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10.12.11

Produtividade da terra em Sistema Agroflorestal


Neste vídeo o agricultor Valdir Manoel de Oliveira, em uma visita da EMATER-DF a sua propriedade, fala sobre a diferença de produtividade da sua área do sistema tradicional e depois de ter implementando o sistema  Agroflorestal.

Veja o depoimento de alguém que nasceu agricultor e é até hoje.

6.12.11

Aquífero Guarani ameaçado por agrotóxicos!

(Imagem: .jcnet.com.br)

O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo de onde sai 100% da água que abastece Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista localizada a 313 quilômetros da capital paulista, está ameaçado por herbicidas.

A conclusão vem de um estudo realizado a partir de um monitoramento do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) em parceria com um grupo de pesquisadores, que encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona leste da cidade com traços de diurom e haxazinona, componentes de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar. ( Baixe o PDF do estudo aqui )

No período, foram investigados cem poços do Daerp com amostras colhidas a cada 15 dias. As concentrações do produto encontradas no local foram de 0,2 picograma por litro – ou um trilionésimo de grama.

O índice fica muito abaixo do considerado perigoso para o consumo humano na Europa, que é de 0,5 miligrama (milésimo de grama) por litro, mas, ainda assim, preocupa os pesquisadores, que analisam como possível uma contaminação ainda maior.

No Brasil, não há níveis considerados inseguros para as substâncias. Ainda assim, a presença do herbicida na zona leste – onde o aquífero é menos profundo – acende a luz amarela para especialistas.

Segundo Cristina Paschoalato, professora da Unaerp que coordenou a pesquisa, o resultado deve servir de alerta. "Não significa que a água está contaminada, mas é preciso evitar a aplicação de herbicidas e pesticidas em áreas de recarga do aquífero", disse ela.

O monitoramento também encontrou sinais dos mesmos produtos no Rio Pardo, considerado como alternativa para captação de água para a região no longo prazo. "Isso mostra que, se a situação não for resolvida e a prevenção feita de forma adequada, Ribeirão Preto pode sofrer perversamente, já que a opção de abastecimento também será inviável se houver a contaminação".


Novo estudo realizado pela USP em 2011 constatou contaminação:


O pesquisador explica que a contaminação do aquífero acontece devido a poluição do solo, o que deve ser controlado por meio da gestão pública. “O aquífero contamina porque a qualidade da água depende muito do que você faz sobre a terra. Então, se ao invés de um aterro sanitário bem projetado você faz um lixão, isso pode contaminar o solo. Agora, se você tiver uma boa gestão de manejo do resíduo sólido do lixo, você não vai contaminar o solo. Cabe à política de gestão controlar o que se faz no solo”.

A estimativa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (CETESB) é que o estado tenha aproximadamente de 3 a 4 mil áreas contaminadas. O último balanço apresentado pela companhia, em dezembro do ano passado, analisou 24 áreas em Bauru, sendo que oito delas foram denominadas como “contaminadas” e apenas duas como “reabilitadas”.



Aquífero ameaçado

O Sistema Aquífero Guarani, que faz parte da Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, cobre uma superfície de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo 839., 8 mil no Brasil, 225,5 mil quilômetros na Argentina, 71,7 mil no Paraguai e 58,5 mil no Uruguai. Com uma reserva de água estimada em 46 mil quilômetros quadrados, a população atual em sua área de ocorrência está em quase 30 milhões de habitantes, dos quais 600 mil em Ribeirão Preto.

A água do SAG é de excelente qualidade em diversos locais, principalmente nas áreas de afloramento e próximo a elas, onde é remota a possibilidade de enriquecimento da água em sais e em outros compostos químicos. É justamente o caso de Ribeirão, conhecida nacionalmente pela qualidade de sua água.

Para o engenheiro químico Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente (Soderma), Ribeirão corre o risco de inviabilizar o uso da água do aquífero in natura. "A zona leste registra plantações de cana em áreas coladas com lagos de água do aquífero. É um processo de muitos anos, mas esses defensivos fatalmente chegarão ao aquífero, o que poderá inviabilizar o consumo se nada for feito", explica.

