31.8.09

Lixo como fonte de trabalho e dignidade

O Lixo como fonte de trabalho e dignidade

A “catação de lixo” não é um fenômeno brasileiro.
Assim como aqui os indivíduos que se dedicam a esse trabalho são chamados catadores, no México são chamados de pepenadores, na Argentina são conhecidos como cartoneros, no Peru são chamados de moscas.

Cada país na América Latina tem um termo próprio para designar os catadores de lixo e, em certos países, seu número está crescendo. Eles podem ser vistos separando sacos de lixo nas calçadas das cidades, parques públicos ou junto a supermercados e residências.

Alguns puxam carroças que pouco a pouco vão enchendo com garrafas plásticas ou latas de alumínio. Homens, mulheres e crianças participam dessa atividade. Em certos países, famílias inteiras de catadores de lixo vivem em cortiços ao lado ou no alto de aterros sanitários que lhes garantem sua única fonte de renda.
A Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) calculou que cerca de 150 mil pessoas ganharam a vida em 2002 coletando latas de alumínio no Brasil. A maioria delas realiza esse trabalho de maneira informal, ou seja, sem o reconhecimento do Estado e, portanto, sem garantia de direitos.

Isso se torna preocupante, se pensarmos que a catação de lixo está entre as ocupações mais perigosas e socialmente marginais. Por meio da constante exposição a materiais perigosos e fumaças tóxicas nos aterros, os catadores de lixo estão submetidos a um alto risco de acidentes e doenças. Devido a sua associação com o lixo, essas pessoas tendem a ser menosprezadas.

Entretanto, a perspectiva para os catadores de lixo está melhorando. Nos últimos anos, eles começaram a se organizar em diversas partes da América Latina para melhorar suas condições de trabalho e por fim o seu status de cidadãos de segunda classe. Em muitas cidades, os catadores se reuniram em cooperativas, que lhes permitem coordenar suas atividades com os órgãos sanitários municipais e negociar preços melhores com os intermediários.

Para saber um pouco mais sobre a relação das pessoas e o lixo na cidade de Santa Maria, assista a reportagem feita pela TV Câmara:





A reciclagem traz muitos benefícios, entre eles:

  • gera receitas reais para centenas de milhares de pessoas e com isso ajuda a reduzir a pobreza;

  • propicia um meio surpreendentemente eficaz para reutilizar recursos valiosos, reduzir custos para as indústrias domésticas e melhorar a competitividade econômica;

  • reduz a quantidade de lixo que é descartada, diminuindo com isso a poluição e beneficiando o meio ambiente.

Por todos esses motivos, a reciclagem informal tem potencial para ser uma forma de desenvolvimento sustentável.

O que é necessário é um compromisso dos governos no sentido de apoiar os catadores de lixo, garantindo-lhes que não sejam explorados nem menosprezados e fornecendo-lhes serviços sociais essenciais.
  • Você sabe que tipo de iniciativa governamental vem sendo tomada para melhorar a vida dos “catadores” em nosso país?
  • E em sua cidade? Você sabe o número de catadores existentes e quantos deles estão ligados a empresas ou cooperativas?

Fonte consultada: Banco Interamericano de Desenvolvimento

Dica: Pâmela Marconatto Marques
Coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Monografia - FADISMA

Saiba mais:

Meio fio feito de entulho e garrafa PET

Meio fio de entulho e garrafa PET triturada! A invenção traz economia de 20%.

Já existem dez quilômetros prontos.

Com a falta de local para jogar lixo, o condomínio Mansões entre Lagos, em Sobradinho (cidade próxima a Brasília), passou a utilizar plástico triturado para fazer o meio-fio em frente às casas.

Para cada metro de meio-fio, são usadas três garrafas pets cheias de entulho triturado. Ao todo, 30 mil garrafas pet já deixaram de ser lixo para virar matéria-prima na urbanização do condomínio.




"A coleta seletiva está sendo feita, porque é uma determinação do governo. Ao mesmo tempo, estamos urbanizando o condomínio. Com isso nós tiramos o pet da rua e o entulho que estava jogado pelos lotes vazios", diz o engenheiro Adilson Barreto.

Mesmo de perto não é possível perceber a diferença dos meio-fios que são fabricados apenas com cimento.

Ganhos:
  • Antes o condomínio comprava as peças de concreto prontas, mas, com a nova técnica, houve economia de 20%.
  • Além de preservar o meio ambiente, o negócio também gerou empregos, uma vez que seis funcionários foram contratados e produzem quase cem metros por dia de meio-fio.

