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8.11.11

Melhores iniciativas públicas: lixo e reciclagem


O debate do EIMA 8 ( Encontro Ibero-americano sobre Desenvolvimento Sustentável ) focou na mudança de comportamento da população.

Nas palavras de Javier Maroto, prefeito de Victoria-Gasteiz, nomeada Cidade Verde Europeia 2012 por demonstrar estratégias e políticas aplicadas ao tema em uma população local de cerca de 250 mil habitantes:  “o grande desafio é fazer com que cada habitante se preocupe com a destinação dos resíduos de seu próprio consumo”.


Josep Maria Tost, diretor da Agência de Resíduos da Catalunha, dividiu com a plateia as políticas que também fizeram da gestão catalã um modelo de sustentabilidade. “Foram vinte anos trabalhando o tema, a partir de diretrizes e leis nacionais e da União Europeia. Não foi feito de um dia para o outro.” Segundo Tost, para sanar o problema das sacolas plásticas, “foram três anos de trabalho e muitos acordos para chegarmos em consensos. Negociamos com os fabricantes de sacolas plásticas, criamos mecanismos de controle que incluíram inspeções e multas”. O diretor acrescentou também que os valores arrecadados pelo “imposto verde” são revertidos para os programas de reciclagem dos municípios.


Assim, Tost sugeriu, “no Brasil não se deve ter pressa, mas aprender conjuntamente. Reciclar é uma das obrigações dos cidadãos do Século 21. Na Espanha, nossa motivação vem principalmente da geração de empregos e economia de matérias-primas”.


Acerca da Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil (PNRS), Pedro Stech, diretor de Tecnologia Ambiental da empresa Estre, alertou sobre a importância da gestão integrada entre municípios. “A PNRS deu enfoque a um tema que antes ficava em segundo plano, entre pessoas sem conhecimento pleno do trabalho. Os resultados melhoraram, a gestão tornou-se um ponto importante e a iniciativa privada passou a ver grandes oportunidades.”


No Brasil, segundo Stech, “ainda vivemos a realidade dos lixões. O destino de muitos deles é desconhecido e o gerenciamento, inadequado”. Para ele, “existem dois marcos na Política Nacional: o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que uniu a coleta seletiva, cooperativas e consórcios, oferecendo soluções conjuntas regionais, em regiões metropolitanas. Depois, vem o fato de que em 2014 os lixões serão proibidos no país. Isto gerará um novo ciclo de negócios na área”, acredita. Para Stech, “aterros controlados são formas de esconder o problema, sou contra. O mínimo que podemos aceitar são os aterros sanitários”, defendeu.


Da Ambilamp, organização dos produtores de lâmpadas, registrada pelo Ministério de Indústria, Comércio e Turismo da Espanha, falou o diretor-geral, Juan Carlos Enrique. “Hoje contamos com 148 empresas. A legislação intensificou-se entre 2002 e 2008, acerca da destinação de aparelhos elétricos e eletrônicos. Na Federação Europeia de Produtores de Lâmpadas há um rico intercâmbio de experiências. Na Espanha, montamos um sistema de tratamento específico para a reciclagem de mercúrio e compostos do pó fluorescente”, explicou Enrique. A Ambilamp pretende duplicar a quantidade de lâmpadas que serão recolhidas, entre 2011 e 2014.


Para Maria Cecília Loschiavo, titular da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, é fundamental uma revisão do conceito de design: “uma compreensão leiga privilegiou aspectos estéticos nas práticas industriais. A PNRS nos traz vitalidade para trabalharmos a ‘desbanalização’ do termo”. Ela defendeu que “viemos de uma história de escassez para a de abundância. No Século 21, o excesso de consumo torna necessário repensarmos nossos parâmetros e estilo de vida”.


