25.11.10

Atlas - Mar, Petróleo e Biodiversidade - Greenpeace

O Greenpeace acaba de lançar o atlas "Mar, petróleo e biodiversidade - A geografia do conflito"

O interesse pela utilização de novas áreas no litoral deverá crescer com o início da exploração do pré-sal, tornando ainda mais complicado e difícil o atendimento da recomendação do Ministério do Meio Ambiente para a criação de unidades de conservação em nossa zona marinha.

Portanto, se objetiva mostrar, por meio da representação em mapas, o conflito cada vez mais intenso que ocorre em nosso litoral entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico.

Uma maneira de despertar a consciência sobre a necessidade urgente de criar mais unidades de conservação marinhas, fundamentais para o bem estar da população brasileira.

Nossa zona costeiro-marinha, que se alonga por mais de 8, 600 km de costa e se estende por aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados, abriga ecossistemas diversos, habitados por inúmeras espécies da flora e da fauna,muitas das quais ameaçadas de extinção.
Apesar da sua importância ecológica, atividades econômicas impactam seriamente o nosso litoral sem que sejam adotadas medidas para sua proteção.


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16.11.10

FAO alerta: Agricultura deve mudar para sistemas sustentáveis!

Agricultores do mundo devem mudar rapidamente para sistemas agrícolas mais sustentáveis e produzir alimentos para as crescentes necessidades da população e responder à mudança climática global, advertiu o especialista em culturas da FAO, em uma conferência internacional sobre a agricultura.

Vantagens da Agricultura de Conservação

  • Em 1960, um hectare da terra cultivável permitia alimentar em média a nível mundial 2.4 pessoas. Em 2005, este número tinha sido aumentado a 4.6 pessoas por hectare, e as previsões para 2050 indicam que poderá aumentar entre 6.1 e 6.4 pessoas. É óbvio que isso se deve a produzir mais alimentos pelo hectare.
  • Mas a taxa de crescimento da produtividade na agricultura está em declínio, em vez de aumentar. Considerando que esta taxa era de 2.3 % anuais de 1961, espera-se que desça aos 1.5 % a partir de agora até o ano 2030, e podendobaixar outra vez aos 0.9 % entre esse ano e 2050.
  • Uma das razões para a redução das taxas de crescimento da produtividade é baseada na dependência excessiva dos fazendeiros em um aumento dos níveis de insumos para aumentar a produção, que danificam a terra e os ecossistemas e faz para diminui o rendimento.

  • O rendimento da agricultura de conservação são iguais aos da cultura intensiva convencional, além de ser mais estáveis e precisar de menor aplicação de agentes químicos, visto que os sistemas convencionais exigem frequentemente doses maiores para obter os mesmos resultados. A A.C. é muito mais sustentável para o ambiente.
  • Ao não precisar cortar árvores e ao não preparar a terra regularmente, a A.C. reduz a carga de serviço dos fazendeiros em uns 50% em média. Portanto, maior lucratividade pela diminuição de dispêndio de investimento e energia. Os agricultores mecanizados podem economizar até uns 70 % no custo de combustível.
  • Os três princípios básicos da A.C. - evitar a alteração mecânica da terra, de forma a manter permanente a camada superficial orgânico da terra e garantir uma rotação apropriada das culturas. Reservar terra para uso circunstancial, capaz de produzir mais em caso de seca ou do excesso de água.

  • Pode ajudar a abrandar a mudança climática, não somente quando reduzir os gás do efeito de estufa produziu pelos setores agriculturais e a floresta - de que supor perto dos 30 por cento do total de emissões mas igualmente ao ajudar a manter o carbono na terra a uma média de 0.5 toneladas anual pelo hectare. Este número supor 54 milhões de toneladas presentemente, mas será aumentado com o número de hectare que é destinado à C.A.
Fonte: FAO ( Organização das Nações Unidas para a Agricultura )

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15.11.10

Saiba por quê plantar Árvores Nativas

Qual a diferença entre nativas, exóticas e endêmicas?


Nativa – ocorre naturalmente na região que se está tratando.

Exótica – não ocorre naturalmente na região que se está tratando.

Endêmica – espécie que ocorre exclusivamente na região que se está tratando. Uma espécie que é nativa da Austrália é considerada exótica no Brasil, como é o caso do Eucalipto. Uma espécie pode ser Nativa do Brasil, porém endêmica da Bahia, como é o caso da piaçava. Isso quer dizer que em São Paulo, ou em Amazonas, esta espécie é considerada Exótica.

Os benefícios de se plantar árvores nativas de sua região, além de não ter os problemas das exóticas, estão descritos a baixo:

  • O alimento é exatamente os que os animais nativos precisam.

  • Fazem parte de uma determinada floresta onde uma espécie ajuda a outra, de diversas formas.

  • Dificilmente espécies nativas são exterminadas por pragas, pois já desenvolveram muito bem uma defesa para cada praga da região.

