15.6.12

Componentes do computador


Geralmente os computadores são feitos de elementos básicos, conhecidos de todos, como plásticos e metais, mas também de componentes extremamente danosos à saúde, como chumbo, cádmio, berílio, mercúrio, dentre outros.






O mercúrio, muito utilizado em computadores, monitores e TVs de tela plana, pode causar danos cerebrais e ao fígado. 


O chumbo, o componente mais usado em computadores, além de televisores e celulares pode causar náuseas, perda de coordenação e memória. Em casos mais graves, pode levar ao coma e, consequentemente, à morte.


A lista continua. Mesmo produtos utilizados apenas para a prevenção de incêndios pelo computador, como o BRT, pode causar disfunções hormonais, reprodutivas e nervosas.


Quando estes elementos tóxicos ficam expostos ao ar livre, depositados em lixões, contaminam tanto o solo como a água e todos aqueles em contato com essas fontes poderão ser contaminados pelos detritos.


Não há ainda computadores feitos sem produtos nocivos à saúde e somente o processo de retirada dos produtos da natureza já atinge o meio ambiente, seja por causa do transporte, do uso de água para a fabricação de componentes, etc.


Portanto, se a reciclagem prevenir qualquer uma das etapas de fabricação ou a contaminação do solo e da água, já é um ganho para a natureza.


Dedique um pouco do seu tempo para destinar adequadamente seu computador antigo, além de poder estar contribuindo com algum projeto social e prolongando a vida útil do equipamento, evitará por em risco a saúde de pessoas e animais.



Saiba mais:

13.6.12

Dicas para reutilizar eletrônicos


Relatório da ONU estima que, anualmente, de 20 milhões à 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são despejados em aterros sanitários de todo o mundo. 


Os resíduos vão desde telefones antigos, televisores a micro-ondas, computadores, carregadores e fontes de todo tipo.


Na maioria das vezes, os aparelhos são descartados em função das novidades do mercado e não porque não funcionam ou estão obsoletos.  Por isso seguem algumas dicas para ajudá-lo a aproveitar ao máximo e prolongar a vida útil dos equipamentos!

1. Prolongue a vida útil
Resista às novidades tecnológicas! Pergunte-se se você realmente precisa comprar um novo.. A melhor maneira de preservar os recursos naturais é reduzir o consumo e simplesmente usar os seus aparelhos o maior tempo possível. Além de economizar os recursos naturais,  reduzirá a quantidade de lixo no mundo, sem  falar  na economia  do seu bolso.


2. Doe
Antes de pensar em descartar seus equipamentos antigos, veja se poderá servir a um amigo ou membro da família topa recebê-los. Caso não encontre ninguém, existem diversas instituições que podem fazer bom proveito do que não serve mais pra você. Em várias cidades brasileiras também é comum haver, ao longo do ano, campanhas que recolhem esses materiais com o objetivo de doar para uma família carente ou para uma escola, por exemplo. O CMID do Bairro Santa Marta, recebe grande parte de equipamentos de informática e mantém um projeto de inclusão social para crianças.


3. Troque
Tente trocar na loja onde comprará o novo. Não conseguindo, geralmente a lojas de assistência técnica pode receber em troca de  peças novas e serviços ou mesmo no lugar de um usado que esteja à venda.


4. Venda
Existem diversas empresas que oferecem programas de compra de eletrônicos antigos. A HP, por exemplo, oferece até 200 reais de desconto nos aparelhos usados para os clientes que desejam comprar um produto novo da marca. A tendência é que outros fabricantes também adotem essa prática. Mas quando estão funcionando perfeitamente, é mais vantajoso anunciá-los em sites como o Mercado Livre, Toda Oferta e Buscapé, entre outros.


5. Recicle
Quando os aparelhos estão antigos demais, quebrados ou com defeitos que não valem a pena consertar, a solução é reciclar! Os grandes fabricantes disponibilizam telefone de contato para solicitar a logística reversa do produto. Mas, às vezes, a solução mais prática é buscar um ponto de coleta de eletroeletrônicos na sua cidade. O Banco Santander, por exemplo, disponibiliza coletores nas agências, chamados de Papa-Pilhas, onde é possível descartar pilhas, baterias, celulares, câmeras digitais e outros tipos de eletrônicos. Mas também existem empresas especializadas em reciclagem de eletrônicos, e algumas vão até a sua casa buscar o equipamento por uma pequena taxa. Os moradores de São Paulo contam com um portal bem bacana chamado e-lixo maps, onde podem buscar no mapa o local mais próximo para recolher um determinado tipo de resíduo eletrônico.


