10.12.11

Produtividade da terra em Sistema Agroflorestal


Neste vídeo o agricultor Valdir Manoel de Oliveira, em uma visita da EMATER-DF a sua propriedade, fala sobre a diferença de produtividade da sua área do sistema tradicional e depois de ter implementando o sistema  Agroflorestal.

Veja o depoimento de alguém que nasceu agricultor e é até hoje.

7.12.11

Pense Verde Selecionado - Colégio Militar


É com grata satisfação que agradecemos aos nossos patrocinadores a possibilidade de divulgar na RBS TV e aqui no blog, mais um dos 22 inscritos na promoção de práticas sustentáveis “Santa Maria Pensa Verde?”, finalizando esta edição com 4 histórias apresentadas ao invés de 3 que havíamos anunciado.

Práticas Sustentáveis do Colégio Militar de Santa Maria:

O Colégio Militar de Santa Maria desenvolve vários projetos relacionados a conscientização ambiental junto a alunos e soldados:
  • Reciclamundo: projeto iniciado em 2006, que mobiliza o público interno na coleta de materiais destinados à venda, com fim de gerar recursos para aquisição de materiais didáticos e de infra-estrutura para o Clube da Leitura.
  • Arborização: com intuito de minimizar o calor nas áreas internas do Colégio, foi feito um estudo de solo e espécies adequadas ao sombreamento ( de maior copa ), onde alunos e soldados foram envolvidos no plantio.
  • Biodigestor: objetivando demonstrar aos alunos como é possível produzir gás, aproveitando a fermentação de matéria orgânica, foi desenvolvido um protótipo nas dependências do Colégio.
  • Aquecedor de Água Solar de PET, Caixa de Leite e Sacolinha Plástica: a ideia era reduzir o consumo de energia elétrica dos chuveiros, aproveitando materiais de baixo custo e abundantes. Com fim de arrecadar material (PET, sacolas plásticas e caixa de leite) para produzir o aquecedor, foi realizada uma gincana envolvendo pais e alunos. O projeto implantando responde pelo aquecimento de quatro chuveiros e a intenção é ampliar de forma a suprir a demanda dos 30 chuveiros.
  • Captação de Água da Chuva: o sistema de captação do Colégio está no início com um dos telhados com calha, mas a intenção é calhar boa parte dos telhados de maneira a abastecer os banheiros.
Finalizamos a promoção nos permitindo falar com todas as letras: Parabéns, Santa Maria Pensa Verde!!

Veja outras práticas sustentáveis dos selecionados na promoção " Santa Maria Pensa Verde? "

Game incentiva a Reciclagem e gera Renda!


Game da Greenbean incentiva as pessoas a reciclar seu lixo unindo rede social, máquinas de coleta (Reverse Vending Machines) que geram pontos em tempo real e o sistema de pagamentos PayPal.

Funciona assim:

Segundos depois de introduzir suas garrafas de vidro, garrafas plásticas e latas de alumínio na máquina Greenbean, você recebe um feedback em tempo real sobre o número de Kwh de energia que você economizou, e automaticamente esse valor é reembolsado diretamente na sua conta PayPal, em dinheiro ou você pode optar em doar a uma instituição de caridade.

Versão Beta Greenbean está sendo testada no campus do MIT desde o início de agosto.

O sucesso da máquina Beta Greenbean provocou o interesse de estudantes e funcionários da sustentabilidade das faculdades em todo o país. Fundos de sustentabilidade existentes Vêem a máquina como uma solução mais fácil de envolver os alunos no movimento verde. Embora inicialmente visando faculdades e universidades, a equipe Greenbean tem planos de expansão para estádios, aeroportos, condomínios e em qualquer lugar de alto tráfego de materiais recicláveis.

Veja lá: gbrecycle.com


Veja mais:

6.12.11

Aquífero Guarani ameaçado por agrotóxicos!

(Imagem: .jcnet.com.br)

O Aquífero Guarani, manancial subterrâneo de onde sai 100% da água que abastece Ribeirão Preto, cidade do nordeste paulista localizada a 313 quilômetros da capital paulista, está ameaçado por herbicidas.