  • Muito indicadas em plantios orgânicos, que desejam não utilizar agrotóxicos.

  • A relação entre os nutrientes disponíveis, e os nutrientes necessários para a árvore, é harmoniosa.

  • São as árvores nativas que os pássaros nativos procuram para fazer seus ninhos. Você já reparou que em matas de Eucalipto ou Pinus houve-se muito pouco ou quase nenhum som de pássaros e outros animas?

  • E por último, se existem mais de 500 espécies só na Mata Atlântica, das mais variadas formas, das mais lindas flores das mais cobiçadas madeiras do mundo …

Porque NÃO plantar árvores exóticas?

  • Por não terem predadores naturais, essas espécies podem se multiplicar sem controle, tornando-se assim uma praga, como é o caso do Eucalipto.

  • Por não terem uma boa relação com a floresta nativa, podem competir desigualmente pelo espaço, chegando até matar as espécies nativas, como é o caso da Leucena, que em seu habitat natural com pouca água, desenvolveu uma substância que impede o crescimento de outras espécies ao seu redor, para evitar a competição pela água escassa.
  • A proliferação pode ser descontrolada. Como é o exemplo também da Leucena. Em seu habitat nativo desenvolveu uma estratégia de produzir milhares de sementes. Isso porque a semente que encontrar apenas um pouco de água já irá germinar. Mas aonde o solo é seco só algumas sementes conseguem sobreviver. Aqui no Brasil, por ser um país tropical úmido, todas as sementes encontrar condições ideais para germinar. O que temos é uma disseminação tão intensa deste espécie que hoje é considerada uma verdadeira praga em nosso ambiente.
  • O maior erro em se plantar exóticas como Eucalipto e Pinheiros, é que estas espécies crescem muito rápido. Pessoas e empresas que são obrigadas judicialmente a reflorestar, utilizam estas espécies para mostrar o resultado o mais rápido possível. O que muita gente não sabe é que com espécies pioneiras brasileiras, consegue-se este resultado ou mesmo um melhor, tanto em termos de tempo quanto obviamente de qualidade, como é o caso da Embaúba, Monjoleiro e tantas outras mais.

Plante árvores de espécies brasileiras!

Fonte: Funverde

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Casa na Dinamarca produz mais energia do que gasta

Este exemplo dinamarquês, deveria ser replicado em todos os países.


Veja matéria do Jornal Nacional:

Na Dinamarca, uma casa autosustentável produz mais energia do que gasta, “pensa'' conforme as necessidades dos moradores, e ''age'' de acordo com a temperatura ambiente.

Durante 8 meses, a energia produzida pelo sol é mais do que suficiente para abastecer a casa. O que sobra é transferido à companhia de eletricidade. E serve como crédito para o fornecimento no rigoroso inverno dinamarquês, período em que o sol não brilha tanto neste país.



O ''cérebro'' da casa é um computador que controla todos os equipamentos: acende e apaga a luz, abre e fecha as persianas, aciona o aquecimento da água da cozinha e dos banheiros, regula o ar condicionado.

O computador ''age'' de acordo com as informações que recebe de sensores de claridade e instrumentos meteorológicos.

Vidros especiais deixam passar a luz do sol, mas conservam a temperatura no interior quando esfria do lado de fora.

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14.11.10

Jogos Interativos - Educação Ambiental

Jogos de Educação Ambiental referente ao tema da água.

Os jogos interativos são direcionados a crianças do ensino fundamental. A língua está em português de Portugal. Mas mesmo assim, não deixa de ser instrutivo.

Organizados em forma de Quiz, palavras-cruzadas, quebra-cabeça, caça-palavras, dentre outros.



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13.11.10

MMA e Ibama classificam carros menos poluentes!

MMA e Ibama classificam carros por emissão de CO2 e poluentes.

O cidadão passa a contar com dois instrumentos para conhecer as emissões de gás carbônico e de outros poluentes por carros de passeios: a Nota Verde e o indicador de CO2 que o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama lançaram.

Por enquanto, os dados disponíveis referem-se a modelos produzidos em 2008 e podem ser acessados pelos sites do ministério (www.mma.gov.br) ou do instituto (www.ibama.gov.br). Brevemente, as mesmas informações sobre emissões dos carros fabricados em 2009 também serão divulgadas.

A Nota Verde, criada pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve/Ibama, varia numa escala de 0 a 10. Quanto maior a nota de um carro, menor o seu índice de emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. ( Clique para ampliar )



Nota Verde

Já com o indicador de CO2, o consumidor obterá informações sobre emissão de gás carbônico por quilômetro rodado pelo carro. A escala vai de 5 a 10, com uma casa decimal de precisão. Aquele que emitir menos CO2 receberá nota 10.

Faça a consulta do seu modelo aqui!

