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2.12.11

Livro - Educação Ambiental para Professores

O Livro do Professor - Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO

O Ministério do Meio Ambiente vem desenvolvendo, desde 1996, o PROBIO.

Esse projeto tem como objetivo identificar ações prioritárias para a conservação e uso sustentável da  biodiversidade, apoiando subprojetos que promovam parcerias entre os setores público e privado, gerando e divulgando conhecimentos e informações sobre a diversidade biológica brasileira.

Os subprojetos, 144 ao todo, abrangem uma gama de temas que vão de áreas e ações prioritárias para conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros, fragmentação de habitats, relação entre biodiversidade e as comunidades tradicionais no Brasil, manejo de espécies ameaçadas, uso sustentável da biodiversidade no entorno de Unidades de Conservação, até temas atuais como os prognósticos sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade, entre outros.

Uma das grandes preocupações deste Ministério é fazer chegar o saber adquirido por meio do desenvolvimento desses subprojetos aos estudantes, aos tomadores  de decisões, aos pesquisadores, enfim, ao grande público, e assim temos investido em publicar livros que possam contribuir para o conhecimento e o uso sustentável  da biodiversidade brasileira.

Este é um trabalho inédito no âmbito deste Ministério e foi realizado a muitas  mãos, mentes e, sobretudo corações. Ele chega agora a vocês e esperamos que, em futuro breve, muitos e muitos educadores e crianças conheçam mais e se orgulhem desse imenso e diversificado patrimônio natural, social e cultural que recebemos; que ampliem sua sensibilidade às diferenças inerentes à diversidade e que usufruam com responsabilidade de nossas riquezas naturais.

Baixe o livro aqui!

29.11.11

Como ter tomate no apartamento?

Um dos frutos mais usados como base em vários pratos nacionais, o tomate, é possível ser produzido em apartamento? Qual espaço necessário?

O tomate pode ser produzido em ambientes fechados e pequenos, basta seguir algumas recomendações.

Necessidades da Planta:

Clima: sub-tropical, fresco, seco, alta luminosidade, planta precisa de variação de temperatura 20-25ºC no dia e 11-18ºC à noite; acima de 35ºC há prejuízo na frutificação, temperaturas baixas retardam germinação e desenvolvimento produzindo frutos mal-formados, ocos, leves.

Chuvas: excessivas também prejudicam desenvolvimento e frutificação; planta requer solo úmido e bem drenado.

Solos: Permeáveis, profundos (20cm), bastante húmus, areno-argilosos. Evitar plantios expostos ao vento frio. Solos excessivamente compactados, sujeitos a encharcamento são evitados.


Essa planta ao lado ( Tomate Gaúcho - 40 cm de altura ) foi plantada de semente de um fruto para consumo em vaso pequeno ( 20cm ). No fundo do vaso, para favorecer a drenagem, usou-se cascas de nozes quebradas e terra puro húmus. Entre o vaso e o pratinho de isopor ( sobra de supermercado ), há uma folha de jornal dobrada até formar 0,5cm de altura.

O objetivo do jornal é reter a umidade evitando o contato direto da raiz com a água, ao mesmo tempo suprir as necessidades de água da planta ao longo do dia.

Esse outro pé é de Tomate Italiano, também sobras de sementes de fruto para consumo, plantados em vaso de 20cm, nas mesmas condições que o Gaúcho.

Ensolação: ambas ficam expostas a sol indireto durante 8h diárias.

Já na floreira horizontal, vê-se alecrim e manjerona.

Sabe aquele tomate que está meio feio no refrigerador e você não vai consumir? Prepare um vaso e enterre-o na terra e deixe. Quando houver condições favoráveis a semente, ela germinará.

Veja mais:


10.11.11

Fiocruz Lança Mapa da Injustiça Ambiental

Mapa interativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) registra os conflitos envolvendo Injustiça Ambiental no Brasil.