Saiba mais:

30.8.09

Porto Alegre tem empreendimento ecológico!

Mas afinal o que é um empreendimento ecológico?

São conjuntos habitacionais organizados de forma solidária, de economia coletiva, para a produção e a manutenção das habitações de seus usuários e moradores.

É uma forma de, coletivamente, conquistar habitações com até 50% do valor de venda no mercado individualizado tradicional.
As áreas são compradas coletivamente e, por isto, os custos são muito menores. Diferente do mercado tradicional, são projetadas com a menor quantidade de habitações em cada área, privilegiando assim a qualidade de vida para todas as idades.

Coletivamente também os projetos são mais baratos. As habitações são produzidas a partir da tecnologia que denominamos "Permacultura" - culturas permanentes. São habitações inteligentes, otimizando-se as energias disponíveis, com conforto térmico no inverno e no verão, jardins produtivos e manutenção com um menor custo.
Porque as Ecoovilas são conjuntos que tendem a auto sustentabilidade?

As Ecoovilas buscam a otimização das quatro fontes de energia (sol, vento, água e biológica) integrando os três elementos do habitat construído (edificação, infra-estrutura e paisagismo), para um maior conforto, produtividade e economia de manutenção a curto, médio e longo prazos, assim, os custos de produção reduzem em até 50% e o custo de manutenção tende a zero.

Qual o diferencial das casas?

a) edificações (casas) autônomas de baixo consumo energético: São casas solares, voltadas para o norte, com paredes duplas, vidros duplos, dutos de ventilação e de convecção do ar da lareira para um maior conforto térmico; sistema de energia solar somado ao aquecimento a gás e serpentinas ligadas a lareira para aquecimento de água;

b) infra-estrutura ecológica: poço artesiano, reuso das águas cinzas, baixo índice de ocupação com maximização de jardins, preservação de áreas verdes e minimização de ruas;

c) paisagismo produtivo: espirais de ervas e temperos, hortas mandalas e outros, que além da ornamentação, produzem alimentos saudáveis para o consumo das famílias, compensando o custo das equipes de manutenção e segurança, o que chamamos de jardineiros produtivos protetores.

Economia:

Por exemplo, a água, que é um dos maiores gastos nos condomínios tradicionais, nós utilizamos a de poço artesiano e a reutilizamos para a produtividade alimentar com tratamentos adequados. Os jardins produzem alimentos e os "jardineiros produtivos e protetores", deverão cobrir seus custos com os alimentos produzidos em jardins solidários que dependem de pouco manejo, com técnicas permaculturais (culturas permanentes). Minimização de gastos em energia elétrica nos jardins e casas também é um item importante. Quer dizer, se a manutenção mensal está custando R$ 100,00, devemos produzir o mesmo valor em alimentos.

Mais sobre!


Veja no Reino Unido, Beddington Zero Energy Development, é modelo líder em sustentabilidade urbana

Saiba mais:

28.8.09

Blitz - Querer é Poder!

Os acadêmicos de direito da FADISMA e a meninada do Colégio Santa Maria deram um banho de bom exemplo.

A vontade de fazer o bem e influenciar positivamente a quem passasse pelo local da blitz, foram maiores que os obstáculos!


Se você tem dúvida de que haverão limites que eles não possam transpor futuramente... veja as imagens:





Resultados das "Blitzes" anteriores:
Blitz 1
Blitz 2
Blitz 3

Saiba mais:

Blitz 3 - Pense verde, repense o meio ambiente

Cones de sinalização e Fiscais de trânsito ilustravam o cenário de uma blitz de rotina.

No entanto, os motoristas abordados pelos Fiscais não precisaram apresentar documentos, apenas escutar com atenção ao recado ecológico das crianças do Colégio Marista Santa Maria e acadêmicos da FADISMA.



A atividade, realizada nos dias 25, 26 e 27 de agosto, faz parte do projeto Pense Verde, uma iniciativa da RBS TV Santa Maria que visa sensibilizar e conscientizar a população regional quanto aos problemas ambientais.

Durante a Blitz Ecológica, alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental do Colégio, acompanhados de estudantes da Fadisma, conversaram com os motoristas sobre o projeto e também sobre a importância de se preservar o meio ambiente. Entregaram aos motoristas alguns brindes do Pense Verde, como folder, adesivo e sacolas retornáveis, doadas pela Rede Vivo de Supermercados.