A conclusão vem de um estudo realizado a partir de um monitoramento do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) em parceria com um grupo de pesquisadores, que encontrou duas amostras de água de um poço artesiano na zona leste da cidade com traços de diurom e haxazinona, componentes de defensivo utilizado na cultura da cana-de-açúcar. ( Baixe o PDF do estudo aqui )

No período, foram investigados cem poços do Daerp com amostras colhidas a cada 15 dias. As concentrações do produto encontradas no local foram de 0,2 picograma por litro – ou um trilionésimo de grama.

O índice fica muito abaixo do considerado perigoso para o consumo humano na Europa, que é de 0,5 miligrama (milésimo de grama) por litro, mas, ainda assim, preocupa os pesquisadores, que analisam como possível uma contaminação ainda maior.

No Brasil, não há níveis considerados inseguros para as substâncias. Ainda assim, a presença do herbicida na zona leste – onde o aquífero é menos profundo – acende a luz amarela para especialistas.

Segundo Cristina Paschoalato, professora da Unaerp que coordenou a pesquisa, o resultado deve servir de alerta. "Não significa que a água está contaminada, mas é preciso evitar a aplicação de herbicidas e pesticidas em áreas de recarga do aquífero", disse ela.

O monitoramento também encontrou sinais dos mesmos produtos no Rio Pardo, considerado como alternativa para captação de água para a região no longo prazo. "Isso mostra que, se a situação não for resolvida e a prevenção feita de forma adequada, Ribeirão Preto pode sofrer perversamente, já que a opção de abastecimento também será inviável se houver a contaminação".


Novo estudo realizado pela USP em 2011 constatou contaminação:


O pesquisador explica que a contaminação do aquífero acontece devido a poluição do solo, o que deve ser controlado por meio da gestão pública. “O aquífero contamina porque a qualidade da água depende muito do que você faz sobre a terra. Então, se ao invés de um aterro sanitário bem projetado você faz um lixão, isso pode contaminar o solo. Agora, se você tiver uma boa gestão de manejo do resíduo sólido do lixo, você não vai contaminar o solo. Cabe à política de gestão controlar o que se faz no solo”.

A estimativa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (CETESB) é que o estado tenha aproximadamente de 3 a 4 mil áreas contaminadas. O último balanço apresentado pela companhia, em dezembro do ano passado, analisou 24 áreas em Bauru, sendo que oito delas foram denominadas como “contaminadas” e apenas duas como “reabilitadas”.



Aquífero ameaçado

O Sistema Aquífero Guarani, que faz parte da Bacia Geológica Sedimentar do Paraná, cobre uma superfície de 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo 839., 8 mil no Brasil, 225,5 mil quilômetros na Argentina, 71,7 mil no Paraguai e 58,5 mil no Uruguai. Com uma reserva de água estimada em 46 mil quilômetros quadrados, a população atual em sua área de ocorrência está em quase 30 milhões de habitantes, dos quais 600 mil em Ribeirão Preto.

A água do SAG é de excelente qualidade em diversos locais, principalmente nas áreas de afloramento e próximo a elas, onde é remota a possibilidade de enriquecimento da água em sais e em outros compostos químicos. É justamente o caso de Ribeirão, conhecida nacionalmente pela qualidade de sua água.

Para o engenheiro químico Paulo Finotti, presidente da Sociedade de Defesa Regional do Meio Ambiente (Soderma), Ribeirão corre o risco de inviabilizar o uso da água do aquífero in natura. "A zona leste registra plantações de cana em áreas coladas com lagos de água do aquífero. É um processo de muitos anos, mas esses defensivos fatalmente chegarão ao aquífero, o que poderá inviabilizar o consumo se nada for feito", explica.

Já para Marcos Massoli, especialista que integrou o grupo local de estudos sobre o aquífero, a construção de casas e condomínios na cidade, liberada através de um projeto de lei do ex-vereador Silvio Martins (PMDB) em 2005, é extremamente prejudicial à saúde do aquífero. "Prejudica muito a impermeabilidade, o que atinge em cheio o Aquífero", diz.



