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28.6.12

Números do Lixo Eletrônico no Brasil

A Revista Galileua matéria com o título "Onde os eletrônicos vão morrer (e matar)",   publicou um infográfico sintetizando o crescimento do lixo eletrônico no Brasil e os principais desafios que teremos de enfrentar neste sentido.

Para nossa surpresa 10% dos municípios brasileiros depositam o lixo eletrônico em aterros sanitários e apenas 4 estados brasileiros possuem unidades de tratamento para reciclagem de lixo eletrônico. 


Composição do Lixo Eletrônico:

30% - Eletrodomésticos
20% - Refrigeradores
15% - Equipamentos de Comunicação
15% - Eletrônicos de Consumo
10% - Monitores
10% - Televisores

Infográfico ( Clique para ampliar )

Fonte: Galileu


Saiba mais:

21.6.12

Quanto custa produzir um computador?


Para fabricar um computador e monitor, leva 530 quilos de combustíveis fósseis, 48 quilos de produtos químicos, e 1,5 toneladas de água, segundo o recente relatório da Electronics TakeBack Coalition.



A produção de aparelhos elétricos e eletrônicos é uma atividade de uso intensivo dos recursos naturais. O impacto ambiental devido à produção de produtos eléctricos e electrónicos ("bagagem ecológica") excede de longe à produção de outros materiais de uso doméstico.

Um estudo das Nações Unidas demonstrou que a fabricação de um computador e sua tela leva pelo menos 240 kg de combustíveis fósseis, 22 kg de produtos químicos e 1,5 toneladas de água - mais do que o peso de um rinoceronte ou um carro (Kühr e Williams, 2003).


Uso de Energia

  • 81% da energia consumida por um computador desktop em seu ciclo de vida, está em produzí-lo, não em usá-lo.


Os metais preciosos em celulares

  • Uma tonelada de celulares usados (6000) rende US $ 15.000 em metais preciosos.

"Uma tonelada de telefones celulares usados, por exemplo - ou cerca de 6.000 aparelhos (uma pequena fração da produção de hoje 1 bilhão anuais) - contém cerca de 3,5 quilos de prata, 340 gramas de ouro, 140 gramas de paládio e 130 kg de cobre.. A bateria por sua vez, contém mais 3,5 gramas de cobre. Valor combinado: mais de 15.000 dólares EUA a preços de hoje "


Reciclagem de metais a partir de lixo eletrônico utiliza uma fração da energia necessária para extrair da natureza esses metais

  • Reciclagem de alumínio economiza 90% da energia  usada em novas minas de alumínio


"Recuperar 10 kg de alumínio por meio de reciclagem, por exemplo, usa não mais do que 10% da energia necessária para a produção primária, evitando a criação de 13 kg de resíduo bauxita, 20 kg de CO2, e 0,11 quilogramas de emissões de dióxido de enxofre, e evita outras emissões e impactos. "


Empregos e Reúso

  • Reutilização cria mais empregos

Comparada com a eliminação, a reutilização de computadores cria 296 postos de trabalho a cada 10.000 toneladas de materiais descartados por ano.

Fonte: Electronics TakeBack Coalition 





Saiba mais:

17.6.12

Impacto do custo ambiental na sustentabilidade

Estudo identifica 10 "megaforças" que afetarão o crescimento das empresas.



Uma nova pesquisa da KPMG Internacional identificou 10 aspectos, que denomina de “megaforças”,  que afetarão, de maneira significativa, o crescimento das empresas de modo global nas próximas duas décadas. 