A partir de imagens de satélite vinculadas a ferramenta Google Earth, a ferramenta reúne cerca de 300 casos sobre o assunto, distribuídos em todos os estados.

Através do mapa é possível pesquisar detalhes de cada conflito ao clicar sobre a cidade em que ele se encontra.

Em breve, a proposta será que os próprios internautas possam complementar dados e adicionar novos casos de injustiça ambiental na ferramenta.

Saiba mais sobre o projeto faça e busca por UF ou palavra-chave no site!

Saiba mais:

1.11.11

Veja o que é: Selo Orgânico do Ministério da Agricultura - 2010

Ministério da Agricultura divulga cartilha sobre produtos orgânicos

Publicação explica ao público geral como funcionam o sistema de certificação e o selo que entrará em vigor no próximo ano e o que você deve cuidar ao comprar orgânicos.

Brasil dá um passo à frente! Queremos ver esses selos espalhados nas prateleiras dos supermercados.

Para que um produto seja certificado como orgânico, vários critérios devem ser respeitados pelos produtores, tais como: não usar agrotóxicos nem fertilizantes químicos, respeitar as legislações trabalhista e ambiental, fazer o manejo sustentável dos recursos naturais e dos resíduos gerados na produção.


De acordo com a lei, os produtos serão assim classificados:

- Orgânico: produtos com no mínimo 95% de ingredientes orgânicos e que não contenham ingredientes transgênicos;

- Produtos com ingredientes orgânicos: que tenham entre 70% e 95% de ingredientes orgânicos;

- Não-orgânicos: produtos com menos de 70% de ingredientes orgânicos.


Somente os produtos classificados como orgânicos poderão receber o selo de identificação do Sisorg, com os dizeres “Produto Orgânico Brasil”. Esse selo estará nas embalagens dos produtos — como alimentos, cosméticos ou roupas de algodão — a partir de 2010. Além dele, haverá também o selo de identificação da entidade que certificou o produto como orgânico.

Veja a Cartilha!

Fonte: Akatu

Saiba mais:

14.10.11

Cartilha - Publicidade e consumo

Material criado pelo INMETRO, voltado ao público escolar, é completo e contextualiza a problemática do consumo infantil e publicidade, apontando soluções.

O trabalho pretende sublinhar a importância da escola na sensibilização das questões referentes ao mundo da publicidade e do consumo, bem como à leitura das mensagens (texto, imagem e som) veiculadas pela mídia.

Mas nada impede que os pais leiam e se tornem atores, orientando seus filhos para o consumo consciente.


Para baixar a cartilha, basta clicar no link que segue:

10.10.11

Receitas - Como melhorar a qualidade do ar de casas?

A Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos afirma, em relatório, que a poluição do ar interior das casas é um dos problemas de saúde ambiental mais importantes do país.

A maioria das casas possui uma concentração aérea de substâncias químicas nocivas de 2 a 70 vezes mais alta do que os ambientes externos, porque os produtos de limpeza e de higiene liberam vapores tóxicos quando são usados.

Foram detectadas 150 substâncias químicas nas casas, com as quais as pessoas entram em contato sem os cuidados e a proteção dos laboratórios (luvas, máscaras, óculos, etc.), já que são as mesmas substâncias químicas manuseadas em laboratórios. Este quadro parece ser similar no Brasil.

Uma fonte importante de poluição ambiental, que afeta tanto nossa saúde como a saúde do planeta, é a escolha da maneira como limpamos nossa casa. Em sua maioria, os produtos de limpeza são fabricados com substâncias derivadas da indústria petroquímica, reconhecidamente uma das maiores fontes de poluição das águas e da atmosfera. Os líquidos coloridos e perfumados escondem vários componentes nocivos.

Por isso, quando pensar em limpar a casa, pense também na saúde do seu corpo e do planeta, escolhendo produtos simples e naturais, que não aumentem ainda mais a poluição existente. Através de materiais mais simples e naturais, podemos limpar não somente nossa casa, mas também ajudar a limpar o planeta.

