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16.6.12

Infográfico Animado - Lixo Eletrônico

A Universidade Virtual do Estado de São Paulo criou um infográfico animado com dados e fontes de pesquisa sobre temáticas que envolvem o lixo eletrônico.



O material é atual, simples e bom para  uso didático de professores, bem como para alertar a sociedade sobre a importância de rever seus hábitos e valores.

Clique na imagem e será para ser direcionado a página onde abrirá a animação.


Saiba mais:

9.6.12

Modo de vida e os furos da economia - Vídeo


O primeiro ponto importante que temos que resolver é um conflito de identidade: somos Deuses ou somos uma espécie animal?



O economista Hugo Penteado, foi extremamente feliz ao explanar os equívocos que embasam nosso pensamento enquanto civilização e as consequências para sustentabilidade da nossa vida.

Com frases objetivas como as abaixo, Hugo nos remete a nossa necessidade de mudança:

"Se formos deuses, podemos continuar fazendo o que estamos fazendo com o planeta, se não formos, teremos dificuldades cada vez maiores." 
"Quando estudei economia, duas variáveis foram excluídas dos modelos: as pessoas e toda a natureza! Não há uma variável nos modelos dos economistas que contabilize a contribuição dos recursos naturais. O mito de total separação entre economia e meio-ambiente, dentro da economia tradicional, é extremamente forte e rege a maior parte das políticas governamentais." 
"A economia clásssica é uma irmã siamesa da mecânica clássica de 200 anos atrás. Esse é um dos problemas que produz um pensamento econômico alheio à realidade social e ambiental." 
"Esse modelo mental está regendo nossa história até os dias de hoje."

Saiba mais:

5.6.12

Floresta em casa, é possível?

Que tal "florestar" as paredes de sua casa invés de pintá-las? É o que nos mostra o designer... Patrick Blanc.

Na entrevista Cynthia Howlett conversa com o botânico e designer Patrick Blanc, conhecido mundialmente por seus "muros vegetais", uma mistura de arte, natureza e moda.

15.12.11

Natal Sustentável - Dicas de Decoração



A designer Adriana Yasbek, que tem a sustentabilidade como estilo de vida, fala sobre a decoração de Natal da sua casa e dá dicas fantásticas de iluminação para você fazer.

Veja Mais:

13.12.11

O que é Responsabilidade Social?


Responsabilidade acontece quando entendemos que nossas ações geram impacto no ambiente onde estamos inseridos. 

Ou seja, nossos atos influenciam direta ou indiretamente, animais, plantas, água, solos, ar e pessoas que coabitam o mesmo espaço.

Responsabilidade Social é, percebendo a nossa responsabilidade perante a vida, passar a incorporar em processos e hábitos diários cuidados;  remodelando o que fazíamos anteriormente de forma a respeitar critérios pré-estabelecidos.

Um bom exemplo empresarial é a incorporação da logística reversa  e comércio justo na cadeia produtiva de produtos e serviços, além de exigir dos fornecedores certificação de descarte apropriado de resíduos, produção sem explorar mão-de-obra infantil, dentre tantos outros critérios.

"Logística reversa é uma nova área da logística empresarial que atua de forma a gerenciar e operacionalizar o retorno de bens e materiais após sua venda e consumo, às suas origens, agregando valor aos mesmos. Dentro do contexto econômico, ambiental e social, essa nova ferramenta vem contribuir de forma significativa para o reaproveitamento de produtos e materiais após seu uso, amenizando os prejuízos causados ao meio-ambiente pelo grande volume de bens fabricados pelos complexos produtivos."
Uma frase que sintetiza este pensamento seria: " Tudo que você faz, saiba que faz a você mesmo!"



Veja Mais:

30.11.11

Como construir Teto Verde?


A reportagem apresenta com simplicidade como se pode construir teto verde de baixo custo, com materiais disponíveis em qualquer parte do Brasil.


Instituto Tibá - Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura

É um lugar de encontros, criado em 1987 por Rose e o arquiteto Johan van Lengen, voltado para a realização de uma consciência ambiental mais plena. Oferecem programas e cursos relacionados a bioconstrução e permacultura.