Foram entregues:

  • 250 Kits

Além do Colégio Marista Santa Maria mais quatro parceiros fazem parte dessa iniciativa ecológica: Posto Padoin, Minami Motors, Fadisma e Instituto Phytos.

A atividade contou com o apoio dos Fiscais de trânsito do Departamento Municipal de Trânsito (DMT).

Resultados das "Blitzes" anteriores:
Blitz 1
Blitz 2

Enquete - Plantio de árvores na cidade

Onde você acha que devam ser plantadas mais árvores na cidade?

Como seria bom ver árvores em todos os locais possíveis.

Seria igualmente louvável ver em Santa Maria, profissionais ( FEPAGRO, Cursos de Engenharia Ambiental, Ecologistas e Poder Público Municipal) conjuntamente desenvolverem treinamentos gratuitos para incentivar os santamarienses a plantarem e cultivarem árvores em suas casas e vias públicas.

Afinal quem é que realmente olha, aproveita a sombra, se beneficia das árvores nas vias públicas? Ninguém melhor do que os moradores e empresários que têm em suas calçadas árvores plantadas.

Total de votantes = 18
Obs:
percentuais referentas a possibilidade de múltipla escolha por votante

Saiba mais:

27.8.09

Beddington - Condomínio de Energia Zero

Para quem recicla o lixo, pondera sobre a necessidade de cada compra, o próximo passo pode ser mudar para um condomínio sustentável.

Londres e Porto Alegre oferecem algumas opções:


Conheça a ecovila irmã mais velha, em Beddington:

No Reino Unido, Beddington Zero Energy Development, é modelo líder em sustentabilidade urbana.

O sucesso é tanto que o grupo de arquitetos tem feito projetos para vários outros países, como China, Portugal e França. “Todos têm zero ou baixa emissão de carbono, mostrando ser rentável e moderno viver de forma ecológica em qualquer parte da Terra”, diz Erika Rees, do time de arquitetos.

Desde o começo, o empreendimento londrino foi feito como manda a cartilha da sustentabilidade: com material de construção comprado perto da área a ser erguida, uso de materiais reciclados e mão-de-obra local.

Hoje, 220 pessoas vivem nas 100 unidades do condomínio, localizado em Sutton, a 20 minutos de trem de Londres.

O sistema está baseado em técnicas simples e comprovadas para minimizar o consumo de energia. Nesta vila, as casas foram construídas para se manter a 18 ºC. Os materiais usados na construção, principalmente nas paredes, conservam e liberam vagarosamente o calor. As paredes foram feitas com isolantes térmicos entre duas camadas de concreto. Outra forma de aquecimento vem do uso da casa. Forno, TV, pessoas – tudo libera uma quantidade de calor, que, em vez de ser desperdiçada, fica retida por um supersistema de isolamento.

No verão, basta abrir as janelas para o ar circular. E os grandes e coloridos ventiladores que se vêem nos telhados mantêm uma circulação inteligente (refrescam no verão e usam a pressão do vento para intensificar o aquecimento no inverno).

Com essas técnicas, o consumo de energia para aquecimento é somente 10% do que gasta uma casa normal. O que se usa vem de fontes renováveis, proporcionando energia “neutro-carbono”. Como? Dentro do condomínio, uma unidade abastecida por refugos de madeira fornece a energia elétrica para todos os apartamentos. O calor desse processo gera água quente.

Falando em água, a coleta das chuvas utilizando os telhados é usada para a descarga nos banheiros. Essa medida e outras, como máquina de lavar roupa com baixo uso de água e sistemas de descarga reguláveis nos vasos sanitários, fazem com que a média de uso de água seja de 60 litros por dia por pessoa. Para ter uma idéia da diferença, no Reino Unido o gasto médio por pessoa é de 150 litros.


CLUBE DO CARRO


Atualmente, 49% dos moradores fazem uso da bicicleta como meio de transporte. O trem, um hábito cultural na Inglaterra, também é bastante utilizado. Há ainda sistemas de abastecimento elétrico para veículos e um Clube do Carro. O morador se inscreve e recebe um cartão. A partir daí, agenda o carro quando precisa (há estacionamentos em vários pontos da cidade), utiliza e devolve no estacionamento, pagando de acordo com o tempo de uso. Embora qualquer pessoa possa ser membro, os moradores tiveram incentivo inicial para pagar uma anuidade mais barata.