São elas: Mudanças climáticas, Energia e combustíveis, Escassez de recursos materiais, Escassez de água, Crescimento populacional, Riqueza, Urbanização,Segurança alimentar, Declínio do ecossistema, Desmatamento.
Trata-se do estudo “Espere o inesperado: construindo valor para os negócios em um mundo em mudança” (“Expect the unexpected: building business value in a changing world”).   O relatório foi divulgado na abertura do evento KPMG Summit: Business Perspective for Sustainable Growth – Preparing for Rio+20 que ocorreu em fevereiro, em Nova York (EUA).  
O relatório avalia como estas forças globais podem ter impacto sobre os negócios e indústrias, calcula os custos ambientais dos negócios e convoca empresas e formuladores de políticas a conjugar esforços para mitigar futuros riscos para os negócios e tomar atitudes imediatas frente às oportunidades.
De acordo com Michael Andrew, presidente da KPMG Internacional, “estamos vivendo em um mundo com recursos limitados. O rápido crescimento de mercados em desenvolvimento, mudanças climáticas e questões de segurança energética e água estão entre as forças que exercerão enorme pressão sobre os negócios e a sociedade”.  
Segundo Andrew, os governos sozinhos não podem enfrentar esses desafios. As empresas devem assumir um papel de liderança no desenvolvimento de soluções que ajudarão a criar um futuro mais sustentável. “Ao alavancar suas capacidades de melhorar os processos, criar eficiências, gerenciar riscos e promover inovação as empresas contribuirão com a sociedade e com o crescimento econômico no longo prazo”, completa.
Custos ambientais
 A pesquisa da KPMG considera que os custos ambientais externos (que muitas vezes não são indicados nas demonstrações financeiras, pois seus portadores podem ser indivíduos ou a sociedade como um todo, sendo também geralmente não-monetários e problemáticos para serem quantificados como valores monetários) de 11 setores-chave da indústria subiram 50%, de US$ 566 bilhões para US$ 846 bilhões em oito anos (de 2002 a 2010), duplicando assim em média a cada 14 anos.
O relatório calculou que, se as companhias tivessem que pagar por todo o custo ambiental de sua produção, elas perderiam em média US$ 0,41 a cada US$ 1,00 em ganhos. Yvo de Boer, assessor especial da KPMG Global para assuntos de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade, afirma que as “megaforças” de sustentabilidade global aumentarão, de maneira significativa, a complexidade do ambiente de negócios.
“Sem ação e planejamento estratégicos, os riscos se multiplicarão e serão perdidas oportunidades. As corporações estão reconhecendo que há valor e oportunidade na responsabilidade que vai além dos resultados do próximo trimestre, e que o que é bom para as pessoas e para o planeta também pode ser bom para os resultados no longo prazo e para a geração de valor aos acionistas”, avalia Yvo de Boer.
Conheça as 10 “megaforças” em sustentabilidade global
  • Mudanças climáticas: Esta deve ser a única “megaforça” global que impacta diretamente sobre as outras. As estimativas de perdas anuais devido às mudanças climáticas variam de 1% ao ano, se ações fortes e imediatas forem tomadas, até 5% ao ano, se os formuladores de políticas não agirem rapidamente.
  • Energia e combustíveis: Os mercados de combustíveis fósseis tendem a se tornar mais voláteis e imprevisíveis devido à maior demanda global por energia; a mudanças no padrão geográfico de consumo; às incertezas de fornecimento e consumo; e ao aumento de intervenções regulatórias relacionadas às mudanças climáticas.
  • Escassez de recursos materiais: Como os países em desenvolvimento se industrializam rapidamente, a demanda global por recursos materiais deve aumentar drasticamente. Os negócios devem enfrentar restrições comerciais crescentes e intensa competição global por uma ampla gama de recursos que se torna menos disponível. A escassez também cria oportunidades para que sejam desenvolvidos materiais substitutos ou para a recuperação de materiais a partir de resíduos.

  • Escassez de água: A previsão é de que, em 2030, a demanda global por água fresca excederá as provisões em 40%. As empresas estarão vulneráveis ao racionamento de água, à queda da qualidade da água, à volatilidade dos preços da água e a riscos de reputação.

  • Crescimento populacional: A população mundial deve alcançar 8,4 bilhões em 2032. Isto deixará os ecossistemas e o fornecimento de recursos naturais, como comida, água, energia e materiais, sob pressão intensa. Se, por um lado, isto é uma ameaça aos negócios, também há oportunidades de crescimento do comércio, de geração de empregos e de criação de inovações para atender às necessidades de agricultura, saneamento, educação, tecnologia, finanças e saúde das populações crescentes.

  • Riqueza: Estima-se que a classe média global (definida pela OCDE como indivíduos com rendimento disponível entre US$ 10 e US$ 100 per capita ao dia) cresça 172% entre 2010 e 2030. O desafio para as empresas é atender a este novo mercado de classe média em uma época em que os recursos tendem a ser mais escassos e voláteis. As vantagens da “mão de obra barata”, que muitas companhias experimentaram nas nações em desenvolvimento nas últimas duas décadas, tendem a ser corroídas pelo crescimento e o poder da classe média global.

  • Urbanização: Em 2009, pela primeira vez, um maior número de pessoas vivia em cidades do que no campo. Até 2030, todas as regiões em desenvolvimento, incluindo a Ásia e a África, devem ter a maioria de seus habitantes vivendo em áreas urbanas. Praticamente todo o crescimento populacional, nos próximos 30 anos, será nas cidades. Estas cidades exigirão melhorias extensas na infraestrutura, incluindo construção, fornecimento de água e saneamento, eletricidade, gestão de resíduos, transporte, saúde, segurança pública e conectividade de internet e telefonia.