Captação

Outro problema que pode colocar em risco o abastecimento de água de Ribeirão no médio prazo é a extração exagerada de água do manancial subterrâneo. Se o mesmo ritmo de extração for mantido, o uso da água do Aquífero Guarani pode se tornar inviável nos próximos 50 anos em Ribeirão Preto.

A alternativa, além de reduzir a captação, pode ser investir em estruturas de captação das águas de córregos e rios que, além de não terem a mesma qualidade, precisam de investimentos significativamente maiores para serem tratadas e tornadas potáveis. A perspectiva já é considerada pelos estudiosos do chamado Projeto Guarani, que envolveu quatro países com território sobre o reservatório subterrâneo. O cálculo final foi entregue no fim do ano.

O mapeamento mostrou que a velocidade do fluxo de água absorvida pela reserva é mais lenta do que se supunha. Pelas contas dos especialistas, a cidade extrai 4% mais do que poderia do manancial. A média de consumo diário de água em Ribeirão é de 400 litros por habitante, bem acima dos 250 litros da média nacional. Por hora, a cidade tira do aquífero 16 mil litros de água. Vale lembrar que a maior parcela de água doce do mundo, algo em torno de 70%, está localizada, em forma de gelo, nas calotas polares e em regiões montanhosas.

Outros 29% estão em mananciais subterrâneos, enquanto rios e lagos não concentram sequer 1% do total. Entretanto, em se tratando da água potável, aproximadamente 98% se encontram no subsolo, sendo o Aquífero Guarani a maior delas.

A alternativa para não desperdiçar esses recursos é investir em reflorestamento para garantir a recarga do aquífero, diz o secretário-geral do projeto, Luiz Amore.

Fonte: Diário Comércio Indústria e Serviços

Veja mais:

Excesso de ozônio prejudica desenvolvimento de plantas

O Biólogo e ambientalista Maurício Machado, explica a importância de monitorar o ozônio no ar.

( Captadora de ozônio - Jibóia - Epipremnum pinnatum)


Uma pesquisa pioneira publicada na revista científica Nature que foi realizada por uma equipe de pesquisadores de variadas instituições britânicas, comprovando a complexa relação entre o ozônio e o gás carbônico, que até então era desconhecida.

A capacidade que as árvores têm de absorverem gás carbônico (CO2) que é muito importante para reduzir este que é o principal gás causador do efeito estufa, está sendo diminuída devido ao aumento da poluição, causando assim um sério ciclo problemático para minimizar o problema.

A concentração de ozônio formada nas camadas mais baixas da atmosfera (troposfera) está extremamente alta. A camada de ozônio na estratosfera é importante para proteger a Terra contra os raios ultravioletas do Sol, mas a emissão do ozônio nas faixas internas da atmosfera que é originada principalmente pelo motor a combustão de automóveis está prejudicando as árvores.

Os vegetais clorofilados necessitam absorver gás carbônico para realização da fotossíntese, que é fundamental para seu desenvolvimento, acabam desempenhando importante função na luta contra o aquecimento global, retirando grande parte do CO2 na atmosfera.

Porém o excesso de ozônio prejudica células das folhas responsáveis por absorver o gás carbônico através de poros chamados estomas. Dessa forma foi constatado que o crescimento dos vegetais diminui, concluindo então que a capacidade de absorção do gás carbônico também diminuiu.

A interação entre o ozônio e o CO2 também pode desencadear uma elevação na concentração de outros gases. Por isso é extremamente importante manter análises sobre o impacto de uma futura ampliação da quantidade de ozônio nas camadas mais baixas da atmosfera.



Sintomas do excesso de Ozônio na camada de ar próxima ao chão, que é a que o ser humano respira e por isso se torna um poluente que prejudica a saúde:

  • Uma das reações negativas mais comuns causadas pelo excesso de ozônio é a ardência nos olhos e o cansaço.

Certamente, a maneira indireta em que o ozônio prejudica as plantas pode representar um risco maior para o futuro diante das mudanças climáticas do que algumas interações diretas, já que, o ozônio pode contribuir indiretamente para uma elevação entre 0,5 e 1,25ºC na temperatura, de acordo com cálculos superficiais realizados pelo pesquisador Sephen Sitch do Centro do Serviço Meteorológico Britânico Hadley, e é importante destacar-se a preocupação de um aparente pequeno aumento na temperatura.