Encontros consigo mesmo e encontros com o próximo. Visa resgatar o convívio com a natureza e o sentimento de interdependência. Precisamos "celebrar a vida", na qual todas as espécies têm igual importância. No TIBÁ aprendemos a desaprender, a enxergar as coisas com outros olhos, usando a intuição para tornar as coisas divinas.

A principal missão do TIBÁ é desenvolver, transmitir e aplicar tecnologias de baixo custo e baixo impacto ambiental apropriadas para todos. Estas tecnologias permitem a capacitação de pessoas e comunidades na criação ou na transformação sustentável do meio em que habitam. Assim tornam-se um elo na construção do tecido social, sendo sempre:


  • Ecologicamente corretas, na medida em que utilizam principalmente materiais locais com baixo impacto ambiental e promovem uma utilização responsável e moderada dos recursos finitos ou com alto impacto ambiental;


  • Economicamente viáveis, na medida em que são acessíveis à todos, independentemente da classe econômica e, mesmo estando fora de uma lógica do mercado, criam oportunidades para o bom funcionamento das relações econômicas das comunidades;


  • Culturalmente ricas, uma vez que resgatam e reinventam conhecimentos e técnicas acumulados na sabedoria tradicional de várias culturas, mas principalmente porque evitam processos mecanizados puramente tecnológicos promovendo a criatividade de quem às aplica;


  • Socialmente justas, pois permitem que as pessoas e comunidades deixem de desempenhar o papel de meros consumidores, capacitando-as para participar ativamente na construção de suas vidas e dos locais que habitam.
Veja mais:

29.11.11

Como ter tomate no apartamento?

Um dos frutos mais usados como base em vários pratos nacionais, o tomate, é possível ser produzido em apartamento? Qual espaço necessário?

O tomate pode ser produzido em ambientes fechados e pequenos, basta seguir algumas recomendações.

Necessidades da Planta:

Clima: sub-tropical, fresco, seco, alta luminosidade, planta precisa de variação de temperatura 20-25ºC no dia e 11-18ºC à noite; acima de 35ºC há prejuízo na frutificação, temperaturas baixas retardam germinação e desenvolvimento produzindo frutos mal-formados, ocos, leves.

Chuvas: excessivas também prejudicam desenvolvimento e frutificação; planta requer solo úmido e bem drenado.

Solos: Permeáveis, profundos (20cm), bastante húmus, areno-argilosos. Evitar plantios expostos ao vento frio. Solos excessivamente compactados, sujeitos a encharcamento são evitados.


Essa planta ao lado ( Tomate Gaúcho - 40 cm de altura ) foi plantada de semente de um fruto para consumo em vaso pequeno ( 20cm ). No fundo do vaso, para favorecer a drenagem, usou-se cascas de nozes quebradas e terra puro húmus. Entre o vaso e o pratinho de isopor ( sobra de supermercado ), há uma folha de jornal dobrada até formar 0,5cm de altura.

O objetivo do jornal é reter a umidade evitando o contato direto da raiz com a água, ao mesmo tempo suprir as necessidades de água da planta ao longo do dia.

Esse outro pé é de Tomate Italiano, também sobras de sementes de fruto para consumo, plantados em vaso de 20cm, nas mesmas condições que o Gaúcho.

Ensolação: ambas ficam expostas a sol indireto durante 8h diárias.

Já na floreira horizontal, vê-se alecrim e manjerona.

Sabe aquele tomate que está meio feio no refrigerador e você não vai consumir? Prepare um vaso e enterre-o na terra e deixe. Quando houver condições favoráveis a semente, ela germinará.

Veja mais:


18.11.11

Conceito dos 3R's evoluiu para 7R's

Vejam que bela reflexão a ser feita sobre Meio Ambiente:



I – Conceito de Repensar


Geralmente agimos na vida automaticamente, sem analisarmos o que estamos fazendo, pois de antemão concluímos que todos fazem a sua parte.