  • Segurança alimentar: Nas próximas duas décadas, o sistema global de produção de alimentos estará sob crescente pressão das “megaforças”, incluindo o crescimento populacional, escassez de água e desmatamento. Os preços globais de alimentos devem aumentar de 70% a 90% até 2030. Em regiões com escassez de água, os produtores agrícolas provavelmente terão que competir por provisões com outras indústrias que exigem muita água, como utilidades elétricas e mineração, e com consumidores. Será necessária uma intervenção para reverter o crescimento da escassez localizada de alimentos (o número de pessoas cronicamente subnutridas subiu de 842 milhões, no final dos anos 1990, para mais de 1 bilhão, em 2009).

  • Declínio do ecossistema: Historicamente, o principal risco para os negócios no declínio dos serviços de biodiversidade e ecossistema tem sido a reputação das corporações. No entanto, como ecossistemas globais mostram crescentes sinais de colapso e estresse, um número maior de companhias está percebendo o quanto suas operações dependem dos serviços críticos que estes ecossistemas fornecem. O declínio dos ecossistemas está tornando os recursos naturais mais escassos, mais caros e menos diversificados, aumentando os custos da água e intensificando o dano causado por espécies invasivas em setores como agricultura, pesca, alimentação e bebidas, medicamentos e turismo.

  • Desmatamento: Florestas são grandes negócios: produtos de madeira movimentaram US$ 100 bilhões por ano entre 2003 e 2007, e o valor de outros produtos derivados das florestas, em sua maioria alimentos, foi estimado em US$ 18,5 bilhões em 2005. No entanto, a OCDE prevê que as áreas florestais irão diminuir 13% globalmente, entre 2005 e 2030, principalmente no sul da Ásia e da África. A indústria madeireira e as indústrias de derivados, como papel e celulose, estão vulneráveis a uma potencial regulamentação para reduzir ou reverter o desmatamento. As companhias também podem vir a perceber que estão sob crescente pressão de clientes para provar que seus produtos são sustentáveis pelo uso de padrões de certificação. Oportunidades de negócios devem surgir a partir do desenvolvimento de mecanismos de mercado e incentivos econômicos para reduzir o desmatamento. Com informações da assessoria.
Fonte: KPMG


6.12.11

Aquífero Guarani ameaçado por agrotóxicos!

(Imagem: .jcnet.com.br)

O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo de onde sai 100% da água que abastece Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista localizada a 313 quilômetros da capital paulista, está ameaçado por herbicidas.

A conclusão vem de um estudo realizado a partir de um monitoramento do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) em parceria com um grupo de pesquisadores, que encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona leste da cidade com traços de diurom e haxazinona, componentes de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar. ( Baixe o PDF do estudo aqui )

No período, foram investigados cem poços do Daerp com amostras colhidas a cada 15 dias. As concentrações do produto encontradas no local foram de 0,2 picograma por litro – ou um trilionésimo de grama.

O índice fica muito abaixo do considerado perigoso para o consumo humano na Europa, que é de 0,5 miligrama (milésimo de grama) por litro, mas, ainda assim, preocupa os pesquisadores, que analisam como possível uma contaminação ainda maior.

No Brasil, não há níveis considerados inseguros para as substâncias. Ainda assim, a presença do herbicida na zona leste – onde o aquífero é menos profundo – acende a luz amarela para especialistas.

Segundo Cristina Paschoalato, professora da Unaerp que coordenou a pesquisa, o resultado deve servir de alerta. "Não significa que a água está contaminada, mas é preciso evitar a aplicação de herbicidas e pesticidas em áreas de recarga do aquífero", disse ela.

O monitoramento também encontrou sinais dos mesmos produtos no Rio Pardo, considerado como alternativa para captação de água para a região no longo prazo. "Isso mostra que, se a situação não for resolvida e a prevenção feita de forma adequada, Ribeirão Preto pode sofrer perversamente, já que a opção de abastecimento também será inviável se houver a contaminação".


Novo estudo realizado pela USP em 2011 constatou contaminação:


O pesquisador explica que a contaminação do aquífero acontece devido a poluição do solo, o que deve ser controlado por meio da gestão pública. “O aquífero contamina porque a qualidade da água depende muito do que você faz sobre a terra. Então, se ao invés de um aterro sanitário bem projetado você faz um lixão, isso pode contaminar o solo. Agora, se você tiver uma boa gestão de manejo do resíduo sólido do lixo, você não vai contaminar o solo. Cabe à política de gestão controlar o que se faz no solo”.