Citando Guimarães Rosa, Loschiavo convocou os participantes para “uma conversa desarmada” em torno do bem comum: “o design deve servir à sustentabilidade, precisamos pensar cidades criativas, pontos de coleta com sistemas informatizados, oferecer educação e estímulo aos cidadãos por meio de cartilhas, guias e experiências. Todavia, estas por mais que sirvam enquanto referências, nem sempre poderão ser reaplicáveis”, ponderou.


Representando o Ministério do Meio Ambiente, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Nabil Bonduki, ofereceu um panorama das iniciativas correntes para viabilização da PNRS, como uma “responsabilidade compartilhada”.

“Os municípios deverão entrosar planos estaduais e federais, ou então serão punidos. É essencial o apoio dos Estados para a regionalização das políticas intermunicipais. Economicamente, municípios com menos de 150 mil habitantes tornam-se inviáveis. Todos os Estados participam, por meio de 380 agrupamentos. Esta é a forma encontrada para levar a Política adiante”, explicou Bonduki.


No Chile, a política para resíduos sólidos também passa por aperfeiçoamento. Segundo a avaliação de Mayling Yuen, diretora de Metodologia da Fundação Casa da Paz, “é um trabalho de formigas, vamos de lugar em lugar. O processo se aprimorou a partir de 2008, com o plano de ação da Comissão Nacional do Meio Ambiente. Em 2009, criou-se o Santiago Recicla, estratégia de linha nacional”.


“Focamos no trabalho do reciclador, e tivemos que oferecer medidas como privatização da reciclagem para fomentar condições e poder avançar em processos de separação mecânica dos materiais e capacitação daqueles que coletam para reciclagem”, explicou Yuen.


Por fim, Helio Mattar, diretor do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, chamou atenção para o papel do consumidor, “que é o final e o início da questão” nos mecanismos de ação para a sustentabilidade dos resíduos sólidos. Segundo Mattar, “a solução só virá da conscientização dos consumidores, futuros multiplicadores de novos hábitos”. Mencionando a experiência do Akatu, Mattar compartilhou a dificuldade de provocar uma reação positiva nos consumidores.


 “Para retirar o consumidor da zona de conforto não existe mágica, é preciso mostrar o problema e o repertório de ações que existem. É importante dimensionar para o indivíduo o peso que ele tem na conta final do município. Podemos educar o consumidor por metodologias e dinâmicas, dar motivação para que ele possa agir, além de formar grupos de referência para o consumo consciente que tenham melhores parâmetros”, observou Mattar.


Fonte: Texto adaptado de Marília Arantes, da Envolverde

27.10.11

Maravilhas do Bambu: The Bamboo Orchestra

Existem atualmente vários grupos musicais e folclóricos que se utilizam de instrumentos de Bambu, mas essa Orquestra é fantástica.


Os músicos refletem a flexibilidade do Bambu em diversidade de sons, tons e aplicabilidade enobrecendo as qualidades e diversas aplicações da planta da família das gramíneas.


Navegue pelo site da Bamboo Orchestra e ouça as músicas.

Veja mais:

8.9.11

Práticas Selecionadas!

Dos nossos seis pré-selecionados, tivemos a dura tarefa de selecionar apenas três. Novamente reiteramos a grata surpresa em perceber que Santa Maria pensa e age verde.


Parabenizamos, antecipadamente a todos os inscritos que já fazem a diferença com suas ações, nas suas realidades, bem como impactando positivamente a realidade da nossa cidade.

Nosso objetivo principal quando criamos a promoção foi o de estimular o olhar sistêmico perante os processos de vida, embutido no conceito de sustentabilidade.