Baixe o PDF com informações detalhadas sobre o projeto

Veja sistema de ecovila em Porto Alegre.

Saiba mais:

Hoje é mais um dia de Blitz Pense Verde!

Alunos do Colegio Marista Santa Maria e acadêmicos da FADISMA estarão juntos hoje, sensibilizando a comunidade que passar pela Av. Medianeira, da importância de ter hábitos sustentáveis.

Passe lá e conheça os agentes de transformação social e leve seu Kit Pense Verde ( Sacola retornável para compras, cartilhas com dicas práticas do que se pode fazer em casa, adesivo e sacolinha retornável para uso no carro.

27/08 - 15 horas – 16 horas
Av. Medianeira em frente à Basílica.

São também nas pequenas ações, que acontecem as grandes transformações.

Vamos fazer deste, um mundo melhor!


Resultados das "Blitzes" anteriores:
Blitz 1
Blitz 2

Saiba mais:

Blitz 2 - Fotos Av. Borges de Medeiros

Cinco empresas patrocinadoras do projeto e uma apoiadora, juntamente com a RBS TV reuniram estudantes, colaboradores e simpatizantes da causa, para fazerem a abordagem e entrega dos kits do Pense Verde.




Segunda Blitz, aconteceu na Av. Borges de Medeiros.


Dinâmica:

- Cada acadêmico da FADISMA em conjunto com 1 aluno do ensino fundamental do Colégio Marista Santa Maria, fizeram duplas e cada dupla era responsável pela abordagem e entrega dos kits.

Obs: a cada dia são alunos diferentes que também é uma forma de promover a cidadania.

Resultados:
- Foram entregues 200 Kits ( contendo: Sacolinha de lixo retornável para carros, Sacola retornável para compras no mercado, Cartilhas com dicas sobre Lixo e Reciclagem e Adesivo).



Diálogo interessante:
--- Tia ele me perguntou se era pedágio.
--- Verdade? Da próxima vez que te perguntarem, diga que se a gente não pensar verde, logo, logo quem vai cobrar pedágio é o planeta!







Veja mais:
Blitz 1

Saiba mais:

26.8.09

Blitz 1 - Fotos e Resultados

Cinco empresas patrocinadoras do projeto e uma apoiadora, juntamente com a RBS TV reuniram estudantes, colaboradores e simpatizantes da causa, para fazerem a abordagem e entrega dos kits do Pense Verde.


A primeira Blitz, aconteceu na Av. Walter Jobim em frente ao Posto Padoin.

Dinâmica:

- Cada acadêmico da FADISMA em conjunto com 1 aluno do ensino fundamental do Colégio Marista Santa Maria, fizeram duplas e cada dupla era responsável pela abordagem e entrega dos kits.

Obs: a cada dia são alunos diferentes que também é uma forma de promover a cidadania.

  • Resultados:
    - Foram entregues 200 Kits ( contendo: Sacolinha de lixo retornável para carros, Sacola retornável para compras no mercado, Cartilhas com dicas sobre Lixo e Reciclagem e Adesivo).

  • Frases proferidas pelos proprietários dos veículos ao abrirem a janela do carro:
    - "Quanto custa?"
    - "Tão pedindo dinheiro?"
    - "Mostravam documentos pensando que era Blitz policial"
    - "Alguns logo associaram ao comercial de TV e pensavam que eram as mesmas crianças."
    - "Eu já sou verde e estou trabalhando essa idéia."
  • Após a abordagem e o entendimento da proposta, as pessoas sensibilizadas, mudaram seu posicionamento:
    - "Muito bom, vou usar agora.
    - Muitos "parabéns pela iniciativa" foram recebidos.
    - "Pôxa que legal ein!"
    - "É muito bom ver pessoas reunidas vestirem juntas a camiseta de uma causa que é necessária e justa."
    - Muitos fizeram sinal de legal com o dedo polegar para as crianças.
    - Teve quem pediu mais de um kit.


Acadêmicos da FADISMA amaram acompanhar a criançada. Faziam a primeira fala e as crianças finalizavam com chave de ouro dando seu recado e entregando o kit para quem estava nos carros.




Veja mais:

25.8.09

Normas - Plantio de Árvores em Zona Urbana

Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente estabeleceu algumas regrinhas para o plantio de árvores e arbustos da região metropolitana.


São observações simples de serem seguidas e primam pela segurança da população.

Se você já escreveu um livro, teve um filho e agora só falta plantar uma árvore, curta as dicas deste vídeo!







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