Já para Marcos Massoli, especialista que integrou o grupo local de estudos sobre o aquífero, a construção de casas e condomínios na cidade, liberada através de um projeto de lei do ex-vereador Silvio Martins (PMDB) em 2005, é extremamente prejudicial à saúde do aquífero. "Prejudica muito a impermeabilidade, o que atinge em cheio o Aquífero", diz.



Captação

Outro problema que pode colocar em risco o abastecimento de água de Ribeirão no médio prazo é a extração exagerada de água do manancial subterrâneo. Se o mesmo ritmo de extração for mantido, o uso da água do Aquífero Guarani pode se tornar inviável nos próximos 50 anos em Ribeirão Preto.

A alternativa, além de reduzir a captação, pode ser investir em estruturas de captação das águas de córregos e rios que, além de não terem a mesma qualidade, precisam de investimentos significativamente maiores para serem tratadas e tornadas potáveis. A perspectiva já é considerada pelos estudiosos do chamado Projeto Guarani, que envolveu quatro países com território sobre o reservatório subterrâneo. O cálculo final foi entregue no fim do ano.

O mapeamento mostrou que a velocidade do fluxo de água absorvida pela reserva é mais lenta do que se supunha. Pelas contas dos especialistas, a cidade extrai 4% mais do que poderia do manancial. A média de consumo diário de água em Ribeirão é de 400 litros por habitante, bem acima dos 250 litros da média nacional. Por hora, a cidade tira do aquífero 16 mil litros de água. Vale lembrar que a maior parcela de água doce do mundo, algo em torno de 70%, está localizada, em forma de gelo, nas calotas polares e em regiões montanhosas.

Outros 29% estão em mananciais subterrâneos, enquanto rios e lagos não concentram sequer 1% do total. Entretanto, em se tratando da água potável, aproximadamente 98% se encontram no subsolo, sendo o Aquífero Guarani a maior delas.

A alternativa para não desperdiçar esses recursos é investir em reflorestamento para garantir a recarga do aquífero, diz o secretário-geral do projeto, Luiz Amore.

Fonte: Diário Comércio Indústria e Serviços

Veja mais:

2.12.11

Livro - Educação Ambiental para Professores

O Livro do Professor - Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO

O Ministério do Meio Ambiente vem desenvolvendo, desde 1996, o PROBIO.

Esse projeto tem como objetivo identificar ações prioritárias para a conservação e uso sustentável da  biodiversidade, apoiando subprojetos que promovam parcerias entre os setores público e privado, gerando e divulgando conhecimentos e informações sobre a diversidade biológica brasileira.

Os subprojetos, 144 ao todo, abrangem uma gama de temas que vão de áreas e ações prioritárias para conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros, fragmentação de habitats, relação entre biodiversidade e as comunidades tradicionais no Brasil, manejo de espécies ameaçadas, uso sustentável da biodiversidade no entorno de Unidades de Conservação, até temas atuais como os prognósticos sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade, entre outros.

Uma das grandes preocupações deste Ministério é fazer chegar o saber adquirido por meio do desenvolvimento desses subprojetos aos estudantes, aos tomadores  de decisões, aos pesquisadores, enfim, ao grande público, e assim temos investido em publicar livros que possam contribuir para o conhecimento e o uso sustentável  da biodiversidade brasileira.

Este é um trabalho inédito no âmbito deste Ministério e foi realizado a muitas  mãos, mentes e, sobretudo corações. Ele chega agora a vocês e esperamos que, em futuro breve, muitos e muitos educadores e crianças conheçam mais e se orgulhem desse imenso e diversificado patrimônio natural, social e cultural que recebemos; que ampliem sua sensibilidade às diferenças inerentes à diversidade e que usufruam com responsabilidade de nossas riquezas naturais.

Baixe o livro aqui!

29.11.11

Porta toco de cigarro para uso na bolsa!

Mais uma boa ideia de reaproveitamento simples e acessível! Potes plásticos amplamente usados pela indústria para embalar temperos, podem ser facilmente utilizados como porta " bituca ".

As bitucas são incômodo a quem fuma e ao ambiente. Portanto leve na bolsa, que esses potinhos são hermeticamente fechados.