Sob esse enfoque consideramos os seguintes critérios, sendo ponto de desempate a ênfase nas práticas de fácil aplicabilidade:

3 R´s (Reduzir, Reaproveitar, Reciclar)
Inovação
Criatividade
Simplicidade
Sustentabilidade
Abrangência Sócio-ambiental

Os três selecionados são:

  • Escola Municipal de Ensino Fundamental Rejane Garcia Gervini:
    - Sacos de Jornal p/ lixeiras, descartando o uso de sacolinhas plásticas nas lixeiras das salas de aula
    - Aquecimento de água com PET para lavagem das mãos com água quente na pia do pátio
    - Alvejante com Cinza e Água
    - Sofá com Caixa de Leite
    - Refrigerante a base de Açúcar e Limão com fermentação natural
    - O aluno Luiz Eduardo Fleck da Silva, 14 anos do 8º ano, criou, por iniciativa própria, com o apoio dos pais, um carrinho de material reciclável: celulares, bateria de rádio, cano pvc e rodas de carrinho ( autodidata ).

  • Carla Silveira Frank
    - Planejou sua casa já utilizando sistemas integrados de aproveitamento da água da chuva para uso nas descargas, lavadora de roupa e horta
    - Compostagem ( minhocario ) do lixo do orgânico e uso na horta que abastece a casa
    - Aquecimento de água por painel solar feito de sucata com reservatório específico de material reutilizado que abastece o banheiro e a cozinha.

  • Colégio Politécnico UFSM
    - Projeto de Bombeamento de água por sistema fotovoltaico fixo e móvel de baixo custo. Que pode ser adaptado para uso residencial.

5.9.11

Santa Maria Pensa Verde sim!

A Promoção " Santa Maria Pensa Verde? " de caráter informativo com o objetivo de divulgar as boas práticas relacionadas ao meio ambiente ( 3 R's ), finalizou com 22 inscrições.No período de 1° de agosto a 1° de setembro 2011, recebemos 22 inscrições, sendo elas 13 de Instituições Públicas e 9 de Pessoas Físicas apresentando mais de 50 práticas sustentáveis. Desde Pufs e sofás de PET, mobiliários com bobina de papelão, hortas com PET, plantio de espécies de árvores em extinção e doação de mudas, minhocário no apartamento para redução de lixo orgânico, aproveitamento da água do banho para uso em casa, música com instrumentos de sucata e jornal, atividade de ensino com uso de recicláveis... a sistemas integrados de aproveitamento de água da chuva com aquecimento solar que abastece a casa, criação de alvejante orgânico, biodigestor, coleta seletiva com geração de renda na venda de recicláveis organizadas em grupos, bobeamento de água com energia solar, dentre outras.


Agradecemos a todos os inscritos pelas suas iniciativas, gostaríamos de poder registrar todas as histórias e a tarefa de pré selecionar os seis, não foi fácil.


Estamos na fase de estabelecer contatos e selecionar os três inscritos. No decorrer desta semana, teremos já os três selecionados, aguardem.

1.12.10

Evento - Metas da biodiversidade para o futuro

O Programa Biota-FAPESP, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) decidiram marcar o encerramento do Ano Internacional da Biodiversidade e o início do Ano Internacional das Florestas com um evento.

A conferência internacional Getting Post 2010 – Biodiversity Targets Right será realizada de 11 a 15 de dezembro no hotel Villa Santo Agostinho, em Bragança Paulista (SP). O objetivo é contribuir para estabelecer não só novas e significativas metas para a conservação da biodiversidade utilizando embasamento científico, como também mecanismos para monitorar a efetiva implementação dessas metas.

O evento reunirá parte dos principais personagens que estiveram na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP10) em Nagoya, no Japão, que terminou no dia 29 de novembro.

A abertura do encontro em Bragança Paulista será feita por Ahmed Djoglaf, secretário geral da Convenção sobre a Diversidade Biológica, que coordenou os trabalhos da reunião de Nagoya.

Na manhã seguinte, Maximiliano da Cunha Henriques Arienzo, subchefe da Divisão de Meio Ambiente do Itamaraty e chefe da delegação e principal negociador brasileiro em Nagoya, fará um relato da COP10 e também do andamento da criação do Intergovernmental Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES).