Mas é necessário parar para pensar:

1. Realmente precisamos de determinados produtos que compramos ou ganhamos?
2. Compramos produtos duráveis/resistentes, evitando comprar produtos descartáveis?
3. Evitamos a compra de produtos que possuem elementos tóxicos ou perigosos?
4. Enterramos o nosso lixo orgânico, se não houver coleta no bairro?
5. Evitamos queimar o lixo?
6. Lemos os rótulos dos produtos para conhecer as suas recomendações ou informações ambientais?
7. Usamos detergentes e produtos de limpeza biodegradáveis?
8. Utilizamos pilhas recarregáveis?
9. Compramos produtos provenientes de trabalho escravo?
10. Compramos produtos produzidos por crianças que são obrigadas a trabalhar?
11. Compramos produtos de origem duvidosa?
12. Evitamos a compra de caderno e papéis que usam cloro no processo de branqueamento?
13. Pegamos emprestado ou alugamos aparelhos/equipamentos que não usamos com freqüência, ao invés de comprá-lo?
14. Não jogamos no lixo remédios, injeções e curativos feitos em casa, procurando uma farmácia ou um posto de saúde como uma alternativa de descarte?
15. Consertamos produtos em vez de descartá-los, substituindo-os por novos?
16. Deixamos os pneus velhos nas oficinas de trocas, pois elas são responsáveis pelo seu destino adequado?
17. Deixamos a bateria usada do carro no local onde adquirimos a nova, certificando que existe um sistema de retorno ao fabricante?
18. Evitamos as pilhas de alto teor de chumbo, cadmo e mercúrio ou então, após o uso, devolvemos o produto para o revendedor?
19. Junto aos outros consumidores, exigimos produtos sem embalagens desnecessárias, assim como vasilhames?
20. Damos preferência a produtos e serviços que não agridem ao ambiente, tanto na produção, quanto na distribuição, no consumo e no descarte final?
21. Escolhemos produtos de empresas certificadas, isto é, que desenvolvam programas sócio-ambientais e/ou que sejam responsáveis pelo produto após consumo?

II– Conceito de Reduzir

Portanto, devemos reduzir o consumo tomando as seguintes atitudes:

1. Comprar somente o necessário;
2. Comprar produtos duráveis;
3. Adotar um consumo mais racional;
4. Comprar produtos que tenham refil;
5. Diminuir a quantidade de pacotes e embalagens;
6. Evitar gastos desnecessários de papel para embrulhar presentes;
7. Levar sacolas ou carrinhos de feira para carregar compras, em substituição as sacolas oferecidas pelas lojas e supermercados; e
8. Dividir com outras pessoas alguns materiais como: jornais, revistas e livros.

III – Conceito de ReutilizarEste conceito está relacionado com a utilização de um produto ou embalagem mais de uma vez.

Portanto, estaremos reutilizando quando:

1. Compramos produtos cujas embalagens são reutilizáveis e/ou recicláveis;
2. Quando usamos o verso da folha de papel para escrever;
3. Pintamos móveis antigos, fazendo-os parecer novos;
4. Trocamos a capa dos estofados;
5. Guardamos, para uso posterior, envelopes pardos que já foram usados, mas que continuam perfeitos;
6. Fazemos a limpeza em objetos antigos, sem uso, para começar a reutilizá-los;
7. Doamos produtos que possam servir as outras pessoas, como: revistas, livros, roupas, móveis, utensílios domésticos, etc; e
8. Consertamos brinquedos.

IV – Conceito de Reaproveitar

Com o reaproveitamento, a quantidade de lixo diminui e ainda economizamos.E o ambiente agradece. Vejam como reaproveitar materiais no cotidiano:

1. Evitem comprar sacos de lixo. Utilizem as embalagens das compras para jogá-lo fora;
2. Procurem comprar produtos que tenham embalagens que podem ter outro uso;
3. Caixas de sapato são ótimas para porta –trecos;
4. Potes de plástico ou de vidro são boas opções para guardar pregos, parafusos, chips, etc;
5. Envelopes podem ser usados para guardar documentos ou fotografias;
6. Roupas usadas poderão ser recortadas ou tingidas;
7. Caixas de papelão poderão ser utilizadas para colocar produtos de limpeza; e
8. Procuramos dar um novo destino aos objetos que foram utilizados.