Soluções Alternativas:

  • Limpar Tudo: Solução de 4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em um litro de água morna. Adicione uma colher de sopa de vinagre branco, ou suco de limão, para dissolver a gordura.
  • Desentupir pia: Jogue no ralo um punhado de bicarbonato de sódio, algumas colheres de vinagre branco e água fervente.

  • Limpar forno: Misture bicarbonato de sódio, sal, água quente e vinagre, e passe com esponja. Remova com um pano.
  • Limpar vidro: Passe uma solução com água e vinagre, e depois use jornal para dar brilho.
  • Desodorizante de ambiente: 4 colheres de sopa de vinagre num pratinho colocado sob um móvel. As plantas também funcionam como ótimos purificadores do ar.
  • Para encerar: Misturar uma parte de óleo vegetal, como a linhaça, com outra parte de suco de limão ou vinagre, e aplique com uma flanela.
  • Para limpar carpete: Fazer uma solução de água com vinagre branco.

  • Para lustrar móveis: Fazer uma solução de uma parte de suco de limão e duas partes de óleo vegetal. Dê brilho com uma flanela.
  • Desinfetante sanitário: Misturar bicarbonato de sódio com vinagre.
  • Limpar prata: Mergulhar o objeto em um recipiente com água morna, uma colher de chá de bicarbonato de sódio e uma colher de sal. Dê brilho com um pano macio.

  • Limpar cobre: Esfregar uma mistura de limão e sal, lavar e secar com um pano bem limpo.
  • Limpar objetos de latão: Polir as peças com molho inglês e, para conservar o brilho, esfregar azeite de oliva.

  • Limpar fórmica: Para tirar mancha de tinta esferográfica, e deixar a fórmica limpa, esfregar com álcool ou com uma solução de água com vinagre.
  • Espantar moscas e mosquitos: Folhas de louro, eucalipto e manjericão, maceradas em água ou espalhadas pelo ambiente.
  • Evitar traças: Usar cânfora, em vez de naftalina. É tão eficiente e menos tóxica.
  • Afastar pulgas: Lavar os animais de estimação com água e sabonete (de preferência, feito com óleo de neem, que possui uma ação repelente sem ser tóxica). Enxugar. Aplicar a seguinte solução para manter as pulgas à distância: 2 colheres de sopa de alecrim fervidas em um litro de água. Espalhar também pela casa folhas de erva-de-Santa-Maria e poejo.
  • Afastar os parasitas das plantas: Colocar no liquidificador 3 cebolas, 1 cabeça de alho, 2 pimentas-malagueta e 1 colher de sabão em barra. Bater com meio litro de água e espalhar esta mistura nas plantas. Pode-se também colocar alguns dentes de alho em um pouco de água (se possível, de chuva) e deixar impregnar por cerca de dez dias. Usar, então, em um spray, para pulverizar as plantas.
  • Pasta de limpeza: Em vez de desperdiçar os restos de sabão (de preferência, biodegradável), reaproveite-os em uma excelente pasta de limpeza. Basta deixar os restos de sabão de molho em um pouco de água (o necessário para formar uma pasta) e, depois, misturar uma colher de vinagre e duas colheres de açúcar. Está pronta sua pasta de limpeza!




25.11.10

Atlas - Mar, Petróleo e Biodiversidade - Greenpeace

O Greenpeace acaba de lançar o atlas "Mar, petróleo e biodiversidade - A geografia do conflito"

O interesse pela utilização de novas áreas no litoral deverá crescer com o início da exploração do pré-sal, tornando ainda mais complicado e difícil o atendimento da recomendação do Ministério do Meio Ambiente para a criação de unidades de conservação em nossa zona marinha.

Portanto, se objetiva mostrar, por meio da representação em mapas, o conflito cada vez mais intenso que ocorre em nosso litoral entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico.

Uma maneira de despertar a consciência sobre a necessidade urgente de criar mais unidades de conservação marinhas, fundamentais para o bem estar da população brasileira.