Ainda nos resta alternativa para resolver o problema, não bastando apenas plantar árvores achando que elas vão absorver todo gás carbônico que eliminamos na atmosfera. É necessário frear a poluição, investir em fontes alternativas de energia que não poluem, para reduzir a emissão de gás carbônico e substituir também a tecnologia utilizada em motores de automóveis, como motores a combustão interna a hidrogênio e utilização de biocombustíveis, diminuindo além da emissão de gás carbônico outras fontes de poluição como a emissão de ozônio.

Veja mais:

2.12.11

Livro - Educação Ambiental para Professores

O Livro do Professor - Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO

O Ministério do Meio Ambiente vem desenvolvendo, desde 1996, o PROBIO.

Esse projeto tem como objetivo identificar ações prioritárias para a conservação e uso sustentável da  biodiversidade, apoiando subprojetos que promovam parcerias entre os setores público e privado, gerando e divulgando conhecimentos e informações sobre a diversidade biológica brasileira.

Os subprojetos, 144 ao todo, abrangem uma gama de temas que vão de áreas e ações prioritárias para conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros, fragmentação de habitats, relação entre biodiversidade e as comunidades tradicionais no Brasil, manejo de espécies ameaçadas, uso sustentável da biodiversidade no entorno de Unidades de Conservação, até temas atuais como os prognósticos sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade, entre outros.

Uma das grandes preocupações deste Ministério é fazer chegar o saber adquirido por meio do desenvolvimento desses subprojetos aos estudantes, aos tomadores  de decisões, aos pesquisadores, enfim, ao grande público, e assim temos investido em publicar livros que possam contribuir para o conhecimento e o uso sustentável  da biodiversidade brasileira.

Este é um trabalho inédito no âmbito deste Ministério e foi realizado a muitas  mãos, mentes e, sobretudo corações. Ele chega agora a vocês e esperamos que, em futuro breve, muitos e muitos educadores e crianças conheçam mais e se orgulhem desse imenso e diversificado patrimônio natural, social e cultural que recebemos; que ampliem sua sensibilidade às diferenças inerentes à diversidade e que usufruam com responsabilidade de nossas riquezas naturais.

Baixe o livro aqui!

1.12.11

Persiana capta energia solar!




Mais uma ideia bacana, a "Blight", persiana que impede a luz solar de entrar no ambiente durante o dia e acumula essa energia para ser liberada à noite. 

Através de células solares flexíveis nas lâminas da persiana, a energia é transformada e armazenada em uma bateria, que se localiza na parte superior da janela. O designer Vicent Gerkens, comenta que a energia captada também pode alimentar computadores e outros pequenos aparelhos eletrônicos com a ajuda de um cabo inversor.

As lâminas também possuem a tecnologia de eletroluminescência, que permite a emanação da luz captada sem a ajuda de nenhum filamento ou aparato de condução elétrica. O posicionamento das lâminas, comum também a esse modelo high-tech,  facilita a captação da luz solar.

A notícia foi complementada na revista Exame:
A Blight é um equipamento durável e ecológico, porque não precisa de cabos elétricos e a energia solar é limpa. O dispositivo é uma persiana totalmente funcional e leve, que oferece um leque de opções de iluminação simplesmente ajustando as lâminas para cima e para baixo, ajustando o ângulo. A tecnologia poderia ser instalada em casa e no local de trabalho. 

Fonte: Greenvana

Navio usa Velas a Energia Solar



Empresa australiana Solar Sailor vai atender a maior companhia marítima chinesa, a COSCO com o objetivo de reduzir em 5% as necessidades de energia elétrica de navio petroleiros e graneleiros, utilizando velas e energia solar.

As velas têm 30 metros de comprimento, coberta com painéis solares que irão proporcionar aos navios um ganho de aproveitamento do vento suficiente para reduzir o custo de combustível de 20% para 40% .

Um computador controla as velas para obtenção dos melhores ângulos para a máxima eficiência e eólica e solar. E se tudo correr como planejado, as velas pagarão seu custo inicial, no prazo de quatro anos.

Fonte: TreeHugger
Créditos da Imagem: rj3sp

Veja mais:

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