5.11.10

Pesquisador da UFSM conquista 1° lugar no Prêmio Varejo Sustentável Walmart-Brasil

Reconhecidamente, um dos maiores desafios da lei de resíduos sólidos é a definição de instrumentos econômicos que estimulem a adoção de práticas menos poluentes e mais eficientes ecologicamente.

Nesse sentido, o trabalho do pesquisador da UFSM, Prof. Valny Giacomelli Sobrinho, sob o título:


"RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO VAREJO: A CONTRIBUIÇÃO DOS MODELOS HÍBRIDOS DE INSUMO-PRODUTO PARA A SUSTENTABILIDADE E A EFICIÊNCIA ECOLÓGICA”
, recebe o 1° lugar no 3º Prêmio Varejo Sustentável Walmart-Brasil - 2010.


Qual o escopo da pesquisa?


O princípio básico, como esclarece o pesquisador:

"Não se trata de simplesmente atribuir preço aos resíduos (tal como nos métodos denominados de "valoração ambiental"); trata-se, antes, de demonstrar como os preços se formam, de maneira inclusive distorcida, a partir do (mau) uso que se faça dos recursos naturais."

Os modelos híbridos de insumo-produto permitem determinar quanto de resíduo (poluição) é necessário para gerar uma unidade monetária de produto ou renda econômicos. Assim, é possível determinar qual é o custo (ou benefício) ambiental da atividade econômica. A vantagem desses modelos é que eles permitem realizar essa avaliação não só na cadeia de consumo (resíduos sólidos ou tóxicos), mas também na de suprimentos (resíduos de produção ou rejeitos) – ou, no caso do varejo, na de fornecedores (resíduos derivados dos estoques de mercadorias a serem vendidas no comércio varejista).

Afinal, os negócios sustentáveis não se resumem mais àqueles que assumem a responsabilidade de recolher resíduos de bens e serviços deixados ao longo da cadeia de consumo (output end).

Embora os produtos e embalagens que chegam ao mercado sejam impostos à sociedade pelas indústrias que os fabricam, o recolhimento deles, na ponta do consumo, pelo setor varejista, que os distribui, é tão imprescindível ao tratamento (reciclagem e reaproveitamento) de resíduos quanto a redução deles, na cadeia de fornecedores (input end).


Tal simetria requerida por uma versão mais consistente de sustentabilidade contempla o ciclo de vida do produto e assenta-se num critério de desempenho econômico denominado “eficiência final”.

Conforme esse critério de sustentabilidade, o objetivo último de toda atividade econômica é conseguir o máximo de serviços a partir de um mínimo de throughput - um neologismo anglo-saxão para designar o custo inevitável de manutenção dos estoques, que começa, na ponta dos insumos (input), com os requerimentos de recursos materiais e energéticos (depleção) para o suprimento de bens e serviços, e termina, na ponta dos produtos (output), com os resíduos (poluição) deixados pelo caminho.

Por isso as matrizes de insumo-produto permitem tratar adequadamente do throughput. Adicionalmente, a introdução do hibridismo nesses modelos possibilita lastrear o valor monetário (medido em unidades monetárias) do produto econômico ao valor biofísico (medido em unidades biofísicas de peso ou volume) de sua manutenção.

Essa metodologia oferece a possibilidade de programar resultados financeiros (lucros líquidos) com base em metas estabelecidas para a geração de resíduos, quer na cadeia de suprimentos (fornecedores), quer na de consumo. Desse modo, logra-se a sustentabilidade desde o “berço” até o “túmulo”, por assim dizer.


Ao combinarem medidas biofísicas e monetárias de valor, os modelos híbridos de insumo-produto permitem verificar a contradição que se estabelece entre a poupança de recursos naturais (eficiência ecológica) e os ganhos (ou perdas) monetários.


Reduzir resíduos nem sempre significa reduzir custos - e vice-versa.


Em relação à lógica biofísica (da natureza), a lógica monetária e financeira comporta-se como o cérebro de indivíduos submetidos a restrições calóricas severas. Fisiologicamente, quanto menos comida se ingere, mais o corpo armazena calorias, antecipando um período de prolongada escassez.

Analogamente, quanto menos resíduos se geram, mais elevado torna-se seu preço, pois o mercado supõe que a utilização desses recursos naturais tenha diminuído por conta de sua crescente escassez. Nesse caso, os custos financeiros dos setores que mais economizam recursos tornam-se perversamente altos, desestimulando, assim, a contenção do desperdício.

É preciso identificar quais resíduos e quais setores de atividade ou categorias de consumo exercem maior impacto sobre os custos. Entretanto, na definição de metas de RSU (lixo urbano), os impactos financeiros precisam estar subordinados aos impactos biofísicos.


Valny Giacomelli Sb.
Prof. Deptº Ciências Econômicas (UFSM)
MSc. Environmental Sciences/Environmental Management (Wageningen University and Research Centre, Holanda)
Dr. Engenharia Florestal/Manejo Florestal (UFSM)

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