A estimativa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (CETESB) é que o estado tenha aproximadamente de 3 a 4 mil áreas contaminadas. O último balanço apresentado pela companhia, em dezembro do ano passado, analisou 24 áreas em Bauru, sendo que oito delas foram denominadas como “contaminadas” e apenas duas como “reabilitadas”.



Aquífero ameaçado

O Sistema Aquífero Guarani, que faz parte da Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, cobre uma superfície de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo 839., 8 mil no Brasil, 225,5 mil quilômetros na Argentina, 71,7 mil no Paraguai e 58,5 mil no Uruguai. Com uma reserva de água estimada em 46 mil quilômetros quadrados, a população atual em sua área de ocorrência está em quase 30 milhões de habitantes, dos quais 600 mil em Ribeirão Preto.

A água do SAG é de excelente qualidade em diversos locais, principalmente nas áreas de afloramento e próximo a elas, onde é remota a possibilidade de enriquecimento da água em sais e em outros compostos químicos. É justamente o caso de Ribeirão, conhecida nacionalmente pela qualidade de sua água.

Para o engenheiro químico Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente (Soderma), Ribeirão corre o risco de inviabilizar o uso da água do aquífero in natura. "A zona leste registra plantações de cana em áreas coladas com lagos de água do aquífero. É um processo de muitos anos, mas esses defensivos fatalmente chegarão ao aquífero, o que poderá inviabilizar o consumo se nada for feito", explica.

Já para Marcos Massoli, especialista que integrou o grupo local de estudos sobre o aquífero, a construção de casas e condomínios na cidade, liberada através de um projeto de lei do ex-vereador Silvio Martins (PMDB) em 2005, é extremamente prejudicial à saúde do aquífero. "Prejudica muito a impermeabilidade, o que atinge em cheio o Aquífero", diz.



Captação

Outro problema que pode colocar em risco o abastecimento de água de Ribeirão no médio prazo é a extração exagerada de água do manancial subterrâneo. Se o mesmo ritmo de extração for mantido, o uso da água do Aquífero Guarani pode se tornar inviável nos próximos 50 anos em Ribeirão Preto.

A alternativa, além de reduzir a captação, pode ser investir em estruturas de captação das águas de córregos e rios que, além de não terem a mesma qualidade, precisam de investimentos significativamente maiores para serem tratadas e tornadas potáveis. A perspectiva já é considerada pelos estudiosos do chamado Projeto Guarani, que envolveu quatro países com território sobre o reservatório subterrâneo. O cálculo final foi entregue no fim do ano.

O mapeamento mostrou que a velocidade do fluxo de água absorvida pela reserva é mais lenta do que se supunha. Pelas contas dos especialistas, a cidade extrai 4% mais do que poderia do manancial. A média de consumo diário de água em Ribeirão é de 400 litros por habitante, bem acima dos 250 litros da média nacional. Por hora, a cidade tira do aquífero 16 mil litros de água. Vale lembrar que a maior parcela de água doce do mundo, algo em torno de 70%, está localizada, em forma de gelo, nas calotas polares e em regiões montanhosas.

Outros 29% estão em mananciais subterrâneos, enquanto rios e lagos não concentram sequer 1% do total. Entretanto, em se tratando da água potável, aproximadamente 98% se encontram no subsolo, sendo o Aquífero Guarani a maior delas.

A alternativa para não desperdiçar esses recursos é investir em reflorestamento para garantir a recarga do aquífero, diz o secretário-geral do projeto, Luiz Amore.

Fonte: Diário Comércio Indústria e Serviços

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Excesso de ozônio prejudica desenvolvimento de plantas

O Biólogo e ambientalista Maurício Machado, explica a importância de monitorar o ozônio no ar.

( Captadora de ozônio - Jibóia - Epipremnum pinnatum)


Uma pesquisa pioneira publicada na revista científica Nature que foi realizada por uma equipe de pesquisadores de variadas instituições britânicas, comprovando a complexa relação entre o ozônio e o gás carbônico, que até então era desconhecida.

A capacidade que as árvores têm de absorverem gás carbônico (CO2) que é muito importante para reduzir este que é o principal gás causador do efeito estufa, está sendo diminuída devido ao aumento da poluição, causando assim um sério ciclo problemático para minimizar o problema.

A concentração de ozônio formada nas camadas mais baixas da atmosfera (troposfera) está extremamente alta. A camada de ozônio na estratosfera é importante para proteger a Terra contra os raios ultravioletas do Sol, mas a emissão do ozônio nas faixas internas da atmosfera que é originada principalmente pelo motor a combustão de automóveis está prejudicando as árvores.