V – Conceito de Reciclar

Através da reciclagem, os produtos (= lixo) serão transformados em matéria prima para se iniciar um novo ciclo de produção-consumo-descarte.

O ambiente também agradece a reciclagem, pois a economia de água e de energia é imansurável. Podemos contribuir da seguinte maneira:

1. Comprando produtos reciclados;
2. Comprando produtos cujas embalagens sejam feitas de materiais reciclados;
3. Participando de campanhas para coleta seletiva de lixo;
4. Organizem-se em seu trabalho/escola/bairro/rua/comunidade/igreja/casa um projeto de separação de materiais para coleta seletiva;
5. Entrando em contato com uma Associação de Catadores do seu bairro, distrito ou município para juntos traçarem um plano de trabalho que deverá ser desenvolvido no seu local de ação;
6. Só faça coleta seletiva de “lixo” que poderá ser encaminhado para local de reciclagem ou de venda;
7. Os materiais que poderão ser coletados, de modo geral, são: jornais, papéis, papelões, livros, vidros, plásticos, alumínio, outros materiais; e
8. Após a coleta encaminhar para a Associação de Catadores ou diretamente para a Indústria de Reprocessamento.

VI – Conceito Recusar NOVO!

É dizer NÃO aos produtos que agridam o meio ambiente.


VII – Conceito Responsabilizar e Recuperar NOVO!

Temos de nos responsabilizar pelo nosso consumo e recuperar o que foi danificado; compensar o planeta pelos desgastes e retiradas que temos realizado. Bem como exigir a responsabilidade das empresas em recuperar ou compensar o meio ambiente, com projetos ambientais, pelo uso e descarte insdiscriminado de poluentes , bem como pelo mau uso dos recursos naturais.


Veja mais:

10.11.11

Os Seis Erros sobre o Plástico

A ONG da Califórnia, Algalita Marine Research Foundation (AMRF), pesquisa desde 1999 os impactos do plástico nos oceânos e sua cadeia produtiva e faz um alerta:


O Oceâno está se transformando numa SOPA PLÁSTICA

Sua organização e outros grupos científicos marinhos através de seus próprios estudos, acreditam agora que o plástico está aumentando no mundo dos oceânos por cerca de 100% a cada três anos.

Em 2007, Charles Moore repetiu seus estudos com a manta e descobriu que partículas de plástico em sua área de ensaio grande, aumentaram cinco vezes mais em menos de uma década.


Publicaram também material explicativo sobre o plástico, onde encontramos os 6 erros sobre o Plástico:


Seis equívocos sobre PLÀSTICO que são promovidos pelo porta-voz desta poderosa indústria --- O Conselho Americano de Plásticos e da Sociedade da Indústria Plástica.


  1. Plásticos que são depositados nos coletores de lixo marcados para reciclagem são reciclados.

    FATO: A maior parte não é reciclada.
  2. Os plásticos recolhidos pelos caminhões reduzem a quantidade de resíduos plásticos depositados em aterros sanitários.

    FATO: Não reduzem.
  3. As resinas que são produzidas para embalagens, são feitas com substâncias das refinarias de petróleo.

    FATO: A maioria são produzidos a partir de óleo cru e
    gás natural.
  4. Os recicladores de plásticos promovem a sua reciclagem.

    FATO: Os produtores de pellets de resina plástica
    fazem anúncios pagos para promover a venda de plásticos.
  5. Usar recipientes de plástico economiza energia.

    FATO: A maior parte do gasto energético é consumida pelo
    fabricante de plástico. Produzir vidro consome a mesma quantidade de energia que plásticos. No entanto, o vidro reciclado utiliza menor quantidade de geração de energia do material plástico virgem ou de vidro.

  6. Nossas alternativas estão limitadas a reciclar ou desperdiçar.

    FATO: Reduzir o conumo do material é a chave. E é tão simples.