5. Meta Arte
No CMID as peças e partes danificadas, que não podem ser reaproveitadas,  transformam-se em flores, robôs, quadros tridimensionais, esculturas, dentre tantos aproveitamentos possíveis.  



6. Compre equipamentos mais ‘verdes’
Agora diversas empresas estão produzindo equipamentos com maior preocupação ambiental, como é o caso da Apple. Além de ter eliminado as substâncias tóxicas de seus produtos, a empresa adotou o alumínio e o vidro na composição do Ipad 2 que são materiais que podem ser facilmente reciclados. Também foram usadas telas de LED que consomem 50% menos energia e são isentas de arsênico e mercúrio, ao contrário dos LCDs comuns. O Greenpeace  publica anualmente um Guia de Eletrônicos Verdes, pontuando as marcas em vários aspectos que tornam seus processos de produção menos danosos ao ambiente. Pesquise!




USP tem Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática!


A USP mantém o CEDIR - Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática, trata-se de um projeto pioneiro de tratamento de lixo eletrônico em órgão público e em instituição de ensino superior. 


Inaugurado em dezembro de 2009, implementa práticas de reuso e descarte sustentável de lixo eletrônico, incluindo bens de informática e telecomunicações que ficam obsoletos. 



Do problema à solução



Em 2008, a comissão de sustentabilidade do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (CCE/USP) recolheu, no Dia do Meio Ambiente, seus equipamentos fora de uso. Também pediu aos 200 funcionários para levarem as máquinas obsoletas que tivessem em casa. Em um só dia, foram reunidas cinco toneladas de equipamentos.


 A USP tem mais de 15 mil funcionários e mais de 8 mil professores, compara a professora Tereza Cristina M. B. Carvalho, diretora do CCE. “Quanto não se deve gerar de lixo eletrônico, somente nos campi da universidade?”, questiona ela.


 De posse das cinco toneladas de lixo eletrônico, o CCE começou a procurar empresas de reciclagem. Só uma aceitou o lixo, pelo qual pagaria R$ 1,2 mil, se a instituição concordasse em transportar o material até o local de reciclagem. Em São Paulo, há cerca de 450 empresas de reciclagem, calcula a professora: “Estranhamos o fato de que não se interessaram pelos descartes e submetemos ao Massachussets Institute of Technology (MIT) um projeto para pesquisar por quê isso acontecia”.


A pesquisa constatou que essas empresas são muito especializadas: uma recicla apenas plásticos, outra, metais ferrosos, outra, metais não-ferrosos, outra, vidros. Por isso, o lixo só interessa depois de separado.


O CCE fez, então, um convênio com a Itautec, que tem um centro de logística reversa, para adquirir tecnologia de separar os equipamentos. O CCE investiu R$ 630 mil na implantação do Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir), cuja finalidade é receber, separar e encaminhar a empresas de reciclagem as máquinas descartadas pela USP. O Cedir tem como meta processar até 500 computadores por mês (cada um pesa dez quilos, em média) mas dispõe de capacidade para chegar a mil. 


O foco era receber os descartes da USP, mas a notícia da inauguração, em dezembro, gerou uma demanda enorme por parte de pessoas que querem dar um fim ambientalmente seguro a seus equipamentos. Diariamente, chegam de 20 a 40 e-mails de pessoas querendo doar máquinas. Portanto, a partir de abril, o centro passou a receber doações do público.


A premissa básica do Cedir é garantir um fim sustentável para o lixo eletrônico, fazendo-o voltar à cadeia produtiva por meio da reciclagem dos componentes reaproveitáveis, ou os entregando a empresas que realizem um descarte final ambientalmente correto. 



Em um galpão de cerca de 400 metros quadrados localizado no campus da Cidade Universitária, em São Paulo, o CEDIR recebe CPUs, monitores, teclados, mouses, estabilizadores, no-breaks, impressoras, telefones, celulares, fios e cabos, CDs, DVDs e pequenos objetos como câmeras fotográficas, pilhas, baterias e cartuchos descartados pela comunidade uspiana e também de pessoas físicas. Mas nem pense em levar a sua geladeira velha: eles não recebem eletrodomésticos.


Os equipamentos que ainda têm condições de serem reaproveitados passam por uma reforma e são encaminhados para projetos sociais cadastrados sob a forma de empréstimo, ou seja, serão devolvidos ao CEDIR no fim de sua vida útil.

Os equipamentos que não podem ser reaproveitados são desmontados, e as peças ou são separadas e encaminhadas para recicladores  ou são utilizadas como reposição para outras máquinas.

Desde a sua inauguração, mais de 600 equipamentos, entre computadores e impressoras, já foram cedidos tanto para unidades da USP como também para entidades sociais cadastradas.




Fonte: CCE - USP


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