De acordo com uma nova pesquisa, filtros de cigarro têm efeitos potencialmente tóxicos sobre os ecossistemas, por exemplo, em um teste de laboratório, uma ponta de cigarro embebido em um litro de água foi letal para metade dos peixes expostos. 

Pontas de cigarro contêm metais pesados ​​que podem contaminar cursos de água, representando uma ameaça para a vida aquática. Os novos dados são parte de um suplemento especial - financiado pela fundação nacional de saúde pública Legacy ® - no jornal Tobacco Control.

Infelizmente, o fato de que a nicotina por si só é um veneno extremamente tóxico não é mencionado. Poucas pessoas percebem que a nicotina também é vendida comercialmente na forma de pesticida! 

A cada ano, muitas crianças chegam a pronto-socorros depois de comer cigarros ou bitucas de cigarro. Sessenta miligramas de nicotina (a quantidade de três ou quatro cigarros se toda a nicotina deles fosse absorvida) é capaz de matar um adulto, mas consumir a quantidade de nicotina presente em apenas um cigarro já é o bastante para deixar um bebê gravemente doente!

Filtros de cigarro representam cerca de 38% de todos os itens coletados como lixo em estradas e vias.
Se você é fumante, faça sua parte! Carregue um porta bituca e descarte adequadamente. Pesquise junto a órgãos públicos municipais e peça orientação de como proceder.


Veja Mais:



28.11.11

Rede Social para Amantes da Natureza - iNaturalist


iNaturalist.org é um lugar onde você pode publicar o que você vê na natureza, conhecer outros amantes da natureza e aprender sobre o mundo natural.

Funciona como uma rede social de amantes da natureza para troca de informações e identificação de espécies. Você também, pode acessar e pesquisar sobre seres vivos diversos. ( A única limitação é o idioma: inglês ).

Um pouco de história

Tudo começou com projeto final de mestrado de Nate Agrin , Kline Jessica, e Ken-ichi Ueda na UC Berkeley School of Information em 2008.

De caminhantes a pesquisadores, observadores de aves, o mundo está cheio de naturalistas, e muitos de nós registramos o que encontramos. E se todas essas observações pudessem ser compartilhadas online entre todos, seria bacana.

Você pode descobrir alguém que encontra flores silvestres no local que frequenta para observar aves, ou aprender sobre comportamento das aves que você vê, não seria bacana?

Essa é a visão por trás iNaturalist.org. Então se você gosta de fotografar e registrar suas descobertas ou se você apenas quer aprender mais sobre a vida, aqui é seu lugar.

Acesse aqui!

Veja mais:

21.11.11

Qual a importância da árvore?

Aos nossos olhos, uma única árvore, muitas vezes não deixa de ser um micro cosmo mal percebido. Árvores podem ser consideradas ecossistemas complexos por abrigar dezenas de seres vivos, quem sabe centenas.

Desde os que habitam a água acumulada nas bromélias, aos grandes felinos e macacos que fazem delas seu porto-seguro.

A revista Super Interessante criou um infográfico para demonstrar como a vida no planeta está a ligada a vida de grandes e velhas árvores.

Clique na imagem para ampliar! Veja a quantidade de "bichos" que uma única árvore abriga, alimenta, enfim, que dependem dela.

Agora imagine a nível microscópico, que aqui não se encontra representado, a infinidade de seres.

Nós precisamos compreender o quanto nossa vida depende da vida das árvores para darmos o devido valor em forma de preservação, manutenção dos maciços florestais e plantio de novas florestas.

Fonte: Super Interessante

18.11.11

Conceito dos 3R's evoluiu para 7R's

Vejam que bela reflexão a ser feita sobre Meio Ambiente:



I – Conceito de Repensar


Geralmente agimos na vida automaticamente, sem analisarmos o que estamos fazendo, pois de antemão concluímos que todos fazem a sua parte.