Nossa zona costeiro-marinha, que se alonga por mais de 8, 600 km de costa e se estende por aproximadamente 4,5 milhões de quilômetros quadrados, abriga ecossistemas diversos, habitados por inúmeras espécies da flora e da fauna,muitas das quais ameaçadas de extinção.
Apesar da sua importância ecológica, atividades econômicas impactam seriamente o nosso litoral sem que sejam adotadas medidas para sua proteção.


Saiba mais:

13.11.10

MMA e Ibama classificam carros menos poluentes!

MMA e Ibama classificam carros por emissão de CO2 e poluentes.

O cidadão passa a contar com dois instrumentos para conhecer as emissões de gás carbônico e de outros poluentes por carros de passeios: a Nota Verde e o indicador de CO2 que o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama lançaram.

Por enquanto, os dados disponíveis referem-se a modelos produzidos em 2008 e podem ser acessados pelos sites do ministério (www.mma.gov.br) ou do instituto (www.ibama.gov.br). Brevemente, as mesmas informações sobre emissões dos carros fabricados em 2009 também serão divulgadas.

A Nota Verde, criada pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve/Ibama, varia numa escala de 0 a 10. Quanto maior a nota de um carro, menor o seu índice de emissão de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio. ( Clique para ampliar )



Nota Verde

Já com o indicador de CO2, o consumidor obterá informações sobre emissão de gás carbônico por quilômetro rodado pelo carro. A escala vai de 5 a 10, com uma casa decimal de precisão. Aquele que emitir menos CO2 receberá nota 10.

Faça a consulta do seu modelo aqui!

26.10.10

Folhas Artificiais - Solução em Produção Energética

A melhor solução para os problemas globais de produção de energia já foi desenvolvida, é muito eficiente e vem sendo utilizada há mais de 2 bilhões de anos: a fotossíntese.

Considerado um dos principais pesquisadores no mundo no tema da fotossíntese, Barber é membro da Royal Society of Chemistry e publicou 15 livros e mais de 500 artigos científicos sobre o assunto.

“Imitar a natureza e desenvolver catalisadores capazes de mimetizar a fotossíntese – propiciando uma fonte de energia limpa e praticamente ilimitada – não é um sonho. É uma possibilidade real, contanto que seja feito um esforço internacional multidisciplinar que reúna os cientistas mais talentosos do planeta”, disse à Agência FAPESP.


Segundo ele, uma tecnologia capaz de usar a luz do Sol com eficiência semelhante à observada nas plantas seria a solução definitiva para a questão energética. “A quantidade de radiação solar que se precipita no planeta Terra é gigantesca”, disse.

“Uma hora de luz solar equivale à totalidade da energia que utilizamos em um ano em todo o mundo. É a maior quantidade de energia disponível. Não há nada que se aproxime disso. É também uma energia que incide sobre praticamente todo o globo. É, portanto, igualmente distribuída. Aprender a usar essa energia seria um salto sem precedentes na história da humanidade”, destacou.


Desenvolver uma “folha artificial” seria, segundo ele, a melhor solução a longo prazo. A tecnologia para capturar a energia solar e transformá-la em eletricidade já é bem conhecida: a energia fotovoltaica. Mas, embora seja importante, a energia fotovoltaica não resolve o problema energético.

A energia fotovoltaica é cara para competir com os baratos combustíveis fósseis. Em segundo lugar, não é suficiente apenas a produção de eletricidade. Precisamos de combustíveis para carros e aviões. O ideal é que tenhamos combustíveis líquidos de alta densidade, como é o caso do petróleo, do gás ou até mesmo dos biocombustíveis”, afirmou.

A folha artificial, segundo Barber, é uma tecnologia que absorveria energia solar, armazenando-a em bombas químicas e produzindo combustível. “Talvez produza metanol, ou metano. Mas o importante é que teremos um combustível de alta densidade, como o petróleo, que tem uma quantidade incrível de energia armazenada em um pequeno barril”, disse.