Na sequência serão discutidas questões relativas à interoperabilidade entre sistemas de informações sobre biodiversidade, o uso de novas técnicas para o estudo da biodiversidade de microrganismos, ferramentas de modelagem associadas a indicadores e parâmetros e métricas para monitorar a conservação ou perda de biodiversidade.

“No último dia, a conferência se voltará para a Mata Atlântica, a mais antiga e mais ameaçada de nossas florestas”, disse Joly, professor titular do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e organizador do evento em Bragança Paulista.

O evento terá quatro temas principais, que serão apresentados e debatidos em simpósios: “National and International Interoperability among Biodiversity Information Systems”, “Metagenomics as a tool to assess micro-biodiversity”, “Post 2010 Biodiversity Targets: ecosystem and evosystem services” e “Impacts of Local & Global Changes on the Atlantic Rain Forest”.


Entre os palestrantes de outros países convidados estão Eduardo Morales Guillaumin (Conabio, México), Monica Vera (Fundação Humboldt, Colômbia), Francisco Antonio Squeo (Instituto de Ecologia e Biodiversidade, Chile), Alfred Püehler (Universidade Bielefeld, Alemanha), Jack Anthony Gilbert (Plymouth Marine, Reino Unido), Timothy Vogel (Universidade de Lyon, França), Rodolfo Dirzo (Stanford University, Estados Unidos) e Harold Mooney, presidente da Diversitas.

Antonio Mauro Saraiva (Universidade de São Paulo, USP), Marcelo Tabarelli (Universidade Federal de Pernambuco), Carlos Grelle (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Célio Haddad (Universidade Estadual Paulista), Eduardo Eizirik (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Geraldo Afonso Fernandes e Adriano Paglia (Universidade Federal de Minas Gerais), Philip Fearnside (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Thomas Lewinsohn (Unicamp) e Miguel Calmon (Instituto BioAtlântica) serão alguns dos conferencistas do Brasil.

Inscrições e mais informações sobre a conferência: www.biota2010-targets.com.br


Cientificamente significativos


Os organizadores da conferência Getting Post 2010 – Biodiversity Targets Right ressaltam que as metas para a biodiversidade em 2010 no mundo, bem como as metas brasileiras para a biodiversidade no ano, não foram alcançadas, conforme ficou evidente durante a COP10.

Parte do fracasso, segundo eles, se deveu ao fato de não se poder demonstrar cientificamente uma redução significativa nas taxas de perda de biodiversidade com o conhecimento disponível atualmente. Outro problema é o lapso de tempo entre as ações para ampliar a conservação da biodiversidade e o efetivo impacto dessas medidas, que pode ser de décadas, ou mesmo de séculos.

Também é bem conhecido, apontam os organizadores, que a maior parte dos principais motores da perda de biodiversidade – como mudanças no uso da terra, mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras – tem crescido desde 2001, quando as metas foram estabelecidas.

“Entretanto, como apontou o professor Thomas Lovejoy no evento organizado pelo Biota-FAPESP no Palácio dos Bandeirantes no Dia Internacional da Biodiversidade, as metas tiveram um efeito extremamente positivo. Elas levaram a conservação da biodiversidade para o topo da agenda mundial, desencadearam a Avaliação Ecossistêmica do Milênio e fizeram com que a Convenção sobre Diversidade Biológica promovesse e intensificasse iniciativas como o Programa Áreas Protegidas e a Estratégia Global para a Conservação de Plantas”, disse Joly.

Por conta disso, segundo os organizadores da conferência, é de importância fundamental, e urgente, que se estabeleçam metas novas, mensuráveis e cientificamente significativas, com medidas objetivas e específicas para comprometer governos em nível nacional, regional e global com uma proposta radical em relação a abordagens anteriores.

“É imperativo garantir não apenas a preservação de serviços ecossistêmicos que beneficiam o homem, mas também os processos que geram e mantêm a biodiversidade, que possuem valores intrínsecos não mensuráveis monetariamente”, destacou Joly.