Mas é necessário parar para pensar:

1. Realmente precisamos de determinados produtos que compramos ou ganhamos?
2. Compramos produtos duráveis/resistentes, evitando comprar produtos descartáveis?
3. Evitamos a compra de produtos que possuem elementos tóxicos ou perigosos?
4. Enterramos o nosso lixo orgânico, se não houver coleta no bairro?
5. Evitamos queimar o lixo?
6. Lemos os rótulos dos produtos para conhecer as suas recomendações ou informações ambientais?
7. Usamos detergentes e produtos de limpeza biodegradáveis?
8. Utilizamos pilhas recarregáveis?
9. Compramos produtos provenientes de trabalho escravo?
10. Compramos produtos produzidos por crianças que são obrigadas a trabalhar?
11. Compramos produtos de origem duvidosa?
12. Evitamos a compra de caderno e papéis que usam cloro no processo de branqueamento?
13. Pegamos emprestado ou alugamos aparelhos/equipamentos que não usamos com freqüência, ao invés de comprá-lo?
14. Não jogamos no lixo remédios, injeções e curativos feitos em casa, procurando uma farmácia ou um posto de saúde como uma alternativa de descarte?
15. Consertamos produtos em vez de descartá-los, substituindo-os por novos?
16. Deixamos os pneus velhos nas oficinas de trocas, pois elas são responsáveis pelo seu destino adequado?
17. Deixamos a bateria usada do carro no local onde adquirimos a nova, certificando que existe um sistema de retorno ao fabricante?
18. Evitamos as pilhas de alto teor de chumbo, cadmo e mercúrio ou então, após o uso, devolvemos o produto para o revendedor?
19. Junto aos outros consumidores, exigimos produtos sem embalagens desnecessárias, assim como vasilhames?
20. Damos preferência a produtos e serviços que não agridem ao ambiente, tanto na produção, quanto na distribuição, no consumo e no descarte final?
21. Escolhemos produtos de empresas certificadas, isto é, que desenvolvam programas sócio-ambientais e/ou que sejam responsáveis pelo produto após consumo?

II– Conceito de Reduzir

Portanto, devemos reduzir o consumo tomando as seguintes atitudes:

1. Comprar somente o necessário;
2. Comprar produtos duráveis;
3. Adotar um consumo mais racional;
4. Comprar produtos que tenham refil;
5. Diminuir a quantidade de pacotes e embalagens;
6. Evitar gastos desnecessários de papel para embrulhar presentes;
7. Levar sacolas ou carrinhos de feira para carregar compras, em substituição as sacolas oferecidas pelas lojas e supermercados; e
8. Dividir com outras pessoas alguns materiais como: jornais, revistas e livros.

III – Conceito de ReutilizarEste conceito está relacionado com a utilização de um produto ou embalagem mais de uma vez.

Portanto, estaremos reutilizando quando:

1. Compramos produtos cujas embalagens são reutilizáveis e/ou recicláveis;
2. Quando usamos o verso da folha de papel para escrever;
3. Pintamos móveis antigos, fazendo-os parecer novos;
4. Trocamos a capa dos estofados;
5. Guardamos, para uso posterior, envelopes pardos que já foram usados, mas que continuam perfeitos;
6. Fazemos a limpeza em objetos antigos, sem uso, para começar a reutilizá-los;
7. Doamos produtos que possam servir as outras pessoas, como: revistas, livros, roupas, móveis, utensílios domésticos, etc; e
8. Consertamos brinquedos.

IV – Conceito de Reaproveitar

Com o reaproveitamento, a quantidade de lixo diminui e ainda economizamos.E o ambiente agradece. Vejam como reaproveitar materiais no cotidiano:

1. Evitem comprar sacos de lixo. Utilizem as embalagens das compras para jogá-lo fora;
2. Procurem comprar produtos que tenham embalagens que podem ter outro uso;
3. Caixas de sapato são ótimas para porta –trecos;
4. Potes de plástico ou de vidro são boas opções para guardar pregos, parafusos, chips, etc;
5. Envelopes podem ser usados para guardar documentos ou fotografias;
6. Roupas usadas poderão ser recortadas ou tingidas;
7. Caixas de papelão poderão ser utilizadas para colocar produtos de limpeza; e
8. Procuramos dar um novo destino aos objetos que foram utilizados.