Os vegetais clorofilados necessitam absorver gás carbônico para realização da fotossíntese, que é fundamental para seu desenvolvimento, acabam desempenhando importante função na luta contra o aquecimento global, retirando grande parte do CO2 na atmosfera.

Porém o excesso de ozônio prejudica células das folhas responsáveis por absorver o gás carbônico através de poros chamados estomas. Dessa forma foi constatado que o crescimento dos vegetais diminui, concluindo então que a capacidade de absorção do gás carbônico também diminuiu.

A interação entre o ozônio e o CO2 também pode desencadear uma elevação na concentração de outros gases. Por isso é extremamente importante manter análises sobre o impacto de uma futura ampliação da quantidade de ozônio nas camadas mais baixas da atmosfera.



Sintomas do excesso de Ozônio na camada de ar próxima ao chão, que é a que o ser humano respira e por isso se torna um poluente que prejudica a saúde:

  • Uma das reações negativas mais comuns causadas pelo excesso de ozônio é a ardência nos olhos e o cansaço.

Certamente, a maneira indireta em que o ozônio prejudica as plantas pode representar um risco maior para o futuro diante das mudanças climáticas do que algumas interações diretas, já que, o ozônio pode contribuir indiretamente para uma elevação entre 0,5 e 1,25ºC na temperatura, de acordo com cálculos superficiais realizados pelo pesquisador Sephen Sitch do Centro do Serviço Meteorológico Britânico Hadley, e é importante destacar-se a preocupação de um aparente pequeno aumento na temperatura.

Ainda nos resta alternativa para resolver o problema, não bastando apenas plantar árvores achando que elas vão absorver todo gás carbônico que eliminamos na atmosfera. É necessário frear a poluição, investir em fontes alternativas de energia que não poluem, para reduzir a emissão de gás carbônico e substituir também a tecnologia utilizada em motores de automóveis, como motores a combustão interna a hidrogênio e utilização de biocombustíveis, diminuindo além da emissão de gás carbônico outras fontes de poluição como a emissão de ozônio.

Veja mais:

1.12.11

Persiana capta energia solar!




Mais uma ideia bacana, a "Blight", persiana que impede a luz solar de entrar no ambiente durante o dia e acumula essa energia para ser liberada à noite. 

Através de células solares flexíveis nas lâminas da persiana, a energia é transformada e armazenada em uma bateria, que se localiza na parte superior da janela. O designer Vicent Gerkens, comenta que a energia captada também pode alimentar computadores e outros pequenos aparelhos eletrônicos com a ajuda de um cabo inversor.

As lâminas também possuem a tecnologia de eletroluminescência, que permite a emanação da luz captada sem a ajuda de nenhum filamento ou aparato de condução elétrica. O posicionamento das lâminas, comum também a esse modelo high-tech,  facilita a captação da luz solar.

A notícia foi complementada na revista Exame:
A Blight é um equipamento durável e ecológico, porque não precisa de cabos elétricos e a energia solar é limpa. O dispositivo é uma persiana totalmente funcional e leve, que oferece um leque de opções de iluminação simplesmente ajustando as lâminas para cima e para baixo, ajustando o ângulo. A tecnologia poderia ser instalada em casa e no local de trabalho. 

Fonte: Greenvana

28.11.11

Rede Social para Amantes da Natureza - iNaturalist


iNaturalist.org é um lugar onde você pode publicar o que você vê na natureza, conhecer outros amantes da natureza e aprender sobre o mundo natural.

Funciona como uma rede social de amantes da natureza para troca de informações e identificação de espécies. Você também, pode acessar e pesquisar sobre seres vivos diversos. ( A única limitação é o idioma: inglês ).

Um pouco de história

Tudo começou com projeto final de mestrado de Nate Agrin , Kline Jessica, e Ken-ichi Ueda na UC Berkeley School of Information em 2008.

De caminhantes a pesquisadores, observadores de aves, o mundo está cheio de naturalistas, e muitos de nós registramos o que encontramos. E se todas essas observações pudessem ser compartilhadas online entre todos, seria bacana.

Você pode descobrir alguém que encontra flores silvestres no local que frequenta para observar aves, ou aprender sobre comportamento das aves que você vê, não seria bacana?

Essa é a visão por trás iNaturalist.org. Então se você gosta de fotografar e registrar suas descobertas ou se você apenas quer aprender mais sobre a vida, aqui é seu lugar.

Acesse aqui!

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