“Nesse cenário a conferência em Bragança Paulista se tornou uma oportunidade única de interação com os principais atores internacionais que atuam nessa grande área que a temática caracterização, conservação e uso sustentável da biodiversidade abrange”, disse.

Fonte: FAPESP

16.11.10

FAO alerta: Agricultura deve mudar para sistemas sustentáveis!

Agricultores do mundo devem mudar rapidamente para sistemas agrícolas mais sustentáveis e produzir alimentos para as crescentes necessidades da população e responder à mudança climática global, advertiu o especialista em culturas da FAO, em uma conferência internacional sobre a agricultura.

Vantagens da Agricultura de Conservação

  • Em 1960, um hectare da terra cultivável permitia alimentar em média a nível mundial 2.4 pessoas. Em 2005, este número tinha sido aumentado a 4.6 pessoas por hectare, e as previsões para 2050 indicam que poderá aumentar entre 6.1 e 6.4 pessoas. É óbvio que isso se deve a produzir mais alimentos pelo hectare.
  • Mas a taxa de crescimento da produtividade na agricultura está em declínio, em vez de aumentar. Considerando que esta taxa era de 2.3 % anuais de 1961, espera-se que desça aos 1.5 % a partir de agora até o ano 2030, e podendobaixar outra vez aos 0.9 % entre esse ano e 2050.
  • Uma das razões para a redução das taxas de crescimento da produtividade é baseada na dependência excessiva dos fazendeiros em um aumento dos níveis de insumos para aumentar a produção, que danificam a terra e os ecossistemas e faz para diminui o rendimento.

  • O rendimento da agricultura de conservação são iguais aos da cultura intensiva convencional, além de ser mais estáveis e precisar de menor aplicação de agentes químicos, visto que os sistemas convencionais exigem frequentemente doses maiores para obter os mesmos resultados. A A.C. é muito mais sustentável para o ambiente.
  • Ao não precisar cortar árvores e ao não preparar a terra regularmente, a A.C. reduz a carga de serviço dos fazendeiros em uns 50% em média. Portanto, maior lucratividade pela diminuição de dispêndio de investimento e energia. Os agricultores mecanizados podem economizar até uns 70 % no custo de combustível.
  • Os três princípios básicos da A.C. - evitar a alteração mecânica da terra, de forma a manter permanente a camada superficial orgânico da terra e garantir uma rotação apropriada das culturas. Reservar terra para uso circunstancial, capaz de produzir mais em caso de seca ou do excesso de água.

  • Pode ajudar a abrandar a mudança climática, não somente quando reduzir os gás do efeito de estufa produziu pelos setores agriculturais e a floresta - de que supor perto dos 30 por cento do total de emissões mas igualmente ao ajudar a manter o carbono na terra a uma média de 0.5 toneladas anual pelo hectare. Este número supor 54 milhões de toneladas presentemente, mas será aumentado com o número de hectare que é destinado à C.A.
Fonte: FAO ( Organização das Nações Unidas para a Agricultura )

Saiba mais:

5.11.10

Pesquisador da UFSM conquista 1° lugar no Prêmio Varejo Sustentável Walmart-Brasil

Reconhecidamente, um dos maiores desafios da lei de resíduos sólidos é a definição de instrumentos econômicos que estimulem a adoção de práticas menos poluentes e mais eficientes ecologicamente.

Nesse sentido, o trabalho do pesquisador da UFSM, Prof. Valny Giacomelli Sobrinho, sob o título:


"RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO VAREJO: A CONTRIBUIÇÃO DOS MODELOS HÍBRIDOS DE INSUMO-PRODUTO PARA A SUSTENTABILIDADE E A EFICIÊNCIA ECOLÓGICA”
, recebe o 1° lugar no 3º Prêmio Varejo Sustentável Walmart-Brasil - 2010.