V – Conceito de Reciclar

Através da reciclagem, os produtos (= lixo) serão transformados em matéria prima para se iniciar um novo ciclo de produção-consumo-descarte.

O ambiente também agradece a reciclagem, pois a economia de água e de energia é imansurável. Podemos contribuir da seguinte maneira:

1. Comprando produtos reciclados;
2. Comprando produtos cujas embalagens sejam feitas de materiais reciclados;
3. Participando de campanhas para coleta seletiva de lixo;
4. Organizem-se em seu trabalho/escola/bairro/rua/comunidade/igreja/casa um projeto de separação de materiais para coleta seletiva;
5. Entrando em contato com uma Associação de Catadores do seu bairro, distrito ou município para juntos traçarem um plano de trabalho que deverá ser desenvolvido no seu local de ação;
6. Só faça coleta seletiva de “lixo” que poderá ser encaminhado para local de reciclagem ou de venda;
7. Os materiais que poderão ser coletados, de modo geral, são: jornais, papéis, papelões, livros, vidros, plásticos, alumínio, outros materiais; e
8. Após a coleta encaminhar para a Associação de Catadores ou diretamente para a Indústria de Reprocessamento.

VI – Conceito Recusar NOVO!

É dizer NÃO aos produtos que agridam o meio ambiente.


VII – Conceito Responsabilizar e Recuperar NOVO!

Temos de nos responsabilizar pelo nosso consumo e recuperar o que foi danificado; compensar o planeta pelos desgastes e retiradas que temos realizado. Bem como exigir a responsabilidade das empresas em recuperar ou compensar o meio ambiente, com projetos ambientais, pelo uso e descarte insdiscriminado de poluentes , bem como pelo mau uso dos recursos naturais.


Veja mais:

14.11.11

FilmAmbiente - Festival Internacional do Audiovisual Ambiental



(Demorando para abrir, veja no aqui!)


Primeiro Festival Internacional de "cinema" de cunho ambiental no Brasil, acontece essa semana. De 14 a 24 de novembro de 2011. Como filme de abertura, apresenta Inside Job.  Produzido, escrito e dirigido por Charles Ferguson - Estados Unidos 2010, Documentário, 102 min).



A primeira edição do FilmAmbiente, Festival Internacional do Audiovisual Ambiental, acontece no Rio de Janeiro, entre 14 e 24 de novembro de 2011, e reúne as mais recentes produções nacionais e internacionais sobre questões ambientais de modo a provocar debates e contribuir para ampliar o conhecimento e a consciência sobre as mudanças comportamentais necessárias, de governos, empresas e indivíduos, pela a preservação da vida no planeta.


Selecionados pela curadoria, sessenta filmes de diferentes gêneros - ficção, documentários e animações - serão exibidos em mostras competitivas concorrendo ao Prêmio TAINÁ, além de mostras não competitivas. 


Após a exibição dos filmes em competição, a plateia poderá conversar com os diretores ou com especialistas, sobre as questões tratadas, esclarecendo dúvidas e aprofundando conhecimentos. O júri internacional premiará o melhor longa e melhor curta e concederá até duas menções honrosas. Através do voto popular será escolhido o melhor filme do evento, dentre todos os exibidos.


O FilmAmbiente é patrocinado pela OI e Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura do Estado e Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o apoio da UNIC-RJ e OI Futuro. É uma realização da Amado arte&produção e a colaboração da ECOMOVE Internacional.

10.11.11

Fiocruz Lança Mapa da Injustiça Ambiental

Mapa interativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) registra os conflitos envolvendo Injustiça Ambiental no Brasil.


A partir de imagens de satélite vinculadas a ferramenta Google Earth, a ferramenta reúne cerca de 300 casos sobre o assunto, distribuídos em todos os estados.

Através do mapa é possível pesquisar detalhes de cada conflito ao clicar sobre a cidade em que ele se encontra.

Em breve, a proposta será que os próprios internautas possam complementar dados e adicionar novos casos de injustiça ambiental na ferramenta.

Saiba mais sobre o projeto faça e busca por UF ou palavra-chave no site!

