermeáveis e construídas através de fusão dos sacos com calor. O processo gera um material mais espesso e resistente, que preserva as propriedades do polipropileno. Ou seja, é impermeável, flexível, leve e não-tóxico, o que permite contato com a pele. Depois de feito isso, é possível aplicar estampas.
No interior, os calçados são revestidos com tecido acolchoado, para que fiquem mais confortáveis. As cores e grafismos variam de acordo com a disponibilidade e a diversidade de sacolas.
Encontramos esse trabalho belíssimo feito em PET.
Ricardo Eugênio Lopes Araújo, de nome artístico Ricaru, é artista plástico e desenvolve seu trabalho baseado em transformar tudo que lhe chega as mãos.
O vídeo apresenta resumidamente algumas peças do artista. Mas vale conferir no site também.
Veja a criatividade de alguns expositores da FEISMA.
Poltrona de Pneus e Luminária de Tampinhas.
Santa Maria está de parabéns. Após o sofá de câmera de pneus, por sinal bastante confortável, tivemos uma poltrona de pneus e luminária com tampinhas de potes plásticos.
Confirmando as muitas utilidades do que não aproveitamos.
Com ideias, criatividade, um pouco de jeito e bom gosto, se pode transformar o que pensamos ser inútil em coisas úteis.
Essas imagens nos fazem olhar para o lixo de forma diferente.
Talvez as ideias surjam quando ao se colocar uma tampinha no lixo, nos perguntamos:
Pense Verde cumpre a missão de incentivar e divulgar práticas sustentáveis aos visitantes da FEISMA 2009.
O espaço elaborado com placas de madeira reciclada, idealizado pelo artesão e fabricante de móveis em bambu, Giovani Borim deu um toque de aconchego a ambientação do estande.
O clima descontraído e de encontro, reuniu interessados pela causa ambiental.
A demonstração do experimento realizado pelos alunos do Colégio Marista Santa Maria, foi um suscesso!
O experimento consiste em transformar óleo de fritura em sabão líquido para uso doméstico e futura comercialização. Foram feitos até o momento 5 testes partindo de uma fórmula base. Cada teste, foram alteradas as concentrações das susbstâncias utilizadas na composição da fórmula.
Várias pessoas pararam para copiar a fórmula do 5° teste, disponível no provador. ( Que ainda está semana estará disponível para copiar aqui. Aguarde ).
Outro destaque foram as bonecas de machê em PET de Cristina Sangoi. As pessoas não acreditavam que os bonecos eram feitos de PET.
A poltrona toda em bambu, atraiu os visitantes que ficavam surpresos pelo conforto ao sentar.
O estande conquistou também o coração de uma figura ilustre. O prefeito César Schirmer que frequentemente trazia amigos ( trouxe Zaira de Grandi para conferir o conforto da poltrona de bambu ) e pessoalmente apresentava as peças e fazia a divulgação do projeto.
Tivemos também a visita de agricultores, secretário municipal do meio ambiente, engenheiros florestais, educadores ambientais que levaram as cartilhas para trabalhar os temas em sala de aula. Empresários interessados em desenvolver parcerias e vários visitantes buscando informação sobre destino do lixo seco, lixo tóxico, coleta de óleo de cozinha, ações de mudança de comportamento... dentre tantas outras informações.
Saiba mais:
O jornal A Razão confirma sucesso do estande Pense Verde.
A professora de química e artesã, Cristina Sangoi foi entrevistada sobre o trabalho que desenvolve de arte em garrafas PET, saíndo nota no jornal de hoje ( 09/11/2009), confira na imagem abaixo:
Mais um objetivo do Pense Verde alcançado. Divulgar e incentivar práticas sustentáveis!
Confira mais sobre a obra de Cristina aqui!
Saiba mais:
Veja uma das boas ideias de reciclagem da FEISMA 2009
Sofá confortabilíssimo de câmera de pneu!
Feito de compensado reciclado, câmeras de caminhão e hastes de metal, os sofás de 2 e 3 lugares são confortáveis ao sentar e ainda tem o diferencial de oferecer a possibilidade de balançar.
A criação é de Carlos Salgado.
Para contatos e saber mais:
55 9904-1015
Saiba mais:
Estudantes do ensino fundamental fazem arte de sucata eletrônica e tem um robô mascote - Robotux - 2009!
Estudantes do Colégio Marista Santa Marta expõem seus trabalhos na FEISMA.
No estande você encontrará jogo eletrônico de sucata para estimular a motricidade fina, uma escova ( escova maluca ) acionada com motor de escaner, um carrinho com guindaste que anda e aciona o guindaste, o robô que se move e transforma o texto digitado em fala. Também encontrará peças de meta arte belíssimas!
Mas afinal, qual a função da meta arte?