Qual o escopo da pesquisa?


O princípio básico, como esclarece o pesquisador:

"Não se trata de simplesmente atribuir preço aos resíduos (tal como nos métodos denominados de "valoração ambiental"); trata-se, antes, de demonstrar como os preços se formam, de maneira inclusive distorcida, a partir do (mau) uso que se faça dos recursos naturais."

Os modelos híbridos de insumo-produto permitem determinar quanto de resíduo (poluição) é necessário para gerar uma unidade monetária de produto ou renda econômicos. Assim, é possível determinar qual é o custo (ou benefício) ambiental da atividade econômica. A vantagem desses modelos é que eles permitem realizar essa avaliação não só na cadeia de consumo (resíduos sólidos ou tóxicos), mas também na de suprimentos (resíduos de produção ou rejeitos) – ou, no caso do varejo, na de fornecedores (resíduos derivados dos estoques de mercadorias a serem vendidas no comércio varejista).

Afinal, os negócios sustentáveis não se resumem mais àqueles que assumem a responsabilidade de recolher resíduos de bens e serviços deixados ao longo da cadeia de consumo (output end).

Embora os produtos e embalagens que chegam ao mercado sejam impostos à sociedade pelas indústrias que os fabricam, o recolhimento deles, na ponta do consumo, pelo setor varejista, que os distribui, é tão imprescindível ao tratamento (reciclagem e reaproveitamento) de resíduos quanto a redução deles, na cadeia de fornecedores (input end).


Tal simetria requerida por uma versão mais consistente de sustentabilidade contempla o ciclo de vida do produto e assenta-se num critério de desempenho econômico denominado “eficiência final”.

Conforme esse critério de sustentabilidade, o objetivo último de toda atividade econômica é conseguir o máximo de serviços a partir de um mínimo de throughput - um neologismo anglo-saxão para designar o custo inevitável de manutenção dos estoques, que começa, na ponta dos insumos (input), com os requerimentos de recursos materiais e energéticos (depleção) para o suprimento de bens e serviços, e termina, na ponta dos produtos (output), com os resíduos (poluição) deixados pelo caminho.

Por isso as matrizes de insumo-produto permitem tratar adequadamente do throughput. Adicionalmente, a introdução do hibridismo nesses modelos possibilita lastrear o valor monetário (medido em unidades monetárias) do produto econômico ao valor biofísico (medido em unidades biofísicas de peso ou volume) de sua manutenção.

Essa metodologia oferece a possibilidade de programar resultados financeiros (lucros líquidos) com base em metas estabelecidas para a geração de resíduos, quer na cadeia de suprimentos (fornecedores), quer na de consumo. Desse modo, logra-se a sustentabilidade desde o “berço” até o “túmulo”, por assim dizer.


Ao combinarem medidas biofísicas e monetárias de valor, os modelos híbridos de insumo-produto permitem verificar a contradição que se estabelece entre a poupança de recursos naturais (eficiência ecológica) e os ganhos (ou perdas) monetários.


Reduzir resíduos nem sempre significa reduzir custos - e vice-versa.


Em relação à lógica biofísica (da natureza), a lógica monetária e financeira comporta-se como o cérebro de indivíduos submetidos a restrições calóricas severas. Fisiologicamente, quanto menos comida se ingere, mais o corpo armazena calorias, antecipando um período de prolongada escassez.

Analogamente, quanto menos resíduos se geram, mais elevado torna-se seu preço, pois o mercado supõe que a utilização desses recursos naturais tenha diminuído por conta de sua crescente escassez. Nesse caso, os custos financeiros dos setores que mais economizam recursos tornam-se perversamente altos, desestimulando, assim, a contenção do desperdício.

É preciso identificar quais resíduos e quais setores de atividade ou categorias de consumo exercem maior impacto sobre os custos. Entretanto, na definição de metas de RSU (lixo urbano), os impactos financeiros precisam estar subordinados aos impactos biofísicos.


