6.12.11

Excesso de ozônio prejudica desenvolvimento de plantas

O Biólogo e ambientalista Maurício Machado, explica a importância de monitorar o ozônio no ar.

( Captadora de ozônio - Jibóia - Epipremnum pinnatum)


Uma pesquisa pioneira publicada na revista científica Nature que foi realizada por uma equipe de pesquisadores de variadas instituições britânicas, comprovando a complexa relação entre o ozônio e o gás carbônico, que até então era desconhecida.

A capacidade que as árvores têm de absorverem gás carbônico (CO2) que é muito importante para reduzir este que é o principal gás causador do efeito estufa, está sendo diminuída devido ao aumento da poluição, causando assim um sério ciclo problemático para minimizar o problema.

A concentração de ozônio formada nas camadas mais baixas da atmosfera (troposfera) está extremamente alta. A camada de ozônio na estratosfera é importante para proteger a Terra contra os raios ultravioletas do Sol, mas a emissão do ozônio nas faixas internas da atmosfera que é originada principalmente pelo motor a combustão de automóveis está prejudicando as árvores.

Os vegetais clorofilados necessitam absorver gás carbônico para realização da fotossíntese, que é fundamental para seu desenvolvimento, acabam desempenhando importante função na luta contra o aquecimento global, retirando grande parte do CO2 na atmosfera.

Porém o excesso de ozônio prejudica células das folhas responsáveis por absorver o gás carbônico através de poros chamados estomas. Dessa forma foi constatado que o crescimento dos vegetais diminui, concluindo então que a capacidade de absorção do gás carbônico também diminuiu.

A interação entre o ozônio e o CO2 também pode desencadear uma elevação na concentração de outros gases. Por isso é extremamente importante manter análises sobre o impacto de uma futura ampliação da quantidade de ozônio nas camadas mais baixas da atmosfera.



Sintomas do excesso de Ozônio na camada de ar próxima ao chão, que é a que o ser humano respira e por isso se torna um poluente que prejudica a saúde:

  • Uma das reações negativas mais comuns causadas pelo excesso de ozônio é a ardência nos olhos e o cansaço.

Certamente, a maneira indireta em que o ozônio prejudica as plantas pode representar um risco maior para o futuro diante das mudanças climáticas do que algumas interações diretas, já que, o ozônio pode contribuir indiretamente para uma elevação entre 0,5 e 1,25ºC na temperatura, de acordo com cálculos superficiais realizados pelo pesquisador Sephen Sitch do Centro do Serviço Meteorológico Britânico Hadley, e é importante destacar-se a preocupação de um aparente pequeno aumento na temperatura.

Ainda nos resta alternativa para resolver o problema, não bastando apenas plantar árvores achando que elas vão absorver todo gás carbônico que eliminamos na atmosfera. É necessário frear a poluição, investir em fontes alternativas de energia que não poluem, para reduzir a emissão de gás carbônico e substituir também a tecnologia utilizada em motores de automóveis, como motores a combustão interna a hidrogênio e utilização de biocombustíveis, diminuindo além da emissão de gás carbônico outras fontes de poluição como a emissão de ozônio.

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