“É muito difícil armazenar grandes quantidades de energia em baterias. Ainda não temos a tecnologia para isso. Talvez um dia tenhamos, mas, no momento, acreditamos que armazenar energia em bombas químicas, como a fotossíntese faz, é o ideal”, apontou.


Com o armazenamento em bombas químicas, a energia solar poderia ser guardada, transportada e distribuída. “Esse armazenamento se daria de uma forma mais complexa que a da energia fotovoltaica. O armazenamento é o verdadeiro desafio que temos pela frente para chegar à folha artificial”, afirmou.

“Conforme queimamos combustíveis fósseis, jogamos dióxido de carbono na atmosfera e isso é ruim para nós. Mas não e ruim para as plantas. Elas gostam de dióxido de carbono. Tanto que usamos o enriquecimento por CO2 em estufas. Então, trata-se de uma química que já existe. As plantas capturam o dióxido de carbono e o convertem novamente em combustível, em moléculas orgânicas”, disse.

A folha artificial, segundo Barber, usará energia da luz para tirar oxigênio da água. Em seguida, o oxigênio servirá para converter o dióxido de carbono novamente em um composto rico em carbono. “Mas, para conseguir isso, teremos que desenvolver a catálise química. É preciso ter uma concepção robusta, usando materiais baratos e funcionando de maneira eficiente, que permita competir com os combustíveis fósseis”, afirmou.

Fonte: Agência FAPESP (Fábio de Castro)

5.10.10

Água, Alimentação e Câncer

Filme - Nossos filhos nos acusarão (Nos enfants nous accuserons, França, 2008) - De Jean-Paul Jaud.


Se você ainda faz parte do grupo que acha que alimentos orgânicos são um “luxo desnecessário”, agora tem mais uma oportunidade de rever seus conceitos e expandir sua consciência para a importância de uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos e transgênicos.







As consequências do uso indiscriminado de pesticidas no cultivo de alimentos são retratadas no documentários francês Nos Enfants Nous Accuseront (Nossos Filhos nos Acusarão).


Sinopse:

Hoje, as crianças são as principais vitimas da ação destrutiva do homem sobre a natureza. Pesquisas mostram que 70% dos casos de câncer estão relacionados ao ambiente, dos quais 40% derivam da poluição e 30% da alimentação.

A cada ano, a incidência de câncer na infância aumenta 1,1% na França. Para mudar este quadro e salvar as crianças do futuro incerto que as espera, as iniciativas infelizmente ainda são poucas.

Mas numa pequena cidade no sul da França, o prefeito decide resistir à indústria agro-química e instituir na cantina da escola a alimentação a base de alimentos orgânicos.

Saiba mais:

4.10.10

Sacola plástica no País pode reduzir 6,7% em 2010

Consumo de sacola plástica no País deve encolher 6,7% em 2010, diz jornal do Grande ABC paulísta.

As campanhas de conscientização para o uso consciente de sacolas plásticas no varejo brasileiro, associadas à decisão de municípios e estados de restringir o uso do produto, devem levar o consumo de sacolas a encolher em 2010, pelo terceiro ano consecutivo.

De acordo com projeções dos organizadores do programa de qualidade e consumo responsável de sacolas plásticas, a demanda interna deve alcançar 14 bilhões de unidades este ano, uma retração de 6,7% em relação ao total utilizado no ano passado.

Desde o início da implantação do programa, o consumo de sacolas já caiu 2,9 bilhões de toneladas no Brasil. Caso a projeção para este ano venha a se confirmar, a retração no acumulado desde 2007 deve atingir um total de 3,9 bilhões de sacolas, o equivalente a mais de 20% do consumo reportado naquele ano (17,9 bilhões).

O programa de qualidade e consumo responsável de sacolas plásticas é uma parceria entre a indústria e o varejo, cujo principal objetivo é conscientizar o consumidor para que pratique o consumo responsável, além do descarte adequado das sacolas plásticas.