Valny Giacomelli Sb.
Prof. Deptº Ciências Econômicas (UFSM)
MSc. Environmental Sciences/Environmental Management (Wageningen University and Research Centre, Holanda)
Dr. Engenharia Florestal/Manejo Florestal (UFSM)

29.9.10

Flora - Uma a cada Cinco Espécies em Risco de Extinção

Divulgação Científica - Ameaça global

As plantas são tão ameaçadas pelo risco de extinção como os mamíferos, de acordo com uma análise global realizada por instituições europeias.


| Pense Verde - Plante Árvores |



O estudo revelou que uma em cada cinco espécies de plantas no mundo corre risco de extinção.


A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, com os resultados da análise realizada pelo Royal Botanic Gardens de Kew e pelo Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido, e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), foi divulgada nesta terça-feira (28/9), na capital inglesa.



O estudo, considerado uma das principais bases para a conservação, revelou a verdadeira extensão da ameaça às plantas do mundo, estimadas em cerca de 380 mil espécies.



Cientistas das três instituições realizaram avaliações a partir de uma amostra representativa de plantas de todo o mundo, em resposta ao Ano Internacional da Biodiversidade das Nações Unidas e às Metas de Biodiversidade – 2010.



Os resultados anunciados deverão ser considerados na Cúpula da Biodiversidade das Nações Unidas, que reunirá governos em meados de outubro em Nagoia, no Japão, com o objetivo de estabelecer novas metas.



Segundo Hopper, existem questões cruciais para serem respondidas, como qual a velocidade e a causa da perda de espécies e o que pode ser feito com relação a isso.



O cientista acrescentou que as Metas de Biodiversidade para 2020, que serão discutidas em Nagoia, são ambiciosas. Mas um aumento de escala nos esforços se faz necessário em um momento de perda pronunciada da biodiversidade.


“As plantas são o fundamento da biodiversidade e sua relevância para as incertezas climáticas, econômicas e políticas tem sido negligenciada por muito tempo”, afirmou.



“Não podemos ficar de braços cruzados olhando as espécies vegetais desaparecer – as plantas são a base de toda a vida na Terra, fornecendo ar limpo, água, comida e combustível. A vida de todo animal e ave depende delas, assim como a nossa. Obter as ferramentas e o conhecimento necessários para reverter a perda de biodiversidade é agora mais importante que nunca. A Lista Vermelha dá essa ferramenta aos cientistas e conservacionistas”, destacou.


Alguns dos dados revelados pelo estudo:

  • Plantas são mais ameaçadas que aves, tão ameaçadas como mamíferos e menos ameaçadas que anfíbios e corais.

  • Gimnospermas – o grupo vegetal que inclui as coníferas – são o grupo mais ameaçado.

  • O habitat mais ameaçado são as florestas tropicais, como a Amazônia.

  • A maior parte das plantas ameaçadas é encontrada nos trópicos.

  • O processo mais ameaçador é a perda de habitat induzida pelo homem, em especial a conversão de habitats naturais para uso da agricultura.

  • Cerca de um terço das espécies (33%) da amostra é conhecida em grau insuficiente para permitir uma avaliação de conservação. Isso demonstra a escala da tarefa de conservação que será enfrentada por botânicos e cientistas – muitas plantas são tão pouco conhecidas que não é possível saber se estão ou não em perigo.

  • De quase 4 mil espécies que foram cuidadosamente avaliadas, mais de um quinto (22%) foi classificado como ameaçado.
Fonte: FAPESP / kew.org

Saiba mais:

27.9.10

Prêmio - Fotógrafo de Meio Ambiente do Ano - 2010

Oito imagens foram as finalistas! O premiado foi o alemão Florian Schulz pelo registro de um grande grupo de arraias na costa do México.