O objetivo do CMID é reaproveitar os componentes do lixo eletrônico, recondicioná-los, transformando-os em novos computadores ou dar novos usos, tendo como base a educação. O aprender fazendo.
Além do ensino da robótica, os alunos aprendem também sobre os danos para saúde desses elementos químicos.
Aqueles componentes queimados, como por exemplo placas que não teriam mais serventia e se jogados ao lixo, poluiriam o ambiente devido as substâncias tóxicas como chumbo, cádmio, mercúrio, neles encontrado, são transformados em arte.
A artesã Cristina Sangoi faz bonecos de Garrafa PET
Olhando, ninguém diz que são feitos de PET, ao virarmos um dos bonecos, o qual Cristina fez questão de deixar aparecendo a PET, é que verificamos a utilização do material.
Cristina utiliza técnica mista onde combina materiais como PET, jornal, machê, serragem, sementes de palmeiras, espiral de cadernos e tinta para pintura.
Cristina também planta porongos ( cabaça ) e os utiliza para confecção dos bonecos, além de fazer utilitários como recipiente para guardar erva mate ( mateiras ).
Perguntamos se vende as peças:
Na matéria anterior, falávamos sobre como o lixo –-- que a maioria de nós percebe como algo descartável, sujo e sem valor --- pode garantir a sobrevivência de milhares de pessoas.
O fotógrafo britânico Chris Jennings visitou alguns dos maiores lixões da América Central, em busca de imagens que mostrassem ao mundo quem são as pessoas que buscam dignidade em nossas sobras.
O resultado são fotografias marcantes, onde homens, corvos, crianças e lixo se misturam. Não há como não se sensibilizar depois de vê-las.
Seguem trechos da entrevista dada por Chris ao Banco Interamericano de Desenvolvimento.
BIDAmérica: Várias de suas fotos mostram crianças. Esse é um quadro típico?
Jennings: Temo que sim. Não me lembro de jamais ter ido a um lixão onde não houvesse crianças. Elas trabalham duro, também. Vi garotinhas arrastando sacos do tamanho delas. Mas são crianças e, se encontram uma bicicleta velha, não resistem a brincar com ela.
BIDAmérica: Que riscos esses locais representam para os catadores de lixo? E qual o impacto ambiental mais abrangente dos lixões?
Jennings: Esses locais representam uma série de riscos para a saúde – desde os relacionados com as condições anti-higiênicas àqueles ligados à violência, sempre presentes em sociedades pobres. Os catadores de lixo são, freqüentemente, os mais pobres dentre os pobres, de forma que já ficam expostos a um risco maior se adoecem.
O impacto ambiental de lixões não regulamentados é considerável. O impacto mais imediato, aquele que se percebe em primeiro lugar, é o cheiro. A matéria orgânica em decomposição atrai insetos e roedores, ambos transmissores de doenças. À medida que a matéria se decompõe, surgem outros problemas, tal como a liberação de ácidos orgânicos, que contaminam rios e lençóis de água subterrâneos. A decomposição também gera metano, o pior dos gases causadores do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global. O metano freqüentemente resulta em incêndios espontâneos no lixão, que, na maioria das vezes, somente são apagados pela água da chuva.
BIDAmérica: Esses países estão obtendo algum progresso no que se refere a encontrar formas corretas de se desfazer do lixo?
Jennings: Acredito que o uso de aterros – quando são adequadamente projetados para prevenir a poluição – é uma forma aceitável de destinação do lixo. O importante é que os países estão, gradativamente, convertendo seus lixões em aterros sanitários.
Há indícios claros de que os países da América Central estão se conscientizando do impacto social dos lixões. Tenho visto melhorias significativas em alguns dos lixões que visitei nos últimos quatro anos. O município da cidade da Guatemala ergueu uma cerca em volta do terrível lixão na Zona 3, no centro da cidade, construiu melhores estradas de acesso e registrou todos os catadores de lixo, que, entre outras medidas de que se beneficiam, são submetidos a um programa de vacinação.
Tegucigalpa é outra cidade que introduziu melhorias significativas na forma de gerenciar seu lixo. Os resíduos sólidos são cobertos bem mais rapidamente, e nos lixões são instaladas chaminés, de forma a permitir que o metano escape para a atmosfera ou seja queimado de forma controlada.
Tegucigalpa também está fazendo experiências com a inclusão de catadores de lixo em programas de reciclagem, longe dos lixões.
Veja matéria completa aqui!
Fonte consultada: Banco Interamericano de Desenvolvimento
Dica: Pâmela Marconatto Marques
Coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Monografia - FADISMA
Saiba mais:
Três artesãos se unem e criam arte do lixo.
O recado vem de Curitiba. Arte em pedra, galhos secos, ossos e restos de canos são matéria prima encontrada no lixo e transformada em belas peças.
Veja matéria!
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