Entre as redes varejistas que participam da iniciativa estão Pão de Açúcar, Zaffari e Gbarbosa, além de dezenas de outras redes pelo Brasil. Além disso, mais de 5 mil pessoas, entre supervisores e operadores de caixa dos supermercados participantes foram treinados para orientar os consumidores sobre o uso responsável das sacolinhas.

RECICLAGEM

Além da redução no desperdício das sacolas plásticas, a iniciativa, idealizada pela INP (Nacional do Plástico), Plastivida, Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e a Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), visa também a conscientização para a importância da reutilização dessas embalagens, assim como seu descarte adequado.
O Brasil hoje tem uma taxa de reciclagem mecânica (conversão em grânulos para transformação em outro produto) dos plásticos de 22%, que cresce cerca de 13% ao ano. Ainda assim, há ociosidade na indústrias recicladoras (30%) por falta de uma coleta seletiva mais eficiente no país.

Fonte: Diário do Grande ABC

Saiba mais:

30.9.10

A Água que Bebemos - Contaminantes Emergentes

Divulgação Científica Especial FAPESP - Contaminantes Emergentes na Água de Consumo

Muitos ambientalistas da na década de 70 - 80, alertaram sobre as consequências do uso indiscriminado de substâncias químicas na agricultura, farmacologia, alimentos e dejetos do processamento industrial dos produtos que compramos e usamos.

Os Best Sellers "Primavera Silenciosa" (1962) de Rachel Carson e "O Futuro Roubado" de Theo Colborn foram o marco dos registros do que está acontecendo hoje em larga escala. Veja
documentário!



| Você sabe o que está bebendo? |

Agora a FAPESP confirma
- na íntegra:
(Por Fabio Reynol)

Durante a década de 1990, houve uma redução na população de jacarés que habitava os pântanos da Flórida, nos Estados Unidos. Ao investigar o problema, cientistas perceberam que os machos da espécie tinham pênis menores do que o normal, além de apresentar baixos índices do hormônio masculino testosterona.

Os estudos verificaram que as mudanças hormonais que estavam alterando o fenótipo dos animais e prejudicando sua reprodução foram desencadeadas por pesticidas clorados empregados em plantações naquela região.

Esses produtos químicos eram aplicados de acordo com a legislação norte-americana, a qual estabelecia limites máximos baseados em sua toxicidade, mas não considerava a alteração hormonal que eles provocavam, simplesmente porque os efeitos não eram conhecidos.

Assim como os pântanos da Flórida, corpos d’água de vários pontos do planeta estão sendo contaminados com diferentes coquetéis que podem conter princípios ativos de medicamentos, componentes de plásticos, hormônios naturais e artificiais, antibióticos, defensivos agrícolas e muitos outros em quantidades e proporções diversas e com efeitos desconhecidos para os animais aquáticos e também para pessoas que consomem essas águas.

“Em algumas dessas áreas, meninas estão menstruando cada vez mais cedo e, nos homens, o número de espermatozoides despencou nos últimos 50 anos. Esses são alguns problemas cujos motivos ninguém conseguiu explicar até agora e que podem estar relacionados a produtos presentes na água que bagunçam o ciclo hormonal”, disse Wilson Jardim, professor titular do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


O pesquisador conta que esses contaminantes, chamados emergentes, podem estar por trás de vários outros efeitos relacionados tanto à saúde humana como aos ecossistemas aquáticos.


“Como não são aplicados métodos de tratamento que retirem esses contaminantes, as cidades que ficam à jusante de um rio bebem o esgoto das que ficam à montante”, alertou o pesquisador que coordena o Projeto Temático “Ocorrência e atividade estrogênica de interferentes endócrinos em água para consumo humano e em mananciais do Estado de São Paulo”, apoiado pela FAPESP.