Basta observar este filme foi feito em 2001, a partir de estudos feitos em 1999, para termos noção da realidade. (inglês)


9.11.11

Pesquisa revela que terra indígena é mais produtiva!


Ouro negro vegetal - Cientista da Embrapa Solos que pesquisa sobre Terra Preta é convidado para participar de consórcio internacional para estudo do bio carvão.


Imagine uma tribo indígena que viveu numa área há milhares de anos. No local, havia o hábito de enterrar todo o tipo de lixo – orgânico e inorgânico. O mundo girou, os milênios passam e, muito tempo depois, onde há a Floresta Amazônica, descobre-se que lá também está um dos solos mais férteis do mundo, as Terras Pretas de Índio, fruto da decomposição de todo aquele lixão que os nossos antigos índios enterraram. 


Hoje, em pleno século XXI, a Empresa Brasileira de Pesquisa Pecuária, por meio da Embrapa Solos, faz parte de um pool internacional de instituições de pesquisa que se dedica a buscar uma forma de reproduzir essa terra tão fértil, num curto intervalo de tempo e de modo economicamente viável. 


De forma paralela, a Embrapa Solos também está estudando outras formas de aproveitamento dos lixões urbanos e rurais e propõe uma utilização mais nobre a este grande problema ambiental e de saúde pública: transformar os lixões em biocombustível e/ou insumo agrícola.


Desde a década de 60, a ciência está estudando formas de aproveitamento e reprodutibilidade das Terras Pretas. Uma das últimas descobertas de utilização do carvão vegetal – presente nas Terras Pretas e fabricado na indústria – é como fertilizante e coadjuvante no seqüestro de gases do efeito estufa. 


Para se ter uma idéia do tamanho do espanto dos cientistas, foi constatado que as Terras Pretas de Índio contêm três vezes mais fósforo e nitrogênio (nutrientes para as plantas), se comparada ao solo comum, sem nunca ter recebido uma dose sequer de fertilizantes. 


Além disso, consegue remover o carbono da atmosfera de modo muito mais eficaz do que qualquer outro tipo de solo (um hectare de Terra Preta pode estocar 250 toneladas de carbono ou mais, em contraponto a 100 toneladas nos solos adjacentes). Diante disso, especialistas acreditam que, quando for possível a ciência reproduzir as Terras Pretas de Índio, haverá uma segunda Revolução Verde – só que desta vez, de uma forma ecologicamente correta. Um verdadeiro “ouro negro vegetal”, que a Embrapa espera que se transforme em um passaporte para a tão desejada sustentabilidade da Agricultura Tropical.


As Terras Pretas dos Índios são encontradas em diversos pontos da Floresta Amazônica, de forma aleatória, geralmente próxima aos rios – locais onde viviam muitas tribos. Estudar as Terras Pretas é estudar uma biomassa resultante da decomposição de todo aquele lixão indígena, relatado no início da matéria.  Aliás, o nome “Terra Preta” tem sua razão de ser. Diferentemente dos solos comumente encontrados, a coloração dessas terras é preta, indicando um alto acúmulo de carvão – ou biocarvão, como também é chamado. 


Principalmente por causa desse carvão que as Terras Pretas têm uma capacidade de captação de carbono atmosférico bem maior do que outros solos. Esse carvão faz parte da matéria orgânica do solo e pode chegar a 7 mil anos de existência, conferindo alta fertilidade ao solo, de forma sustentável. Na Amazônia, há um comércio ilegal de Terras Pretas, que são vendidas como fertilizante. Mas o objetivo da Embrapa não é incentivar a sua exploração comercial pois trata-se de um patrimônio arqueológico, cultural e ambiental. 


A meta da Embrapa Solos é conseguir replicar as Terras Pretas utilizando-se carvões vegetais de diferentes origens para, a partir daí, serem usados como insumo agrícola ou na produção de biocombustíveis. Este é um projeto de rede, que envolve nove unidades da Embrapa e mais seis instituições de pesquisa, sob a coordenação da Embrapa Solos.


Fonte: Extraído do Texto de Elisângela Santos

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