(Alex Marttunen foi finalista da categoria Sub-16. Intitulada 'Lar, Doce Lar', a foto mostra um caranguejo usando o gargalo de uma garrafa em vez de uma concha)

A edição de 2010 do prêmio Fotógrafo de Meio Ambiente do Ano da ONG britânica Instituto para a Gestão do Meio Ambiente e da Água (CIWEM, na sigla em inglês).

A competição aceita inscrições de amadores e profissionais contanto que seus trabalhos reflitam questões climáticas, sociais e a natureza. Criado em 2008, o prêmio já é considerado uma referência internacional.

As fotos são julgadas em cinco quesitos: impacto, criatividade, originalidade, composição e qualidade técnica.

Os vencedores nas diversas categorias do concurso neste ano irão participar de uma mostra na galeria londrina The Air entre 25 e 30 de outubro.

Fonte: BBC Brasil



Veja mais:

22.9.10

Pense Verde e vá de bike no Dia Mundial sem Carro!

Dia 22 de setembro é o marco para o movimento O Dia Mundial Sem Carro que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo.

É com grata satisfação que divulgamos uma iniciativa de uma rede de lojas. A semana do ciclista. Acreditamos fortemente na ideia de que o Brasil tem tudo para implementar ciclovias para facilitar a mobilidade urbana.

Além de sabermos que vários países têm projetos de turismo e mobilidade sustentável, tendo por meta a redução do caos no trânsito e a diminuição de emissões de CO2 é inadimissível que um país tropical como o nosso ainda não destine investimentos na criação de ciclovias nas principais capitais brasileiras.

Veja algumas ações:


Lhe convidamos a tirar o pó da "magrela", que anda meio jogada num canto da sua casa e participar do passeio ciclístico noturno, organizado pela Centauro, dia 23 de setembro em Porto Alegre! Veja a programação completa da semana aqui!

Se você gostaria de se locomover via bicicleta, mas tem receio ou não se sente encorajado devido a inúmeros fatores, tente buscar informação e apoio nos vários grupos existentes no Brasil. Existem pessoas se unindo para pedalar, como uma forma de segurança e por ser mais agradável socialmente.

Pedalar é Legal! PEDALA BRASIL!

Créditos da Imagem: Richard Masoner

Veja mais:

20.9.10

Comercial para reflexão sobre a Copa do Mundo

Um comercial do Greenpeace da Austrália que pede apoio à causa da preservação das florestas tendo como pano de fundo a Copa do Mundo.




Veja mais:

27.8.10

Evento - Casamento Eco Friendly

O amor do casal se estende ao amor pelo meio ambiente e se converteu em escolhas conscientes e responsáveis.

Ideia original... A simples prática de converter seus valores em práticas sustetnáveis. Divulgamos aqui, porque "vá que essa moda pega"?

Acompanhe as escolhas de um casa de japoneses para seu casamento.


Algumas premissas do evento:

  • Trajes de ambos feitos com materiais naturais ( algodão orgânico ) e sem tingimento
  • Papel reciclado dos convites de madeira certificada
  • Flores dos arranjos da época, encontradas no local
  • Recepção a base de comida orgânica aos convidados
Inspire-se:



Veja mais:

17.8.10

Evento - Reunião do Fórum de Educação Ambiental

No próximo dia 02 de setembro a PRRH/UFSM estará promovendo mais uma Reunião do Fórum de Educação Ambiental para debater:

A Educação Ambiental na Educação Formal: Um diálogo necessário e possível


  • Conferência da Professora Doutora Claudia da Silva Cousin.

A Professora Claudia é Doutora em Educação Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) na linha de pesquisa Educação Ambiental: Ensino e Formação de Educadores (2010) e Professora Adjunta e Pesquisadora do Instituto de Educação da FURG.

Data: 02/09/2010
Horário: 9 horas
Local: na Sala Cláudio Mussoi do prédio 42 - UFSM - Santa Maria RS.

Veja Mais:

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