O aumento no consumo de cosméticos, de artigos de limpeza e de medicamentos tem piorado a situação, de acordo com o pesquisador, cujo grupo encontrou diversos tipos de produtos em amostras de água retirada de rios no Estado de São Paulo. O antiinflamatório diclofenaco, o analgésico ácido acetilsalicílico e o bactericida triclosan, empregado em enxaguatórios bucais, são apenas alguns exemplos.

A esses se soma uma crescente coleção de cosméticos que engorda o lixo químico que vai parar nos cursos d’água sem receber tratamento algum. “Estima-se que uma pessoa utilize, em média, dez produtos cosméticos e de higiene todos os dias antes mesmo de sair de casa”, disse Jardim.


Peixes feminilizados


Uma das primeiras cidades a enfrentar esse tipo de contaminação foi Las Vegas, nos Estados Unidos. Em meio a um deserto, o município depende de uma grande quantidade de água retirada do lago Mead, o qual também recebe o esgoto da cidade.

Apesar de contar com um bom tratamento de esgoto, a água da cidade acabou provocando alterações hormonais nas comunidades de animais aquáticos do lago, com algumas espécies de peixes tendo apresentado altos índices de feminilização. Universidades e concessionárias de água se uniram para estudar o problema e chegaram à conclusão de que o esgoto precisava de melhor tratamento.

Alterações como o odor na água são indicadores de contaminantes como o bisfenol A, produto que está presente em diversos tipos de plásticos e que pode afetar a fertilidade, de acordo com pesquisas feitas com ratos no Instituto de Biociências do campus de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Jardim alerta que o bisfenol A é um interferente endócrino comprovado que afeta especialmente organismos em formação, o que o torna perigoso no desenvolvimento endócrino das crianças. Além dele, a equipe da Unicamp também identificou atrazina, um pesticida utilizado na agricultura.

Não apenas produtos que alteram a produção hormonal foram detectados na pesquisa, há ainda outros que afetam o ambiente e têm efeitos desconhecidos no consumo humano. Um deles é o triclosan, bactericida empregado em enxaguatórios bucais cuja capacidade biocida aumenta sob o efeito dos raios solares.

Se o efeito individual de cada um desses produtos é perigoso, pouco se sabe sobre os resultados de misturas entre eles.
A interação entre diferentes químicos em proporções e quantidades inconstantes e reunidos ao acaso produz novos compostos dos quais pouco se conhecem os efeitos.


Superbactérias

Outra preocupação do pesquisador é a presença de antibióticos nas águas dos rios.

A parte da análise ficou por conta do doutorando Marco Locatelli, que identificou concentrações de cefalexina, ciprofloxacina, amoxicilina e trimetrotrin em amostras da água do Atibaia.

A automedicação e o consumo exacerbado desse tipo de medicamento foram apontados por Jardim como as principais causas dessa contaminação que apresenta como risco maior o desenvolvimento de “superbactérias”, microrganismos muito resistentes à ação desses antibióticos.

O professor da Unicamp reforça a gravidade da questão da água, uma vez que pode afetar de inúmeras maneiras a saúde da população e o meio ambiente. “Isso já deve estar ocorrendo de forma silenciosa e não está recebendo a devida atenção”, alertou.

Fonte: FAPESP

29.9.10

Flora - Uma a cada Cinco Espécies em Risco de Extinção

Divulgação Científica - Ameaça global

As plantas são tão ameaçadas pelo risco de extinção como os mamíferos, de acordo com uma análise global realizada por instituições europeias.


| Pense Verde - Plante Árvores |



O estudo revelou que uma em cada cinco espécies de plantas no mundo corre risco de extinção.


A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção, com os resultados da análise realizada pelo Royal Botanic Gardens de Kew e pelo Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido, e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), foi divulgada nesta terça-feira (28/9), na capital inglesa.



O estudo, considerado uma das principais bases para a conservação, revelou a verdadeira extensão da ameaça às plantas do mundo, estimadas em cerca de 380 mil espécies.