Saiba mais:

3.11.11

Borás, a cidade sem lixo!

Borás, a cidade sem lixo, mostra que progresso não precisa produzir sujeira.

Em Borás, na Suécia, a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população de cerca de 64 mil habitantes é reciclada, tratada biologicamente ou transformada em energia (biogás), que abastece a maioria das casas, estabelecimentos comerciais e a frota de 59 ônibus que integram o sistema de transporte público da cidade.

Em função disso, o descarte de lixo no município sueco é quase nulo, e seu sistema de produção de biogás se tornou um dos mais avançados da Europa. ( Foto: Wikimedia )

"Produzimos 3 milhões de metros cúbicos de biogás a partir de resíduos sólidos. Para atender à demanda por energia, pesquisamos resíduos que possam ser incinerados e importamos lixo de outros países para alimentar o gaseificador", disse o professor de biotecnologia da Universidade de Borás, Mohammad Taherzadeh.

Taherzadeh falou durante o encontro acadêmico internacional Resíduos sólidos urbanos e seus impactos socioambientais, realizado em São Paulo.

Promovido pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universidade de Borás, o evento reuniu pesquisadores das duas universidades e especialistas na área para discutir desafios e soluções para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, com destaque para a experiência da cidade sueca nesse sentido.

Gestão de resíduos sólidos

De acordo com Taherzadeh, o modelo de gestão de resíduos sólidos adotado pela cidade, que integra comunidade, governo, universidade e instituições de pesquisa, começou a ser implementado a partir de meados de 1995 e ganhou maior impulso em 2002 com o estabelecimento de uma legislação que baniu a existência de aterros sanitários nos países da União Europeia.

Para atender à legislação, a cidade implantou um sistema de coleta seletiva de lixo em que os moradores separam os resíduos em diferentes categorias e os descartam em coletores espalhados em diversos pontos na cidade.

Dos pontos de coleta, os resíduos seguem para uma usina onde são separados por um processo óptico e encaminhados para reciclagem, compostagem ou incineração.

"Começamos o projeto em escala pequena, que talvez possa ser replicada em regiões metropolitanas como a de São Paulo. Outras metrópoles mundiais, como Berlim e Estocolmo, obtiveram sucesso na eliminação de aterros sanitários. O Brasil poderia aprender com a experiência europeia para desenvolver seu próprio modelo de gestão de resíduos", afirmou Taherzadeh.

Coleta seletiva e reciclagem

Na região metropolitana de São Paulo, que é responsável por mais de 50% do total de resíduos sólidos gerados no estado e por quase 10% do lixo produzido no país, estima-se que o percentual de coleta seletiva e reciclagem do lixo seja de apenas 1,1%.

"É um absurdo que a cidade mais importante e rica do Brasil tenha um percentual de coleta seletiva de lixo e reciclagem tão ínfimo. Isso se deve a um modelo de gestão baseado na ideia de tratar os resíduos como mercadoria, como um campo de produção de negócios, em que o mais importante é que as empresas que trabalham com lixo ganhem dinheiro. Se tiver reciclagem, terá menos lixo e menor será o lucro das empresas", disse Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

Nesse sentido, para Raquel, que é relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos humanos de moradia adequada, a questão do tratamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil não é de natureza tecnológica ou financeira, mas uma questão de opção política.

"Nós teríamos, claramente, condições de realizar a reciclagem e reaproveitamento do lixo, mas não estamos fazendo isso por incapacidade técnica ou de gestão e sim por uma opção política que prefere tratar o lixo como uma fonte de negócios", afirmou.

Gaseificadores

Uma das alternativas tecnológicas para diminuir o volume de resíduos sólidos urbanos apresentada pelos participantes do evento foi a incineração em gaseificadores para transformá-los em energia, como é feito em Borás.

No Brasil, a tecnologia sofre resistência porque as primeiras plantas de incineração instaladas em estados como de São Paulo apresentaram problemas, entre os quais a produção de compostos perigosos como as dioxinas, além de gases de efeito estufa.

Entretanto, de acordo com José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, grande parte desses problemas técnicos já foi resolvida.


Matéria: Agência Fapesp - 12/04/2011

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