Cientistas das três instituições realizaram avaliações a partir de uma amostra representativa de plantas de todo o mundo, em resposta ao Ano Internacional da Biodiversidade das Nações Unidas e às Metas de Biodiversidade – 2010.



Os resultados anunciados deverão ser considerados na Cúpula da Biodiversidade das Nações Unidas, que reunirá governos em meados de outubro em Nagoia, no Japão, com o objetivo de estabelecer novas metas.



Segundo Hopper, existem questões cruciais para serem respondidas, como qual a velocidade e a causa da perda de espécies e o que pode ser feito com relação a isso.



O cientista acrescentou que as Metas de Biodiversidade para 2020, que serão discutidas em Nagoia, são ambiciosas. Mas um aumento de escala nos esforços se faz necessário em um momento de perda pronunciada da biodiversidade.


“As plantas são o fundamento da biodiversidade e sua relevância para as incertezas climáticas, econômicas e políticas tem sido negligenciada por muito tempo”, afirmou.



“Não podemos ficar de braços cruzados olhando as espécies vegetais desaparecer – as plantas são a base de toda a vida na Terra, fornecendo ar limpo, água, comida e combustível. A vida de todo animal e ave depende delas, assim como a nossa. Obter as ferramentas e o conhecimento necessários para reverter a perda de biodiversidade é agora mais importante que nunca. A Lista Vermelha dá essa ferramenta aos cientistas e conservacionistas”, destacou.


Alguns dos dados revelados pelo estudo:

  • Plantas são mais ameaçadas que aves, tão ameaçadas como mamíferos e menos ameaçadas que anfíbios e corais.

  • Gimnospermas – o grupo vegetal que inclui as coníferas – são o grupo mais ameaçado.

  • O habitat mais ameaçado são as florestas tropicais, como a Amazônia.

  • A maior parte das plantas ameaçadas é encontrada nos trópicos.

  • O processo mais ameaçador é a perda de habitat induzida pelo homem, em especial a conversão de habitats naturais para uso da agricultura.

  • Cerca de um terço das espécies (33%) da amostra é conhecida em grau insuficiente para permitir uma avaliação de conservação. Isso demonstra a escala da tarefa de conservação que será enfrentada por botânicos e cientistas – muitas plantas são tão pouco conhecidas que não é possível saber se estão ou não em perigo.

  • De quase 4 mil espécies que foram cuidadosamente avaliadas, mais de um quinto (22%) foi classificado como ameaçado.
Fonte: FAPESP / kew.org

Saiba mais:

28.9.10

Hibribus - Ônibus Ecológico em Funcionamento

Um ônibus híbrido, que funciona com um motor elétrico e outro movido a diesel, deve começar a circular em Curitiba, em fase de testes, na segunda-feira (27).

Ainda segundo a prefeitura, o período de testes do ônibus deve durar três semanas. Além de Curitiba, o veículo também está sendo testado em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A previsão é de que o “ônibus ecológico” inicie suas viagens às 5h12, no Capão Raso, e seja recolhido às 15h47, para avaliações. O ônibus deve rodar 205 quilômetros por dia.

Percepção dos usuários:

A estudante Luana Gruba, que embarcou no terminal Campina do Siqueira para ir até o Pilarzinho, também aprovou o Hibribus. "É silencioso e muito confortável, parece que também anda com mais suavidade", disse.

A mesma opinião tem o cobrador Adilson Lima. "Nessa primeira viagem já deu pra perceber que o ônibus é mais silencioso e confortável. Os passageiros estão gostando muito", destacou Lima.


No sistema híbrido, segundo a prefeitura, o motor elétrico é usado para arrancar o ônibus e chegar a uma velocidade de 20 km/h. Depois, entra em ação o motor a diesel. A energia gerada pelas freadas deve recarregar as baterias do ônibus e, enquanto ele estiver parado, o motor a diesel fica desligado. Estima-se que a emissão de poluentes do ônibus híbrido seja 50% menor do que nos ônibus comuns.

Fonte: curitiba.pr.gov.br

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